Ford Galaxie Landau foi único veículo presidencial a etanol no mundo

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Ford Galaxie Landau a álcool nr.1 foi doado ao museu do idealista Roberto Nasser, falecido recentemente
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Ford Galaxie Landau a álcool nr.1 foi doado ao museu do idealista Roberto Nasser, falecido recentemente

Em 1979, a Ford comemorava 60 anos de Brasil e decidiu produzir o seu modelo de luxo para rodar exclusivamente com álcool puro. Nas instalações da montadora no Ipiranga, na capital paulista, foi realizado o trabalho de engenharia para criar o primeiro motor V8 5.0 l com este combustível limpo.

O sedã Ford Galaxie Landau , de 5,4 m de comprimento, 1,9 m de largura, 1,4 m de altura, foi inteiramente adaptado para uso no dia-a-dia com álcool. Foram produzidas cerca de 300 unidades no período de 3 anos.

O primeiro modelo foi entregue ao General João Figueiredo para ser o carro oficial da presidência . Visando divulgar o álcool como combustível, esse veículo foi rodando até Brasília.

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Numa viagem de 18 horas , acompanhei a comitiva oficial com paradas na cidades de Jundiaí, Campinas e Ribeirão Preto (SP) Uberaba e Uberlândia (MG) e Catalão e Luziânia (GO) e capital federal. Uma estrutura de abastecimento foi montada porque não havia rede de distruibuição do álcool, hoje chamado de etanol.

Ford Galaxie Landau se tornou o modelo mais luxuoso vendido no Brasil até 1983, quando saiu de linha
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Ford Galaxie Landau se tornou o modelo mais luxuoso vendido no Brasil até 1983, quando saiu de linha

Vale destacar que, em 1975, o governo federal criou o Programa Nacional do Álcool. Conhecido como Proálcool, ele visou estimular a produção de carros a álcool diante de duas crises na década do petróleo e a explosão do preço da gasolina.

Pois é, o mundo é dinâmico e os fatos parecem se sucederem ano após ano. Atualmente, o mundo vive um novo grande choque do petróleo .

O Brasil tem o etanol, que pode ajudar, se bem incentivado. Mas, a solução pode ir além com os carros elétricos . O exemplo do passado de incentivo e comunicação com o álcool seria bem-vindo.

Fonte: IG CARROS

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CARROS E MOTOS

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
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As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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