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Gestão eficiente da água impulsiona produtividade no canavial

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Com temperaturas acima da média, alterações nos padrões de chuvas e oceanos ainda aquecidos, 2025 se desenha como um ano desafiador para a agricultura brasileira. Nesse cenário, a gestão eficiente da água ao longo de todo o ciclo produtivo torna-se essencial para evitar o estresse hídrico no canavial e garantir altas produtividades. Durante a Coplacampo 2025, que ocorre de 24 a 28 de fevereiro em Piracicaba (SP), a Lindsay América Latina, representada pelas marcas Zimmatic™ e FieldNET™, apresentará soluções inovadoras para o manejo da irrigação.

Soluções inteligentes para a irrigação

Entre as tecnologias que auxiliam na gestão hídrica, destaca-se o FieldNET Advisor, ferramenta que simplifica dados e oferece recomendações precisas sobre quando, onde e quanto irrigar. Integrado ao FieldNET™, sistema de gerenciamento remoto da Lindsay, o Advisor permite monitorar a irrigação em qualquer marca de pivô, proporcionando controle total ao produtor.

Um dos diferenciais dessa tecnologia é a capacidade de aplicar a quantidade exata de água necessária, no momento ideal e na localização correta, evitando desperdícios e mantendo a umidade do solo em níveis adequados. Além disso, o sistema pode ser programado para operar com restrições hídricas, otimizando a irrigação nos momentos mais críticos do ciclo da cultura.

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Com essa abordagem, é possível distribuir de maneira eficiente a água disponível ao longo da safra, garantindo que a lavoura receba suprimento adequado mesmo em períodos prolongados de estiagem. “Diante de um cenário de incertezas climáticas, o uso de tecnologias avançadas torna-se fundamental para evitar o estresse das plantas durante seu ciclo de crescimento. Nosso foco é não apenas reduzir o consumo de água, mas otimizar sua utilização”, destaca Juan Latorre, gerente de vendas da Lindsay.

Impactos diretos na produtividade

Aliando irrigação ao manejo adequado do canavial, os produtores podem obter ganhos expressivos em produtividade. Segundo Latorre, a média nacional gira em torno de 80 toneladas de cana-de-açúcar por hectare. No entanto, em áreas irrigadas com pivôs e tecnologias avançadas, é possível atingir produtividades superiores a 140 toneladas por hectare.

Outro benefício significativo é o aumento da longevidade do canavial. “Temos clientes que praticamente dobraram a longevidade das áreas irrigadas por pivô. Há casos de canaviais produtivos por mais de dez anos, o que reduz a necessidade de reforma a cada dois ciclos”, explica Latorre.

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Coplacampo 2025: inovação e oportunidades de negócios

Realizado pela Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana), o Coplacampo é o maior evento da entidade, voltado exclusivamente para cooperados e produtores rurais. A feira busca gerar oportunidades de negócios, promovendo a exposição de serviços, produtos e soluções tecnológicas de empresas parceiras.

Na edição de 2024, mais de 130 marcas apresentaram inovações do setor, resultando em aproximadamente R$ 530 milhões em faturamento e atraindo cerca de 12 mil visitantes. “Neste ano, vamos demonstrar o impacto positivo da tecnologia Lindsay na agricultura irrigada, permitindo melhores tomadas de decisão para os produtores”, destaca o especialista.

Durante o evento, a equipe técnica da Lindsay estará disponível para oferecer suporte aos visitantes. “A Coplacana é distribuidora exclusiva da Lindsay, e essa parceria incentiva os cooperados a adotarem novas tecnologias para aumentar a eficiência, produtividade e rentabilidade. Além da cana-de-açúcar, também apresentaremos soluções para outras culturas relevantes na região, como grãos e citros”, conclui Latorre.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Safra 2025 deve crescer 10,6% e alcançar 323,8 milhões de toneladas

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou suas projeções para a safra de 2025, que totaliza 323,8 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, representando um aumento de 10,6% em comparação à produção de 2024, que foi de 292,7 milhões de toneladas. A previsão é de um acréscimo de 31,1 milhões de toneladas, embora a estimativa seja 0,5% inferior à de janeiro, com uma queda de 1,6 milhão de toneladas.

