Governo federal entrega 500 casas a famílias de baixa renda de Manaus

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Cerca de 2 mil pessoas residentes em Manaus (AM) vão ser beneficiadas com a entrega de 500 casas do programa Casa Verde e Amarela. O presidente Jair Bolsonaro participou da entrega.

O investimento federal no Residencial Cidadão Manauara II B foi de R$ 41 milhões. O empreendimento conta com infraestrutura completa, com água, esgoto, iluminação pública, energia elétrica e sistema de pavimentação e drenagem. Além disso, os moradores terão acesso à área de lazer com quadra de areia, playgrounds e quadra poliesportiva.

“Desde o início da atual gestão nós estamos atacando o déficit habitacional no país. Retomamos diversas obras que estavam paralisadas e estamos terminando e entregando as iniciadas em outros governos”, destacou o ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho.

Durante a cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo está terminando obras paradas. “Nosso governo federal assumiu compromisso, desde o primeiro momento, de terminar obras que estavam paradas. Impulsionar aquelas que estavam sendo tocadas lentamente. Obra parada é prejuízo, obra concluída é receita para municípios, estado e União e é paz para as pessoas”, disse.

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Bolsonaro falou sobre as dificuldades que o Brasil vem enfrentado com pandemia, aumento da inflação, secas e geadas. Destacou que, mesmo com a pandemia, o Brasil encerrou 2020 com mais vagas de emprego do que em 2019 e que o governo atendeu cerca de 68 milhões de pessoas com o auxílio emergencial. “Somente no ano passado, o gasto com auxílio emergencial foi equivalente a 13 anos de Bolsa Família”, disse.

Bolsonaro acrescentou que, com o objetivo de diminuir o preço do gás de cozinha, o governo zerou o imposto para esse item. Ele também falou sobre o preço da gasolina. “O litro da gasolina é vendido nas refinarias, na casa de R$ 1,95. Se está entre R$ 6 e R$ 7 o litro, o que é um absurdo, e o imposto federal, na casa dos R$ 0,70, vamos ver quem está sendo o vilão nessa história. Não é o governo federal”, afirmou.

Segundo o presidente, o governo tem buscado zerar impostos “E fazer com que, na ponta da linha, os produtos de primeira necessidade cheguem mais barato na mesa do povo”, disse.

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Edição: Maria Claudia

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POLÍTICA NACIONAL

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

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Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

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Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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