Agronegócio

Emater Goiás e ABCZ realizam edição da feira Pró-Genética em Uruana

Evento leva informações sobre novas tecnologias a pecuaristas.

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O Governo de Goiás, por meio da Emater Goiás, realizará mais uma edição da feira do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino Brasileiro (Pró-Genética) em Uruana, no dia 31 de agosto. O evento, com realização da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), será no Recinto de Leilões Beira da Mata, a partir das 8h.

O programa Pró-Genética visa aumentar a produção de carne e leite em Goiás, beneficiando pequenas e médias propriedades rurais. A feira oferece touros PO com registro genealógico e exame andrológico positivos, promovendo o melhoramento genético dos rebanhos e aumentando a renda dos produtores locais.

“A feira pretende atrair um grande público para impulsionar o desenvolvimento e o melhoramento da pecuária no Vale do São Patrício. O evento também facilita o acesso do produtor rural a animais geneticamente melhorados”, avalia Diego Alves, coordenador regional da Emater.

O evento contará com seminários com temas como educação sanitária e vantagens dos touros geneticamente aprimorados. Além disso, o zootecnista e especialista em pastagens da Emater Goiás, Fernando Coelho, ministrará um painel sobre o manejo correto de pastagem. Pecuaristas que desejarem participar com seus animais devem buscar mais informações no site da ABCZ.

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Relevância

A feira também possui grande relevância para o Estado de Goiás, uma vez que é certificado que os touros PO comercializados possuem registro definitivo, exames andrológicos que atestam a qualidade de reprodução desses animais, com uma vida útil benéfica aos produtores que os adquirem e exames negativos para doenças como brucelose e tuberculose, assegurando assim a qualidade genética no rebanho do Estado.

Cerca de 75% da herança genética do rebanho ocorre via touro, uma vez que deixam mais descendentes que a fêmea. Sendo assim, o touro é a ferramenta chave para promover o melhoramento genético e possui uma excelente qualidade de reprodução. Como o programa prevê uma melhora na produção de carne e de leite, são oferecidas raças especializadas em cada tipo. Há também a oferta raças de dupla aptidão, sendo ainda mais benéfico aos pequenos e médios produtores rurais de Goiás.

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

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As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

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A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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