Emater de Minas Gerais transforma paisagens degradadas na Zona da Mata

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A Emater-MG, por meio de seu projeto de Agricultura Sustentável nas Matas de Minas Gerais (Solo e Água), tem se destacado na recuperação de solos na Zona da Mata. Recentemente, na cidade de Bicas, um sítio antes infestado por cupinzeiros e com uma grama rala foi transformado em uma pastagem renovada, graças aos esforços da equipe técnica.

O projeto, implementado pelas unidades regionais da Emater-MG, abrange 161 municípios e tem como objetivo principal melhorar a conservação dos recursos naturais da região. Através de ações como essa, busca-se incentivar práticas sustentáveis e responsáveis na gestão das propriedades agrícolas.

No caso específico do sítio de Aluízio Heleno Ribeiro, localizado em Bicas, a Emater-MG coordenou a recuperação de uma área de pastagem completamente degradada. Apesar dos desafios, como o solo em péssimas condições e a presença abundante de formigas e cupinzeiros, a equipe técnica conseguiu reverter a situação.

Por meio de análises detalhadas do solo e da aplicação de técnicas específicas, como o controle de pragas e a incorporação de calcário, a área foi preparada para receber novas sementes de braquiária. Com o apoio financeiro do filho do produtor e a colaboração da prefeitura, que disponibilizou um trator, o projeto pôde ser realizado com sucesso.

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Agora, o sítio de Aluízio exibe pastagens exuberantes e saudáveis, permitindo o pastoreio do gado e garantindo a produção de leite para a família. O sucesso desse projeto serve de exemplo para outras propriedades da região, incentivando a adoção de práticas sustentáveis e contribuindo para a preservação do meio ambiente. Com iniciativas como essa, a Emater-MG demonstra seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida no campo.

Com informações da Assessoria de Comunicação – Emater-MG

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

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As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

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A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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