Goiás poderá ter surto de microcefalia a partir de outubro

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Um novo surto de crianças com microcefalia pode estar prestes a explodir no Brasil. Após o Nordeste no ano passado, agora seria a vez das regiões Centro-Oeste e Sudeste. A nova onda de bebês com má-formações deve começar a partir de outubro, segundo a Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses (SBDA).

O motivo é o aumento do número de casos do zika vírus nestas regiões desde o começo do ano. A relação entre o vírus e casos de microcefalia já foi confirmada pelo Ministério da Saúde. Em Goiás, até o momento, os casos de microcefalia não tiveram relação comprovada com o zika. Mesmo assim, a situação no Estado reocupa (veja quadro).

Membro da SBDA, o infectologista Marcelo Simão Ferreira diz que a epidemia de microcefalia tende a aumentar 30 semanas após a epidemia de zika. Segundo ele, as regiões Sudeste e Centro-Oeste devem registrar um número significativo de microcéfalos entre outubro e novembro, quando as crianças começarem a nascer. “A atividade maior do zika saiu do Nordeste e migrou para o Centro-Oeste”, diz.

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Diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Flúvia Amorim relata que notificações de suspeitas de zika vírus são compulsórias e as gestantes têm conseguido exames. “Elas são acompanhadas durante a gestação e, após o parto, e 100% delas têm material coletado para análise e confirmação por exames.”

 
"Alerta
Alerta para zika
 
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Casos de dengue caem pela metade no Rio de Janeiro

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O boletim Panorama da Dengue, divulgado nesta segunda-feira (15) pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, aponta para queda progressiva de casos da doença ao longo das últimas três semanas. Conforme o boletim, os casos prováveis de dengue caíram quase 50% no estado, passando de 14.782 na semana 12 (de 17/03 a 23/03) para 7.406 na semana 13 (de 24/03 a 30/03).

De acordo com o cenário epidemiológico, o estado do Rio saiu do nível 3 do plano de contingência da secretaria (quando o número de casos prováveis é dez vezes acima do limite endêmico) para o nível 2 (entre cinco e dez vezes). Quatro regiões do estado – Serrana, Metropolitana I, que engloba a Baixada Fluminense e a capital do estado, Baixadas Litorâneas e Norte Fluminense – ainda apresentam número de casos acima do esperado. 

Com base nos dados de hoje, a secretaria decidiu manter o decreto de epidemia e continuar analisando a situação por pelo menos mais duas semanas. Também prorrogou por mais 30 dias a atuação do Comitê de Emergência em Saúde específico da dengue, que reúne técnicos de vários setores da saúde estadual e também da Fundação Saúde.

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“Apesar da melhora no cenário epidemiológico, os indicadores ainda nos mostram que é preciso manter toda a atenção nas medidas de controle dos focos do mosquito, assim como na observação dos sintomas e no manejo clínico desses pacientes. Ainda temos números acima do esperado para o momento, e a Região Norte, que foi a última a apresentar piora do cenário, segue com tendência de alta nos casos”, alertou a secretária de Saúde, Claudia Mello,.

Queda no atendimento

O Panorama da Dengue mostra também que os atendimentos de casos suspeitos da doença apresentaram queda de 15% nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estaduais entre as semanas epidemiológicas 12 e 13, com 9.468 atendimentos e 8.044 respectivamente.

Até esta segunda-feira (15), foram registrados 205.187 casos prováveis de dengue e 109 óbitos confirmados em todo o estado do Rio de Janeiro. A taxa de incidência acumulada está em 1.278 casos/100 mil habitantes.

Fonte: EBC SAÚDE

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