Estudo revela que as mulheres dirigem melhor que os homens
Na guerra dos sexos, uma das questões que sempre foram discutidas entre homens e mulheres é sobre quem dirige melhor. A cultura machista na qual vivemos sempre afirmou que as mulheres pilotam bem um fogão, já o carro.
Com o passar dos tempos, é cada vez mais comum mulheres ao volante. Retrato da correria do dia a dia, efeito da vida contemporânea. Hoje, as mulheres ocupam cargos importantes e ainda precisam se desdobrar entre a casa, a família e o trabalho.
Além disso, o desenvolvimento das cidades aumentou a necessidade de veículos nas ruas, uma vez que o número de trabalhadores também cresceu, assim como a rotatividade de pessoas nos meios de transportes coletivos.
Desta forma, ter um carro hoje já não é mais visto como objeto de luxo, mas de necessidade. Juntando esses fatores, não seria ousado afirmar que a incidência de mulheres que dirigem atualmente se equipara a dos homens.
Mulheres ao volante
Na pesquisada realizada pela Privilege, uma seguradora do Reino Unido, a superação feminina foi detectada nos testes realizados dentro dos veículos e quando observadas suas ações no Hyde Park Corner, um dos cruzamento mais movimentados.
Um total de 50 motoristas foi testado ao volante, enquanto que 200 foram assistidos no cruzamento. O estudo analisou 14 aspectos diferentes de condução. As mulheres marcaram 23,6 pontos de um total possível de 30, já os homens totalizaram apenas 19,8 pontos.
O resultado foi publicado no The Telegraph e apontou que enquanto 28% das mulheres acreditavam dirigir melhor que os homens, somente 13% deles achavam que elas eram superiores por trás dos volantes.
Além disso, os condutores se distinguiam de suas habilidades reais. Por exemplo, quando questionados a respeito da velocidade apropriada para determinada situação, 84% dos homens afirmaram respeitar, sendo que apenas 64% o faziam.
Outro ponto observado foi que mais da metade dos homens aceleraram quando o sinal está amarelo. Por outro lado, apenas 14% das mulheres fizeram o mesmo. Para finalizar, no quesito cortesia nas estradas elas lideraram com percentual de 39% contra 28% dos homens.
Dados:
– 85% das mulheres paravam em segurança quando a luz do semáforo mudava. Apenas 44% dos homens faziam o mesmo;
– 27% dos homens dirigiram muito próximos a um veículo da frente, enquanto que somente 4% das mulheres fizeram o mesmo;
– a maioria das mulheres não se dá conta de que são boas ao volante. Somente 28% delas demonstraram confiança em responder a pesquisa. Por outro lado, apenas 13% dos homens entrevistados se disseram menos eficientes ao volante quando comparados a uma mulher.
Com informações de Na Telinha
Cultura
Abertas inscrições para Conferência Goiás de Preservação Audiovisual
Evento é gratuito e será realizado em setembro, na Vila Cultural Cora Coralina, com a participação de cineastas e pesquisadores convidados de Goiás, Distrito Federal, Ceará e Rio de Janeiro.
A 1ª Conferência Goiás de Preservação Audiovisual será realizada na Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), nos dias 11 e 12 de setembro, na Sala Multimídias João Bennio – com capacidade para 50 pessoas. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas já podem ser feitas pelo link https://abre.go.gov.br/eeb5bd0.
Com o objetivo principal de debater a importância da preservação de filmes e obras em vídeo que fazem parte do patrimônio cultural do estado de Goiás, o projeto conta com apoio financeiro da Lei Federal Paulo Gustavo, operacionalizada pelo Governo de Goiás, via Secult Goiás, e pelo município de Goiânia.
Serão dois dias de programação, nos quais o público terá acesso a filmes dos anos 2000 que passaram pelo processo de digitalização, como “Watáu”, de Débora Torres; “Espreita”, de Eládio Garcia; “Anjo Alecrim”, de Viviane Louise; e o “O Filme que nunca existiu”, de Sérgio Valério.
