Em Jaraguá, dupla é presa suspeita de tentar subornar delegado para não ser investigada por estelionato
Dois homens foram presos suspeitos de oferecer suborno a um delegado para não serem investigados por estelionato em Jaraguá. Os dois tinham sido detidos com vários cartões bancários em nome de outras pessoas. A Polícia Civil (PC) acredita que eles tentariam aplicar golpes em clientes da agência.
José Roberto Carlos da Silva e Luiz José da Silva Neto nasceram no Ceará, mas moram em Brasília (DF). Eles contaram que chegaram em Jaraguá no sábado (15), mesmo dia em que foram presos. Eles não apresentaram advogado de defesa até o momento, conforme a PC.
Os policiais receberam uma denúncia, encontraram os dois em atitudes na porta de uma das agências e foram detidos. “De forma inusitada, eles insistiam em falar com a autoridade policial. Os policiais entraram em contato comigo, eu compareci à delegacia, eles adentraram e ofereceram R$ 10 mil para que não fosse lavrado o procedimento. Imediatamente demos voz de prisão por corrupção ativa”, disse o delegado Glênio Alves.
A PC realizou um vídeo que mostra os dois sentados em um sofá na sala do delegado. Luiz José da Silva começa a conversa: “A gente foi pego ali, mas se tivesse como a gente ajeitar, resolver sem precisar de advogado, resolver entre a gente mesmo”.
Na sequência, José Roberto explica: “Uma comparação: se fosse gastar com advogado, arbitrar uma fiança, talvez fosse uma despesa de uns R$ 10 mil, talvez. Aí, para ficar um negócio entre a gente, para não precisar de um advogado, para não ter procedimento”.
Após o oferecimento do suborno, o delegado dá voz de prisão aos dois e chama um policial que estava do lado de fora e manda que eles sejam algemados. “Vocês estão presos por corrupção ativa. Vocês respeitem a Polícia Civil do Estado de Goiás, aqui não tem ninguém corrupto, vagabundo”, afirmou o delegado no vídeo.
Além do crime em flagrante, os dois vão ser investigados ainda por estelionato. Eles foram encaminhados para a Unidade Prisional de Jaraguá.
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PLANTÃO POLICIAL
PC conclui investigação de crime ambiental que levou à morte de peixes em Crixás
No curso da investigação, a PC indiciou a mineradora de ouro que atua na região como responsável pela poluição que deu causa à morte dos peixes.
A Polícia Civil (PC) através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), concluiu investigação relativa à mortandade de peixes no Rio Vermelho, na região do município de Crixás no Vale do São Patrício, ocorrido no dia 29 de maio de 2022.
No curso da investigação, a PC indiciou a mineradora de ouro que atua na região como responsável pela poluição que deu causa à morte dos peixes.
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