Saúde
Hospital do RJ terá sala para acolher mulheres vítimas de violência
O Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, ganhou nesta segunda-feira (8) a primeira sala de acolhimento para mulheres vítimas de violência. O Espaço Multivioleta fará atendimento humanizado e multidisciplinar com ginecologistas, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros. A meta é que a iniciativa chegue a 34 unidades da rede estadual de Saúde.
As equipes foram treinadas sobre os protocolos que devem ser seguidos e como funciona a integração da rede de proteção de segurança pública do governo do Estado, que inclui a Delegacia da Mulher e a Patrulha Maria da Penha, os abrigos estaduais, os Centros Especializados de Atendimento à Mulher e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
O equipamento integra o programa Antes que Aconteça, iniciativa nacional para fortalecer a rede especializada de apoio às mulheres nesses casos, melhorando o fluxo do atendimento. Entre as unidades que terão a sala estão incluídos hospitais de emergência como Getúlio Vargas, Carlos Chagas e Alberto Torres; além das maternidades dos hospitais estaduais Azevedo Lima, Mãe de Mesquita, Heloneida Studart e dos Lagos, e também as 27 UPAs.
O governo do RJ é o primeiro a aderir ao programa, ao mesmo tempo que a Paraíba. No Rio, o programa Antes que Aconteça tem a coordenação da Secretaria de Estado da Mulher, com ações conjuntas das secretarias de Estado de Segurança Pública, Saúde, Ciência e Tecnologia, além do Tribunal de Justiça.
O sistema inclui a coleta, consolidação e análise de dados, profilaxia pré e pós-exposição a doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV; contracepção de emergência, profilaxia pediátrica e hepatites virais.
O programa também utilizará recursos de tecnologia e inovação para o monitoramento das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Serão aprimoradas as ferramentas já existentes, como o app Rede Mulher, que possui o “botão do pânico”, além de outras funcionalidades.
Fonte: EBC SAÚDE
SAÚDE
Prioridade na Saúde Preventiva de Meninos
De autoria do deputado federal Zacharias Calil, a Lei 14.694/2023 ressalta os cuidados com a saúde de meninos até 15 anos.
O Novembrinho Azul tem por objetivo a conscientização sobre exames preventivos e cuidados com a saúde de meninos até 15 anos. De autoria do deputado federal Dr. Zacharias Calil (UB), a Lei 14.694/2023 ressalta a importância de promover a prevenção e atenção aos principais sinais, como quadros de dor, aumento testicular e incentivar a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV).
Presidente de duas frentes parlamentares no Congresso Nacional, a da Primeira Infância e da Saúde, Zacharias Calil destacou que a mobilização ocorreu aproveitando a visibilidade do mês mundial de combate ao câncer de próstata, para poder discutir e tomar medidas para cuidar da saúde, também de meninos.
“É muito importante chamarmos a atenção da sociedade, dos pais, para que procurem um médico e sejam tratados de uma maneira adequada das patalogias das crianças do sexo masculino. Além disso, também queremos chamar a atenção para doenças como fimose, hipospádia, hérnia inguinal, distopia testicular, disfunção urinária, varicocele e câncer de escroto”, avaliou.
O Ministério da Saúde determina que a vacinação contra o HPV aconteça com meninos de 9 a 15 anos de idade. Além de esclarecer para os pais e para as crianças a importância dessas medidas, o Novembrinho Azul também estabelece a formação dos profissionais de saúde para que lidem com meninos desta faixa etária e destacam a urgência de tratamentos preventivos para evitar tais doenças na vida adulta.
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