Governo vai vender Edifício A Noite, antiga sede da Rádio Nacional

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O Ministério da Economia autorizou hoje (29) a venda do Edifício A Noite, prédio histórico localizado na Praça Mauá, na zona portuária do Rio de Janeiro, que abrigou por décadas a Rádio Nacional, da EBC. A autorização foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

Construído na década de 1920, era o maior edifício da América do Sul na época de sua inauguração, em 1929.

Projetado pelo arquiteto Joseph Gire, o mesmo que desenhou o projeto do Hotel Copacabana Palace e do Hotel Glória, também no Rio, o prédio deve seu nome ao hoje extinto jornal A Noite, que ocupava o espaço. Tornou-se sede da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, depois da criação, em 1936, da emissora, que passou a ocupar quatro andares do edifício alguns anos depois de sua inauguração.

Por seus corredores e elevadores circularam os principais nomes da cultura brasileira, na época em que a Rádio Nacional era um dos principais veículos de comunicação do país na fase de ouro do rádio (entre as décadas de 1940 e 50).

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O prédio passou a ser propriedade da União em 1940, devido a dívidas de sua proprietária, a Companhia Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande.

 

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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No DF, jovem sem filhos é preso por não pagar pensão alimentícia

Conforme o advogado, jovem ficou preso com pessoas que cometeram homicídio. A defesa de Gustavo pretende processar o Estado. O advogado disse ao UOL que a intenção é conseguir uma indenização por dano moral “por todo o sofrimento que ele passou, por todo o abalo emocional que ele teve”. O que falta, segundo a defesa, é averiguar quem é o culpado pela prisão de Gustavo.

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Gustavo Rodrigo Ferreira Lopes de 20 anos, foi preso por não pagar pensão alimentícia, mesmo sem ter filhos. Foto: Reprodução

Um jovem identificado como Gustavo Rodrigo Ferreira Lopes, de 20 anos, ficou preso por mais 24 horas por falta de pagamento de pensão alimentícia, mesmo sem ter filhos.

O processo judicial que resultou em prisão se iniciou em 2017, quando Gustavo tinha 12 anos. De acordo com a Defensoria Pública do Distrito Federal, o processo se originou em São Paulo, não se referia a atraso de pagamento de pensão alimentícia, e não mencionava o nome de Gustavo.

O mandado de prisão foi expedido pela Justiça de Minas Gerais e a prisão teria sido pleiteada na Vara de Execução Penal de Igarapé, em Minas Gerais, que afirmou que o mandado foi expedido incorretamente e que o rapaz não deveria ter sido preso. Gustavo disse que “nunca pisou” nem em São Paulo, nem em Minas Gerais.

Gustavo foi preso em Taguatinga (DF), onde vive. Em entrevista à TV Globo, o jovem disse que chegou a contestar a prisão, dizendo que não tem filhos, mas que os policiais responderam que “não tinha o que fazer”. De acordo com o seu advogado, Marco da Silva Barbosa, o rapaz ficou preso com pessoas que cometeram homicídio.

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O erro foi percebido durante entrevista anterior à audiência de custódia. Quando o juiz ouviu o rapaz, o advogado e a Defensoria, liberou Gustavo e oficiou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para apuração de fraude no caso.

“É bem chato você não ter culpa de nada e ser levado, seus vizinhos todos vendo… Mas a pior parte mesmo foi o tempo que passa lá dentro que você não tem culpa, né? […] Foi bem horrível, e é uma coisa que eu não desejaria para ninguém”, disse Gustavo.

A defesa de Gustavo pretende processar o Estado. O advogado disse ao UOL que a intenção é conseguir uma indenização por dano moral “por todo o sofrimento que ele passou, por todo o abalo emocional que ele teve”. O que falta, segundo a defesa, é averiguar quem é o culpado pela prisão de Gustavo.

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