Entidades elogiam decisão do Copom de manter a Selic

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A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), disse, em nota, que a manutenção da taxa básica de juros da economia (Selic) em 2% vai na direção correta. Segundo a entidade, existe um alto nível de ociosidade na economia e uma expectativa de inflação bem comportada, mesmo diante do aumento recente no preço dos alimentos.

Nesta quarta-feira (16), o Comitê de Política Monetárias (Copom) do Banco Central, depois de um longo período de redução, decidiu manter a taxa básica de juros no atual patamar de 2% ao ano. 

A entidade informou, na nota, que o desequilíbrio fiscal é fator de risco relevante para manutenção desse ambiente de inflação e juros baixos nos próximos anos e que as reformas estruturais são ainda mais importantes neste momento. O setor público só conseguirá cumprir com suas funções básicas se houver uma reestruturação no seu orçamento.

“Por isso, a Firjan reitera a urgência na aprovação das reformas, como a tributária e a administrativa, e da PEC emergencial. Caso contrário, além de baixo crescimento e elevado desemprego, teremos que voltar a conviver com alta taxa de juros”, diz a nota.

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também divulgou nota em que afirma que considera acertada a decisão do Copom de manter em 2% a Selic. 

De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a Selic encontra-se em um patamar que incentiva o financiamento da produção e do investimento. “Os juros baixos têm contribuído, ao lado dos programas emergenciais de crédito, para a queda no custo do crédito neste momento de intensa necessidade de financiamento das empresas para a manutenção dos empregos, para o pagamento de despesas fixas e para a retomada das atividades”, disse Andrade.

Segundo a CNI, mesmo com a recente elevação dos índices de preços ao produtor, não há expectativa de aceleração dos preços de bens e serviços, medida pelo IPCA, que possa ameaçar o cumprimento da meta de inflação para 2020, de 4% ao ano.

Edição: Fábio Massalli

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ECONOMIA

Julho terá bandeira amarela na conta de luz, define Aneel

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a conta de luz terá acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos no mês de julho. A cobrança adicional vai ocorrer por causa do acionamento da bandeira tarifária amarela.

Segundo a agência, a previsão de chuva abaixo de média e a expectativa de aumento do consumo de energia justificam a tarifa extra. O alerta foi publicado na sexta-feira (28).

“Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Ao todo, foram 26 meses com bandeira verde. Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas”, afirmou a Aneel.

A previsão de escassez de chuvas e as temperaturas mais altas no país aumentam os custos de operação do sistema de geração de energia das hidrelétricas. Dessa forma, é necessário acionar as usinas termelétricas, que possuem custo maior.

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Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia.

As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, o menor.

Fonte: EBC Economia

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