Festa de casamento com 100 convidados é interrompida no Rio
Uma festa de casamento com 100 convidados foi interrompida pela prefeitura do Rio de Janeiro por desrespeitar as regras de distanciamento social estabelecidas pelo município em função da pandemia de covid-19. O evento acontecia na noite de ontem (26) na Ilha do Governador, na zona norte da capital fluminense.
De acordo com comunicado divulgado hoje (27) pela prefeitura, a Guarda Municipal foi acionada para averiguar denúncias de vizinhos.
“Os agentes foram recebidos com hostilidade pelos convidados do casamento, o que gerou um princípio de tumulto entre o público presente e os agentes de segurança pública”, informou o município.
Atualmente, a cidade encontra-se na fase 6A do Plano de Retomada das Atividades Econômicas estabelecido pela prefeitura. De acordo com o município, nesse estágio, não há autorização para festas de casamento. Um decreto do governo estadual também mantém, ao menos até 6 de outubro, a proibição de eventos com público.
Após a ação da Guarda Municipal, os convidados se retiraram do local. O espaço onde ocorria a festa, chamado Guanabara Beach Lounge, poderá ser multado e interditado. O caso será analisado pela Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização da prefeitura do Rio.
Outras medidas
A prefeitura divulgou ainda um balanço das ações realizadas no fim de semana para fiscalizar o cumprimento das medidas restritivas.
Ontem (26), mais de 186 veículos foram removidos por estacionar na orla, o que não está liberado. Equipes também orientaram a população sobre as regras em vigor. O banho de mar está permitido, mas é proibido permanecer na areia.
A restrição, no entanto, não tem sido respeitada, sobretudo nos dias de calor. Os termômetros da capital registraram no fim de semana máximas de 34 graus Celsius.
Em ações de fiscalização nas noites de sexta-feira (25) e de sábado (26), a prefeitura multou 15 bares e restaurantes por aglomeração, excesso de mesas e cadeiras e falta de alvará. Os nomes dos estabelecimentos não foram divulgados. As infrações podem gerar multas que variam de R$ 15 mil a R$ 26 mil. Nesses casos, os estabelecimentos também são interditados por sete dias.
Pandemia
Divulgado hoje (27), o último boletim da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro aponta o registro de 102.246 casos de covid-19 e 10.849 mortes na capital fluminense. Em todo o estado, são 261.860 ocorrências confirmadas e 18.278 óbitos. Há ainda 514 óbitos em investigação. Entre os casos confirmados, 238.609 pacientes já se recuperaram da doença.
Edição: Lílian Beraldo
BRASIL
No DF, jovem sem filhos é preso por não pagar pensão alimentícia
Conforme o advogado, jovem ficou preso com pessoas que cometeram homicídio. A defesa de Gustavo pretende processar o Estado. O advogado disse ao UOL que a intenção é conseguir uma indenização por dano moral “por todo o sofrimento que ele passou, por todo o abalo emocional que ele teve”. O que falta, segundo a defesa, é averiguar quem é o culpado pela prisão de Gustavo.
Um jovem identificado como Gustavo Rodrigo Ferreira Lopes, de 20 anos, ficou preso por mais 24 horas por falta de pagamento de pensão alimentícia, mesmo sem ter filhos.
O processo judicial que resultou em prisão se iniciou em 2017, quando Gustavo tinha 12 anos. De acordo com a Defensoria Pública do Distrito Federal, o processo se originou em São Paulo, não se referia a atraso de pagamento de pensão alimentícia, e não mencionava o nome de Gustavo.
O mandado de prisão foi expedido pela Justiça de Minas Gerais e a prisão teria sido pleiteada na Vara de Execução Penal de Igarapé, em Minas Gerais, que afirmou que o mandado foi expedido incorretamente e que o rapaz não deveria ter sido preso. Gustavo disse que “nunca pisou” nem em São Paulo, nem em Minas Gerais.
Gustavo foi preso em Taguatinga (DF), onde vive. Em entrevista à TV Globo, o jovem disse que chegou a contestar a prisão, dizendo que não tem filhos, mas que os policiais responderam que “não tinha o que fazer”. De acordo com o seu advogado, Marco da Silva Barbosa, o rapaz ficou preso com pessoas que cometeram homicídio.
O erro foi percebido durante entrevista anterior à audiência de custódia. Quando o juiz ouviu o rapaz, o advogado e a Defensoria, liberou Gustavo e oficiou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para apuração de fraude no caso.
“É bem chato você não ter culpa de nada e ser levado, seus vizinhos todos vendo… Mas a pior parte mesmo foi o tempo que passa lá dentro que você não tem culpa, né? […] Foi bem horrível, e é uma coisa que eu não desejaria para ninguém”, disse Gustavo.
A defesa de Gustavo pretende processar o Estado. O advogado disse ao UOL que a intenção é conseguir uma indenização por dano moral “por todo o sofrimento que ele passou, por todo o abalo emocional que ele teve”. O que falta, segundo a defesa, é averiguar quem é o culpado pela prisão de Gustavo.
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