Famosos
Família de Ayrton Senna ganha réplica de F1 da Renault com homenagem ao piloto
Obra do artista plástico Waldemar Marangoni é feita em tamanho real e exibe de um lado carro está pintado o brasileiro Ayrton Senna e de outro o francês Alain Prost
O Instituto Renault doou uma réplica em tamanho real de um carro de F1 para a família Senna. A escultura foi customizada pelo artista plástico Waldemar Marangoni. De um lado do carro está pintado o brasileiro Ayrton Senna e de outro o francês Alain Prost.
Durante os três dias do Grande Prêmio do Brasil, em 2018, aconteceu a ação “Arte&Velocidade”, com exposição de esculturas customizadas de carros de Fórmula 1, que foram leiloadas pela Renault. Todo o valor arrecadado foi revertido para a instituição Casa do Zezinho, parceira do Instituto Renault. Foram leiloadas 19 esculturas customizadas pelos grafiteiros Binho Ribeiro, Seba Tapajós, Presto, Chivitz e Minhau, pelo artista plástico Alan Mosca, pelo estilista Alexandre Iódice, entre outros. O projeto foi idealizado pelo Sciacco Studio e Adhemar Cabral.
“A ligação da Renault com o Ayrton Senna é muito antiga e forte. Para nós, é uma honra fazer essa entrega a família Senna, que assim com o Instituto Renault transforma vidas com sua atuação há 26 anos com o Instituto Ayrton Senna”, afirma Caique Ferreira, vice-presidente do Instituto Renault e diretor de comunicação da Renault do Brasil.
Bianca Senna, CEO de Senna Brands, destaca a importância da homenagem a seu tio, Ayrton Senna. “Esta doação nos enche de orgulho, até pelo fato do Ayrton ter conquistado sua primeira vitória na F1 com um motor Renault, no GP de Portugal de 1985 com a equipe Lotus. É claro que a pandemia impediu nossos planos de fazer uma exibição da escultura neste momento, mas vamos planejar com carinho para que ela possa também ser vista pelos fãs em algum momento no futuro em alguma ação de Senna Brands”, diz Bianca.
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CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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