Justiça

Estrela do Norte: Assassinato de ex-prefeito rende 14 anos de prisão para mulher que era primeira-dama em 2015

A condenada Elaine Cristina Vaz, poderá recorrer da sentença em liberdade pela participação na morte de Curica. O Político foi flagrado em motel de Mara Rosa com cunhada do então prefeito de Estrela do Norte, que segue foragido até o momento.

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A vítima foi assassinada no pátio de motel de Mara Rosa há quase 8 anos. O crime foi registrado por câmeras de segurança. Foto:

Elaine Cristina Vaz que foi ex-primeira-dama de Estrela do Norte, foi condenada pelo Poder Judiciário de Mara Rosa a 14 anos e meio de prisão na última terça-feira (26) por seu envolvimento no assassinato do ex-prefeito Geraldo Nicolau Filho, o popular Curica, em 1º de outubro de 2015.

Geraldo Nicolau Filho, o popular Curica, foi morto em 1º de outubro de 2015.

Conforme a denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), Elaine delatou ao esposo e então prefeito Wellington José de Almeida, o Eltinho, que Anésia Xavier Peres mantinha uma relação extraconjugal com Curica, que administrou a cidade entre 2001 e 2008.

Anésia era esposa do então secretário de Saúde de Estrela do Norte, Trajano José de Almeida, irmão de Eltinho. Eles moravam na mesma casa que Eltinho e Elaine.

Trajano e Anésia, no entanto, eram amigos de longa data de Curica e de sua esposa, a também ex-primeira-dama Lucivânia Lúcia de Andrade Nicolau, que se suicidou em 2021.

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No dia do crime, Anésia foi vista pelo filho adolescente do então prefeito Eltinho entrando no carro de Curica. O “casal” seguiu para um motel na zona rural de Mara Rosa, a 32 quilômetros de Estrela do Norte.

Em decorrência disso, Elaine – a então primeira-dama de Estrela – pediu que Renata Pereira Rezende – tesoureira do Poder Executivo à época – fosse até o motel para confirmar a informação. Com a certeza dada pela então primeira-dama, Eltinho e um outro irmão – Waldivino José de Almeida – se dirigiram ao motel.

Na ocasião, a Polícia Civil apurou que Renata, Eltinho e Waldivino alugaram um quarto no motel, próximo da suíte onde Anésia estava com Curica.

Os amantes, então, foram surpreendidos pelo então prefeito, por seu irmão e pela então primeira-dama, condenada no julgamento da última terça-feira.

Eltinho e Waldivino estavam armados, enquanto Elaine estava afastada para filmar o adultério entre Anésia e Curica. Waldivino teria entrado em luta corporal com o ex-prefeito: Curica foi imobilizado e acabou sendo baleado à queima roupa pelo então prefeito de Estrela do Norte.

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Waldivino também efetuou disparos e Curica teve morte instantânea, no estacionamento do motel.

Processo desmembrado

A ex-primeira dama de Estrela do Norte foi a segunda pessoa a ser condenada na ação penal movida pelo MP em desfavor dos acusados.

Waldivino foi condenado a 20 anos de prisão, em 2021. Renata e Eltinho ainda aguardam julgamento: o ex-prefeito está foragido há quase 8 anos, desde o cometimento do crime.

A defesa de Elaine requereu, no julgamento que ela fosse absolvida por falta de provas.

No entanto, o Ministério Público de Mara Rosa sustentou a acusação de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe [a vingança pelo adultério praticado por Anésia com Curica]; e pelo fato de o assassinato ter sido cometido mediante recurso que impossibilitou a vítima de se defender.

Apesar da pena aplicada, o Poder Judiciário concedeu à ex-primeira-dama de Estrela do Norte o direito de recorrer da sentença em liberdade.

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JUDICIÁRIO

Após ação do MP, Vigilância Sanitária autua empresa responsável por alimentar presos em unidades prisionais

Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.

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Após ação do MP, Vigilância Sanitária autua empresa responsável por alimentar presos em unidades prisionais. Foto: Gláucio Dettmar/CNJ

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), em uma ação conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal de Rio Verde, realizou, na última sexta-feira (28), uma inspeção surpresa na empresa Soluções Serviços, responsável pelo fornecimento de alimentação para os presos das unidades prisionais de Jataí, Rio Verde, Quirinópolis, Acreúna e Santa Helena de Goiás. A ação foi em decorrência do recebimento de diversas reclamações sobre a qualidade das refeições fornecidas.

De acordo com o promotor de Justiça Bernardo Morais Cavalcanti, titular da 12ª Promotoria de Rio Verde, durante a inspeção os fiscais da Vigilância Sanitária identificaram diversas irregularidades no local, o que levou à lavratura de um auto de infração. Na ocasião, foram constatados diversos problemas estruturais, de limpeza, na qualificação da equipe e na organização dos fluxos operacionais da empresa, tendo as inconformidades documentadas através meio de registros fotográficos.

O promotor esclareceu também, que em decorrência da gravidade dos problemas encontrados, os proprietários da empresa serão intimados a adotar providências imediatas para sanar as irregularidades encontradas e caso as exigências não sejam cumpridas, há risco de interdição do estabelecimento, que se encontra com alvará sanitário vencido.

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A Vigilância Sanitária está dando prosseguimento ao auto de infração e novas visitas surpresa serão realizadas para fiscalizar o cumprimento das determinações.

Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.

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