Fazer exercícios aumenta a expectativa de vida em 5 anos

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Fazer exercícios só traz benefícios para sua vida, não é novidade para ninguém. Mas um estudo recente quantifica esse benefício de uma maneira que deve fazer com que muita gente coloque um tênis e saia para caminhar no parque.

Pesquisadores da Universidade de Oslo concluíram que se exercitar pode aumentar em até cinco anos a expectativa de vida de um idoso. Mais do que isso, pode ser tão eficiente quanto parar de fumar.

Os pesquisadores acompanharam 5.700 noruegueses, com idades entre 68 e 77 anos, durante 12 anos. E uma das conclusões do estudo foi a de que os idosos que praticavam ao menos três horas de atividades físicas por semana viveram cerca de cinco anos a mais do que os sedentários.

Assim, a prática de meia hora de exercícios seis dias por semana está ligada a uma redução de 40% no risco de morte em idosos. Publicado no British Journal of Sports Medicine, o estudo mostrou que qualquer tipo de exercício – seja leve ou intenso – tem impacto na expectativa de vida.

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No entanto, o estudo mostrou que fazer menos de uma hora de exercício leve por semana não tem nenhum impacto. A recomendação do governo britânico é a de que pessoas com mais de 65 anos façam pelo menos 140 minutos de exercícios moderados por semana. Os pesquisadores sugeriram que as autoridades invistam em campanhas para combater o sedentarismo e encorajar atividades físicas entre idosos.

“Estratégias públicas de saúde deveriam incentivar idosos a fazerem atividades físicas, da mesma maneira que há campanhas contra o tabagismo”, disseram os pesquisadores. “Exercitar-se é tão útil para reduzir mortes como parar de fumar”.

A pesquisa da Universidade de Oslo vem à tona no momento em que a ONG britânica British Heart Foundation está fazendo um alerta a respeito de como o número de pessoas ativas está muito aquém do esperado.

Fazer atividades físicas regulares, seja em que idade for, é benéfico para a saúde de seu coração e isso faz você viver mais tempo”, disse Julie Ward, da British Heart Foundation.

“No entanto, nossas últimas estatísticas mostram que quase metade das pessoas no Reino Unidos não fazem nenhum tipo de exercício – um cenário muito pior que muitos outros países europeus”.

Nossa mensagem é: qualquer 10 minutos de exercício conta. Então, simplifique e mude sua rotina para ter uma vida mais ativa”.

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Segundo o levantamento da ONG, 69% dos adultos não fazem exercícios em Portugal, 55% na Polônia, 46% na França, 44% no Reino Unido, 34% na Croácia, 26% na Alemanha, e 14% na Holanda.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 48,7% das pessoas com mais de 18 anos não são suficientemente ativos. A meta do ministério é reduzir esse percentual para 10% até 2025.

Segundo a OMS, 3,2 milhões de mortes são atribuídas todos os anos à atividade física insuficiente. O sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global e está ligado a doenças crônicas como câncer, hipertensão, diabetes e obesidade.

Mais especificamente, o sedentarismo é responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como 27% dos registros de diabetes e 30% das doenças cardíacas

Com informações da BBC Brasil

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Cultura

Abertas inscrições para Conferência Goiás de Preservação Audiovisual

Evento é gratuito e será realizado em setembro, na Vila Cultural Cora Coralina, com a participação de cineastas e pesquisadores convidados de Goiás, Distrito Federal, Ceará e Rio de Janeiro.

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Palestrante Joice Scavone. Foto: Divulgação

A 1ª Conferência Goiás de Preservação Audiovisual será realizada na Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), nos dias 11 e 12 de setembro, na Sala Multimídias João Bennio – com capacidade para 50 pessoas. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas já podem ser feitas pelo link https://abre.go.gov.br/eeb5bd0.

Com o objetivo principal de debater a importância da preservação de filmes e obras em vídeo que fazem parte do patrimônio cultural do estado de Goiás, o projeto conta com apoio financeiro da Lei Federal Paulo Gustavo, operacionalizada pelo Governo de Goiás, via Secult Goiás, e pelo município de Goiânia.

