Política

Gasto de milhões em leite condensado pelo governo Bolsonaro daria para comprar 7,8 mil cilindros de oxigênio

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O governo Jair Bolsonaro já gastou R$ 15,6 milhões gastos com leite condensado, o equivalente a cerca de 7,8 mil cilindros de oxigênio de 50 litros (padrão industrial), avaliados entre R$ 1,8 mil e R$ 2 mil a unidade, de acordo com informações publicadas pelo portal Uol.

O escândalo da alimentação motivou partidos como o PDT e o PSOL a pleitearem no Poder Judiciário pedindo investigação contra Bolsonaro.

Para a compra de bombons, o governo pagou R$ 8,8 milhões a uma empresa com uma sede no mínimo suspeita, uma casa na cidade de Campo Largo, Paraná.

Enquanto se gastam cifras milionárias com alimentação, documentos apontaram que o Ministério da Saúde, comandado atualmente pelo general Eduardo Pazuello, sabia do cenário crítico sobre o sistema de saúde em Manaus, oito meses antes de ser constatada a falta de oxigênio em hospitais da capital amazonense.

Além das novas informações da agência, a Advocacia-Geral da União (AGU) havia informado ao Superior Tribunal Federal (STF) que o governo federal sabia do iminente colapso do sistema de saúde no Amazonas 10 dias antes da crise.

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Em outra manifestação, o procurador da República Igor Spindo disse que a causa principal para que o oxigênio faltasse para pacientes de Covid-19 em Manaus na última semana foi a interrupção do transporte deste insumo pela Força Aérea Brasileira (FAB), ainda não se sabe por ordem de quem.

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POLÍTICA NACIONAL

Projeto prevê garantia para obra executada com recurso de emenda parlamentar

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O Projeto de Lei 4279/24, em análise na Câmara dos Deputados, exige que as obras e os serviços de engenharia executados com recursos de emendas parlamentares possuam instrumentos de mitigação de riscos, como seguro-garantia ou fiança bancária.

O intuito do projeto é garantir que as obrigações contratuais sejam cumpridas pelos responsáveis pela obra, evitando obras inacabadas.

Conforme o texto, a garantia servirá para cobrir danos relacionados à obra, como acidentes, e ainda danos por descumprimento de cláusulas contratuais. O edital deverá prever o tipo de instrumento que poderá ser contratado, podendo ser:

  • caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública;
  • apólices de seguro;
  • fiança bancária; ou
  • título de capitalização, com resgate pelo valor total.

Não haverá exigência de garantia em apenas três situações: quando o valor da garantia superar 4,5% do valor do contrato, em contratos inferiores a R$ 500 mil, ou quando houver justificativa técnica para a dispensa da contratação de seguro.

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Continuidade
O projeto é do deputado Fernando Monteiro (PP-PE). De acordo com ele, o texto é importante para melhorar a qualidade e a transparência das obras executadas com recursos públicos, além de coibir obras federais inacabadas.

“A medida proporcionará uma camada adicional de segurança e fiscalização, garantindo que os recursos sejam aplicados de maneira eficiente e responsável”, explica Monteiro.

Próximos passos
O projeto será analisado em caráter conclusivo nas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

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