Ex-presidente do Senado é internado com fortes dores abdominais

O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi internado hoje (6) com fortes dores na região do abdômen. A informação foi dada pela sua assessoria. O ex-presidente do Senado deu entrada em um hospital em Brasília, mas os médicos decidiram por sua transferência para São Paulo.
“A assessoria de imprensa do senador Davi Alcolumbre informa que nesta sexta-feira (6) o Senador deu entrada em um hospital de Brasília com fortes dores abdominais e por recomendação médica está sendo transferido para São Paulo, onde será assistido pela equipe médica coordenada pela Dra. Ludhmila Hajjar”, afirmou a assessoria do senador, em nota.
Alcolumbre foi presidente da Casa entre fevereiro de 2019 e fevereiro de 2022. Atualmente é presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Edição: Valéria Aguiar


POLÍTICA NACIONAL
Projeto prevê garantia para obra executada com recurso de emenda parlamentar

O Projeto de Lei 4279/24, em análise na Câmara dos Deputados, exige que as obras e os serviços de engenharia executados com recursos de emendas parlamentares possuam instrumentos de mitigação de riscos, como seguro-garantia ou fiança bancária.
O intuito do projeto é garantir que as obrigações contratuais sejam cumpridas pelos responsáveis pela obra, evitando obras inacabadas.
Conforme o texto, a garantia servirá para cobrir danos relacionados à obra, como acidentes, e ainda danos por descumprimento de cláusulas contratuais. O edital deverá prever o tipo de instrumento que poderá ser contratado, podendo ser:
- caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública;
- apólices de seguro;
- fiança bancária; ou
- título de capitalização, com resgate pelo valor total.
Não haverá exigência de garantia em apenas três situações: quando o valor da garantia superar 4,5% do valor do contrato, em contratos inferiores a R$ 500 mil, ou quando houver justificativa técnica para a dispensa da contratação de seguro.
Continuidade
O projeto é do deputado Fernando Monteiro (PP-PE). De acordo com ele, o texto é importante para melhorar a qualidade e a transparência das obras executadas com recursos públicos, além de coibir obras federais inacabadas.
“A medida proporcionará uma camada adicional de segurança e fiscalização, garantindo que os recursos sejam aplicados de maneira eficiente e responsável”, explica Monteiro.
Próximos passos
O projeto será analisado em caráter conclusivo nas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra
Fonte: Câmara dos Deputados
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