Serão dois dias de programação, nos quais o público terá acesso a filmes dos anos 2000 que passaram pelo processo de digitalização, como “Watáu”, de Débora Torres; “Espreita”, de Eládio Garcia; “Anjo Alecrim”, de Viviane Louise; e o “O Filme que nunca existiu”, de Sérgio Valério.

Além destas obras e seus diretores, também foram convidados profissionais, estudiosos e técnicos em preservação audiovisual de vários estados brasileiros, que falarão sobre preservação do patrimônio audiovisual nacional, incluindo os diversos suportes de preservação e a necessidade e possibilidade de formação de profissionais habilitados para este trabalho. Realizadores, produtores, diretores, docentes e pesquisadores também estarão presentes, para compartilhar conhecimentos e experiências sobre o tema.

As mesas e debates tratarão conteúdos tanto no plano teórico quanto no plano técnico. Um dos organizadores da conferência e integrante da Comissão Científica do evento, Lucas dos Reis comenta que a expectativa é que nesta 1ª edição, se inicie debate em torno da temática que dá nome à iniciativa e que seja promovida a preservação dos documentos e da memória goiana. “A preservação audiovisual é fundamental para conservar a memória e a cultura de um estado. Para pensar a produção fílmica do estado de Goiás e compreender melhor os modos de vida que deram origem ao que somos hoje, manter os filmes circulando é fundamental. Dessa maneira, surge a Conferência Goiás de Preservação Audiovisual”, reforça.

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Uma parte da Conferência também será reservada para uma reunião da Rede Universitária de Acervos Audiovisuais – RUAAv, um espaço de troca e discussão sobre preservação audiovisual no âmbito das universidades, particularmente dos cursos de cinema, artes e comunicação.

Palestrantes de GO, DF, CE e RJ

Os palestrantes são profissionais e estudiosos como:

Pedro Augusto Diniz, cineasta documentarista, professor de cinema do IFG e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás;

Lucius Fabius Ben Jah Jacob Gomes, historiador que em seu doutorado pesquisa a história urbana e cotidiana da periferia de Goiânia;

Joice Scavone, doutora em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora na Universidade de Fortaleza, que já foi consultora do Brazilian Film and Video Preservation Project;

Fábio Vellozo, que é pesquisador, documentarista e preservador audiovisual, formado em Engenharia Química pela UFRJ, e ex-Coordenador de Pesquisa e Documentação da Cinemateca do MAM-RJ;

Rafael de Luna Freire, professor e coordenador do Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual da UFF;

Pablo Gonçalo, professor da UnB e autor de livros sobre a história dos roteiros no cinema.

Comissão organizadora

Geórgia Cynara, além de jornalista, Geórgia é pós-doutora em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). A professora e pesquisadora integra o Conselho Deliberativo (2023-2025) da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Socine), tendo sido uma das coordenadoras (2020-2022) do Seminário Temático Estilo e Som no Audiovisual da mesma entidade;

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Lucas dos Reis Tiago Pereira é mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense e graduado em Cinema – Licenciatura pela mesma instituição. Atualmente é membro do coletivo Aeroplano de educação audiovisual. Foi tutor do curso de Cinema – Licenciatura entre 2019-2021 e professor de História do Cinema Brasileiro no COART/UERJ, além de ter atuado como professor na Escola SESC de Ensino Médio nas disciplinas de Cineclube e Produção Fílmica;

Heloísa Esser dos Reis é arquivista graduada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestra em Tecnologia pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ). Diretora da Arquiviva – Gestão, Cultura e Arquivo, consultora para arquivos públicos e privados. Presidenta da Associação de Arquivologia do Estado de Goiás. Participa do FNArq e do FEDPCB;

Zenia Souza e Silva, acadêmica de Arquivologia pela Uniasselvi. Atua como primeira secretária na Associação de Arquivologia de Goiás e colabora com o Arquivo Lésbico Brasileiro.

Serviço:

Conferência Goiás de Preservação Audiovisual

Data: Quarta e quinta-feira (11 e 12/09/2024)

Horários:

11/09 – das 18h30 às 22h

12/09 – das 8h30 às 19h

Local: Vila Cultural Cora Coralina – Auditório João Bennio (Rua 23 c/ Rua 03, Quadra 67, Setor Central)

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