A área a ser colhida em 2025 será de 81,0 milhões de hectares, um crescimento de 2,4% em relação ao ano anterior, o que equivale a 1,9 milhão de hectares a mais. Em comparação a janeiro, houve um pequeno aumento de 28.921 hectares, ou 0,0%.

Os três principais produtos que compõem a estimativa de safra são arroz, milho e soja, os quais, somados, representam 92,9% da produção prevista e ocupam 87,5% da área a ser colhida. A área destinada à produção de algodão herbáceo (em caroço) cresceu 3,2%, enquanto o arroz em casca teve um aumento de 7,1%. Outros produtos, como feijão, soja e milho, também apresentaram variações significativas em suas áreas cultivadas e estimativas de produção.

Entre os destaques da estimativa estão a soja, com uma previsão de 164,4 milhões de toneladas, e o milho, que deve alcançar 124,8 milhões de toneladas (com 25,3 milhões de toneladas na primeira safra e 99,5 milhões de toneladas na segunda safra). Já a produção de arroz é estimada em 11,5 milhões de toneladas, a de trigo em 7,2 milhões de toneladas, a de algodão herbáceo (em caroço) em 9,0 milhões de toneladas, e a de sorgo em 4,1 milhões de toneladas.

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Em relação às variações anuais de produção por região, o Centro-Oeste, Sul, Sudeste, Nordeste e Norte apresentaram aumentos na produção, destacando-se o Sul, com 11,7% de crescimento. No entanto, as variações mensais indicaram declínios nas produções do Norte e Sul, enquanto o Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste registraram acréscimos.

Mato Grosso segue como o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 29,8%, seguido por Paraná (13,6%), Goiás (11,5%), Rio Grande do Sul (11,4%), Mato Grosso do Sul (7,9%) e Minas Gerais (5,6%). Esses estados juntos respondem por 79,8% da produção total do país. As regiões Centro-Oeste e Sul dominam a produção, com participações de 49,4% e 27,0%, respectivamente.

Em relação ao mês de janeiro, a produção de diversos produtos apresentou variações. O café canephora teve um aumento de 1,5%, e a produção de arroz cresceu 0,7%. Já a produção de milho da segunda safra aumentou 0,6%, enquanto a batata da segunda safra teve uma pequena elevação de 0,3%. Por outro lado, houve quedas na produção de batata da primeira safra (-4,8%), feijão da primeira safra (-1,9%) e soja (-1,3%).

As estimativas de produção também variaram significativamente entre os estados. Goiás, Minas Gerais e Paraná foram os estados com as maiores variações absolutas positivas, enquanto o Rio Grande do Sul, Rondônia e Alagoas registraram quedas em suas previsões.

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Perspectivas para Produtos Específicos

  • Arroz (em casca): A produção foi estimada em 11,5 milhões de toneladas, um aumento de 0,7% em relação ao mês anterior e de 9,0% em relação a 2024. O crescimento na área plantada se deve à atratividade dos preços da cultura.
  • Batata-inglesa: A produção deve alcançar 4,3 milhões de toneladas, uma redução de 2,2% em relação ao mês de janeiro, com São Paulo apresentando uma queda de 16,8% na estimativa de produção.
  • Café (em grão): A produção total de café, considerando as espécies arábica e canephora, foi estimada em 3,2 milhões de toneladas. A produção de café arábica teve uma queda de 12,8% em relação a 2024, refletindo uma bienalidade negativa. Já o café canephora apresentou crescimento de 4,9%.
  • Cereais de inverno (em grão): Para o trigo, a produção foi estimada em 7,2 milhões de toneladas, com uma queda de 3,8% em relação ao ano passado. A produção de aveia e cevada, por outro lado, mostrou um pequeno aumento.
  • Feijão (em grão): A produção de feijão foi estimada em 3,4 milhões de toneladas, um crescimento de 9,6% em relação a 2024, atendendo completamente ao consumo interno do Brasil.

Essas estimativas do IBGE refletem a dinâmica da agricultura brasileira, com variações importantes tanto em termos de área plantada quanto de produção, com destaque para a soja e o milho, que continuam a dominar o cenário agrícola nacional.

Fonte: Pensar Agro

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