Além destas obras e seus diretores, também foram convidados profissionais, estudiosos e técnicos em preservação audiovisual de vários estados brasileiros, que falarão sobre preservação do patrimônio audiovisual nacional, incluindo os diversos suportes de preservação e a necessidade e possibilidade de formação de profissionais habilitados para este trabalho. Realizadores, produtores, diretores, docentes e pesquisadores também estarão presentes, para compartilhar conhecimentos e experiências sobre o tema.
As mesas e debates tratarão conteúdos tanto no plano teórico quanto no plano técnico. Um dos organizadores da conferência e integrante da Comissão Científica do evento, Lucas dos Reis comenta que a expectativa é que nesta 1ª edição, se inicie debate em torno da temática que dá nome à iniciativa e que seja promovida a preservação dos documentos e da memória goiana. “A preservação audiovisual é fundamental para conservar a memória e a cultura de um estado. Para pensar a produção fílmica do estado de Goiás e compreender melhor os modos de vida que deram origem ao que somos hoje, manter os filmes circulando é fundamental. Dessa maneira, surge a Conferência Goiás de Preservação Audiovisual”, reforça.
Uma parte da Conferência também será reservada para uma reunião da Rede Universitária de Acervos Audiovisuais – RUAAv, um espaço de troca e discussão sobre preservação audiovisual no âmbito das universidades, particularmente dos cursos de cinema, artes e comunicação.
Palestrantes de GO, DF, CE e RJ
Os palestrantes são profissionais e estudiosos como:
Pedro Augusto Diniz, cineasta documentarista, professor de cinema do IFG e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás;
Lucius Fabius Ben Jah Jacob Gomes, historiador que em seu doutorado pesquisa a história urbana e cotidiana da periferia de Goiânia;
Joice Scavone, doutora em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora na Universidade de Fortaleza, que já foi consultora do Brazilian Film and Video Preservation Project;
Fábio Vellozo, que é pesquisador, documentarista e preservador audiovisual, formado em Engenharia Química pela UFRJ, e ex-Coordenador de Pesquisa e Documentação da Cinemateca do MAM-RJ;
Rafael de Luna Freire, professor e coordenador do Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual da UFF;
Pablo Gonçalo, professor da UnB e autor de livros sobre a história dos roteiros no cinema.
Comissão organizadora
Geórgia Cynara, além de jornalista, Geórgia é pós-doutora em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). A professora e pesquisadora integra o Conselho Deliberativo (2023-2025) da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Socine), tendo sido uma das coordenadoras (2020-2022) do Seminário Temático Estilo e Som no Audiovisual da mesma entidade;
Lucas dos Reis Tiago Pereira é mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense e graduado em Cinema – Licenciatura pela mesma instituição. Atualmente é membro do coletivo Aeroplano de educação audiovisual. Foi tutor do curso de Cinema – Licenciatura entre 2019-2021 e professor de História do Cinema Brasileiro no COART/UERJ, além de ter atuado como professor na Escola SESC de Ensino Médio nas disciplinas de Cineclube e Produção Fílmica;
Heloísa Esser dos Reis é arquivista graduada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestra em Tecnologia pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ). Diretora da Arquiviva – Gestão, Cultura e Arquivo, consultora para arquivos públicos e privados. Presidenta da Associação de Arquivologia do Estado de Goiás. Participa do FNArq e do FEDPCB;
Zenia Souza e Silva, acadêmica de Arquivologia pela Uniasselvi. Atua como primeira secretária na Associação de Arquivologia de Goiás e colabora com o Arquivo Lésbico Brasileiro.
Serviço:
Conferência Goiás de Preservação Audiovisual
Data: Quarta e quinta-feira (11 e 12/09/2024)
Horários:
11/09 – das 18h30 às 22h
12/09 – das 8h30 às 19h
Local: Vila Cultural Cora Coralina – Auditório João Bennio (Rua 23 c/ Rua 03, Quadra 67, Setor Central)
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