FEDERASUL Destaca Desafios e Perspectivas para 2025 com ênfase na Reforma Tributária

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A FEDERASUL divulgou, no dia 31 de janeiro, a tradicional Carta de Osório 2025, um documento validado por mais de 150 lideranças empresariais que participaram da reunião inaugural do ano, realizada na Câmara de Vereadores de Osório, no litoral Norte. O documento enfatiza questões prioritárias para o associativismo empreendedor gaúcho, com destaque para a necessidade de promover a inclusão de adultos dependentes do Bolsa Família no mercado de trabalho formal. A proposta prevê a qualificação profissional como forma de gerar renda e garantir dignidade à população.

Preocupações com o Bolsa Família e o Impacto Fiscal

Já na edição de 2024, a Carta de Osório havia levantado preocupações sobre os efeitos sociais distorcidos do programa Bolsa Família. No ano passado, o programa beneficiou mais de 20 milhões de famílias com um repasse de R$ 168,3 bilhões, o que resultou em um desequilíbrio nas contas públicas. Esse alto volume de gastos gera um aumento na carga tributária sobre a classe trabalhadora e resulta em inflação e juros elevados, impactando diretamente a capacidade de consumo das famílias brasileiras.

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Necessidade de Reforma Administrativa e Tributária

A FEDERASUL reforça a urgência de uma Reforma Administrativa para controlar e otimizar os gastos públicos, principalmente em um cenário de alto endividamento das famílias e empresas, que sofrem as consequências de um desequilíbrio fiscal acentuado. No que tange à Reforma Tributária, a entidade alerta para a necessidade de uma adaptação rápida das empresas às novas exigências, a fim de garantir a continuidade e o crescimento de cada setor econômico.

Reestruturação do Estado Gaúcho após a Tragédia Climática

Outro ponto destacado na Carta de Osório 2025 é a recuperação do Rio Grande do Sul após a tragédia climática de 2024. Para superar os danos, a entidade defende a manutenção e otimização da capacidade produtiva do Estado, visando preencher as vagas de emprego disponíveis e atrair talentos em busca de novas oportunidades profissionais, além de garantir uma boa qualidade de vida. Essa recuperação dependerá da superação de gargalos estruturais e da melhoria da infraestrutura para tornar o ambiente competitivo.

A Reforma das Concessões de Infraestrutura

A FEDERASUL também discute a necessidade de reavaliar as concessões rodoviária e ferroviária que, ao longo de décadas, comprometeram o acesso ao Super Porto gaúcho, prejudicando o comércio externo. Além de alertar para os prejuízos gerados pela renovação dessas concessões, a entidade defende a revisão das novas modelagens de licitações, para evitar danos ao interesse público nas próximas décadas.

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Compromisso com um Estado Próspero e Humano

A Carta de Osório 2025 conclui com a reafirmação do compromisso da FEDERASUL com um projeto de Estado próspero e humano, baseado no protagonismo de trabalhadores e empreendedores na geração de riquezas e arrecadação. A entidade acredita que a integração harmoniosa com os governos, fundamentada em valores e uma visão compartilhada de futuro, é essencial para alcançar esse objetivo.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Safra de Café 2025/26: Clima Afeta Produção do Arábica, Enquanto Conilon Apresenta Perspectivas Positivas

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A Hedgepoint revisou suas projeções para a safra de café arábica 2025/26, reduzindo as estimativas de 42,6 milhões para 41,1 milhões de sacas, o que representa uma queda de 4,9% em relação ao ciclo 2024/25. Por outro lado, a produção de conilon apresenta perspectivas positivas, elevando a projeção total da safra brasileira para 64,1 milhões de sacas, um aumento de 1,1% impulsionado exclusivamente pelo conilon.

De acordo com Laleska Moda, analista de Inteligência de Mercado da Hedgepoint, as condições climáticas tiveram um papel crucial na revisão das projeções. “Após um período de seca e altas temperaturas entre agosto e setembro de 2024, as chuvas retornaram em outubro, beneficiando as lavouras de arábica. No entanto, as precipitações ficaram abaixo da média em janeiro, apesar das chuvas intensas registradas em fevereiro”, explica.

As condições climáticas variaram regionalmente. No Sul de Minas e na Zona da Mata, as chuvas ficaram abaixo da média tanto em 2024 quanto no início de 2025, enquanto no Cerrado Mineiro os volumes permaneceram dentro da normalidade histórica. As temperaturas, por sua vez, superaram a média dos últimos dez anos em todas as regiões, afetando a umidade do solo.

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Impactos do Clima na Produção do Arábica

A estimativa de queda na produção do café arábica para 2025/26 decorre, principalmente, das condições adversas no Sul de Minas, na Zona da Mata e no estado de São Paulo. Além dos desafios climáticos, muitos produtores optaram por intensificar as podas para priorizar a safra 2026/27, o que impactou ainda mais a oferta da safra atual.

“Diante desse cenário, nossa estimativa para a produção de arábica caiu para 41,1 milhões de sacas, representando uma retração de 4,9% em relação à safra 2024/25”, destaca Laleska Moda.

A menor oferta pode ter reflexos sobre as exportações, que tendem a diminuir em comparação aos níveis recordes do ciclo anterior. Os estoques também podem iniciar o novo ciclo em patamares reduzidos, limitando novas vendas. No mercado interno, com a alta nos preços do arábica e o conilon mais acessível, a expectativa é de que os torrefadores aumentem a participação do conilon nos blends.

Conilon: Produção Cresce, Mas Estoques Permanecem Baixos

As perspectivas para a safra de conilon são favoráveis, impulsionadas por boas condições climáticas e investimentos dos produtores nos estados do Espírito Santo, Bahia e Rondônia. “Com esse cenário, elevamos nossa estimativa de produção para 23 milhões de sacas, um crescimento de 14,3% em relação à safra anterior”, aponta a analista.

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Apesar da expansão da produção, os estoques de passagem podem iniciar a nova safra em níveis historicamente baixos. Além disso, com a menor oferta de conilon em outros países produtores, como o Vietnã, projeta-se um aumento das exportações brasileiras. No entanto, a limitação dos estoques pode restringir os volumes embarcados. No mercado doméstico, a diferença de preços entre arábica e conilon deve estimular uma maior presença do conilon no consumo interno.

A dinâmica entre oferta, demanda e condições climáticas seguirá sendo determinante para o desempenho do setor ao longo do ciclo 2025/26.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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