Goianésia: Justiça determina que município faça regularização básica de abrigo de animais

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O município de Goianésia está obrigado a providenciar, no prazo máximo de 60 dias, a regularização básica do Centro de Zoonozes, que deverá contar com recintos higienizados, proteção contra intempéries naturais, alimentação adequada aos animais, com quantidade e qualidade, além de higiene dos vasilhames. A decisão da juíza Lorena Cristina Aragão Rosa acolheu parcialmente pedidos liminares feitos em ação proposta pela 2ª Promotoria de Justiça de Goianésia. 

Na ação, foram apontadas diversas irregularidades denunciadas ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) pela população, como maus-tratos aos animais recolhidos ao estabelecimento e de omissão sobre os animais abandonados. De acordo com o promotor de Justiça Antônio de Pádua Freitas Júnior, autor da ação, diligência realizada por oficial de promotoria no local verificou falta de higiene, dimensões inadequadas nos recintos em que são abrigados os animais, ausência de atendimento veterinário, alimentação precária, falta de estrutura e animais mortos em contato com os abrigados.

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Na decisão, a magistrada determinou ainda que o município providencie a separação dos animais por sexo, espécie e estado de saúde, além de demais condições mínimas necessárias a serem indicadas pelo médico veterinário responsável. Foi exigido também atendimento e acompanhamento médico veterinário adequado e regular, no mínimo, uma vez ao mês, além do devido transporte dos animais para o abrigo, preservando as condições de saúde e integridade física desses animais, conforme orientação do médico veterinário. 

Por fim, foi determinada a destinação correta da carcaça dos animais mortos, conforme orientação do médico veterinário. Em caso de descumprimento, foi fixada multa diária no valor de R$ 1 mil, limitada a 50 dias, a ser revertida em benefício do Fundo Municipal do Meio Ambiente, sem prejuízo de ser majorada. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Batalhão da Polícia Militar (BPM), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e Vigilância Sanitária Estadual (Suvisa) foram oficiadas para fiscalização.

De acordo com a magistrada, “o abandono, a matança, a higiene prejudicada, a procriação indiscriminada dos animais abandonados são questões de saúde pública ligadas diretamente à saúde e a integridade física dos cidadãos, inclusive, é clara a possibilidade de dano irreparável ou de difícil reparação”. Apesar de o promotor haver pedido a regularização integral do abrigo de forma imediata, a juíza ponderou que o quadro de insegurança e instabilidade que a sociedade vive neste momento em virtude da pandemia do coronavírus torna necessária a adoção de um prazo razoável para cumprimento dessa medida.

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Com informações: Assessoria de Comunicação MP-GO

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Após ação do MP, Vigilância Sanitária autua empresa responsável por alimentar presos em unidades prisionais

Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.

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Após ação do MP, Vigilância Sanitária autua empresa responsável por alimentar presos em unidades prisionais. Foto: Gláucio Dettmar/CNJ

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), em uma ação conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal de Rio Verde, realizou, na última sexta-feira (28), uma inspeção surpresa na empresa Soluções Serviços, responsável pelo fornecimento de alimentação para os presos das unidades prisionais de Jataí, Rio Verde, Quirinópolis, Acreúna e Santa Helena de Goiás. A ação foi em decorrência do recebimento de diversas reclamações sobre a qualidade das refeições fornecidas.

De acordo com o promotor de Justiça Bernardo Morais Cavalcanti, titular da 12ª Promotoria de Rio Verde, durante a inspeção os fiscais da Vigilância Sanitária identificaram diversas irregularidades no local, o que levou à lavratura de um auto de infração. Na ocasião, foram constatados diversos problemas estruturais, de limpeza, na qualificação da equipe e na organização dos fluxos operacionais da empresa, tendo as inconformidades documentadas através meio de registros fotográficos.

O promotor esclareceu também, que em decorrência da gravidade dos problemas encontrados, os proprietários da empresa serão intimados a adotar providências imediatas para sanar as irregularidades encontradas e caso as exigências não sejam cumpridas, há risco de interdição do estabelecimento, que se encontra com alvará sanitário vencido.

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A Vigilância Sanitária está dando prosseguimento ao auto de infração e novas visitas surpresa serão realizadas para fiscalizar o cumprimento das determinações.

Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.

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