Entenda as recomendações para o uso de máscaras por crianças
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), divulgaram orientações sobre o uso de máscaras em crianças. As especificações foram para diferentes faixas etárias. Segundo a OMS, crianças de até cinco anos de idade, ou com alguma condição especifica de saúde, não devem ser obrigadas a usar máscara, exceto se houver aproximação física de pessoas que estão no grupo de risco, pois a máscara protege o outro. Ainda de acordo com a Organização, o uso dos equipamentos de proteção facial por crianças entre seis e 11 anos dependem de uma série de fatores, como a taxa de disseminação do vírus na região e a presença de um adulto para supervisionar o uso adequado da máscara. Já as crianças com 12 anos de idade, ou mais, devem usar a máscara para ajudar a combater a disseminação do novo coronavírus. Para a coordenadora do departamento de comunicação da Sociedade Goiana de Pediatria (SGP), Mirna de Souza, o fato da OMS divulgar o documento, reforçando que não há obrigatoriedade do uso de máscaras para crianças até 12 anos, não significa que as elas não possam usar a proteção facial. “É preciso entender especificamente o que significa as orientações de uso por faixa etária”, afirmou. A médica explicou que a OMS avaliou que os risco e benefícios, do uso dessa proteção nas crianças, são diferentes em cada faixa etária. Segundo ela há um consenso que abaixo dos dois anos de idade o uso desse equipamento gera mais riscos e por isso deve ser evitado. Sobre as faixas etárias de dois a cinco anos e de seis a 11, Mirna de Souza esclareceu que esses grupos não estão proibidos de usar a máscara, apenas não há uma obrigatoriedade. Ainda segundo ela, em algumas situações as crianças devem usar a proteção, como por exemplo, se estiverem no mesmo ambiente de pessoas que são vulneráveis a Covid-19. “É importante ressaltar que sempre será necessário que o uso da máscara, nas crianças, seja supervisionado por um adulto, tanto para colocar quanto para retirar. Os pequenos não têm maturidade para utilizar esse utensilio de proteção de forma correta sozinhos, os mais novos, podem até mastiga-las, isso pode gerar maior riscos de contaminação”, explicou Mirna de Souza. Supervisão dos pais A coordenadora ressaltou que é indispensável a presença de um adulto para o uso eficaz da máscara nas crianças. “É preciso ensinar a forma correta de colocar e retirar o protetor facial, mas os pais, além de supervisionar, precisam dar o exemplo, pois é assim que elas aprendem de verdade”, explicou. Para a especialista o mais recomendado é que até os 12 anos, seja priorizado outras medidas para a prevenção do coronavírus. “Alternativas como o distanciamento social e medidas de higienização das mãos devem ser adotadas pelos pais e não apenas o uso das máscaras”, pontuou a médica.
Máscaras
As máscaras devem cobrir nariz, boca e queixo e ficar no rosto de forma confortável para não machucar a orelha e a cabeça. “Um problema que temos enfrentado com as máscaras infantis é que, por muitas vezes, elas são muito pequenas e as crianças ficam sofrendo”, disse a doutora Mirna de Souza, que ressaltou que a proteção impende a transmissão de agentes infecciosos de quem as usa. De acordo com a médica é importante manter os cuidados com as máscaras das crianças. “Uma criança com salivação excessiva precisa trocar a máscara com uma maior frequência, pois é necessário fazer a mudança sempre que ela estiver úmida”, afirmou. Palloma Rabêllo/Sagres de Comunicação
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SAÚDE
Prioridade na Saúde Preventiva de Meninos
De autoria do deputado federal Zacharias Calil, a Lei 14.694/2023 ressalta os cuidados com a saúde de meninos até 15 anos.
O Novembrinho Azul tem por objetivo a conscientização sobre exames preventivos e cuidados com a saúde de meninos até 15 anos. De autoria do deputado federal Dr. Zacharias Calil (UB), a Lei 14.694/2023 ressalta a importância de promover a prevenção e atenção aos principais sinais, como quadros de dor, aumento testicular e incentivar a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV).
Presidente de duas frentes parlamentares no Congresso Nacional, a da Primeira Infância e da Saúde, Zacharias Calil destacou que a mobilização ocorreu aproveitando a visibilidade do mês mundial de combate ao câncer de próstata, para poder discutir e tomar medidas para cuidar da saúde, também de meninos.
“É muito importante chamarmos a atenção da sociedade, dos pais, para que procurem um médico e sejam tratados de uma maneira adequada das patalogias das crianças do sexo masculino. Além disso, também queremos chamar a atenção para doenças como fimose, hipospádia, hérnia inguinal, distopia testicular, disfunção urinária, varicocele e câncer de escroto”, avaliou.
O Ministério da Saúde determina que a vacinação contra o HPV aconteça com meninos de 9 a 15 anos de idade. Além de esclarecer para os pais e para as crianças a importância dessas medidas, o Novembrinho Azul também estabelece a formação dos profissionais de saúde para que lidem com meninos desta faixa etária e destacam a urgência de tratamentos preventivos para evitar tais doenças na vida adulta.
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