Importações chinesas de colza canadense registram queda em dezembro devido a investigação comercial

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As importações chinesas de colza canadense, que vinham em ascensão desde junho, sofreram uma queda significativa em dezembro, após o governo de Pequim abrir uma investigação antidumping sobre a oleaginosa, de acordo com dados alfandegários divulgados nesta segunda-feira. A investigação, iniciada em setembro, foi motivada pela imposição de tarifas por Ottawa sobre veículos elétricos fabricados na China, o que gerou receio entre os importadores chineses de que pudessem enfrentar taxas retaliatórias sobre as compras de colza do Canadá.

Em dezembro, os embarques de colza do Canadá para a China caíram 12% em relação ao mesmo mês de 2023, totalizando 588.181 toneladas métricas. Este foi o primeiro declínio anual após sete meses consecutivos de aumento, e também o menor volume de embarques desde agosto.

A China é o maior importador mundial de oleaginosas, e mais da metade das exportações de colza do Canadá, também conhecida como canola, têm como destino o país asiático. Apesar da queda em dezembro, as importações totais de colza pela China aumentaram em 2024, somando 6,39 milhões de toneladas, comparado a 5,49 milhões de toneladas em 2023. Deste total, 6,13 milhões de toneladas vieram do Canadá, representando um valor de US$ 3,29 bilhões.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Produção de Etanol de Milho no Brasil Deve Quase Dobrar Até 2032, Preveem Especialistas do Citi

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A produção de etanol de milho no Brasil deverá crescer significativamente nos próximos anos, quase dobrando até alcançar cerca de 16 bilhões de litros anuais até 2032. A projeção foi divulgada pelo banco de investimentos Citi em uma nota publicada nesta terça-feira, que destaca a rápida expansão desse setor no país.

Segundo o Citi, o Brasil produziu aproximadamente 6,3 bilhões de litros de etanol de milho na safra 2023/24, com expectativa de aumento para 9,5 bilhões de litros durante a temporada atual. No ano passado, 22 usinas de etanol de milho estavam em operação no país, mas 12 novas unidades estão em construção e outras nove receberam aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para iniciar suas obras.

O Citi ressalta que o etanol de milho oferece vantagens logísticas em relação à cana-de-açúcar. O milho possui um tempo de armazenamento mais longo e custos de transporte mais baixos, o que permite a produção de etanol em áreas mais remotas, ampliando a flexibilidade do setor.

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Além disso, o banco observou que o milho pode desempenhar um papel importante no equilíbrio do mercado de etanol do Brasil, garantindo uma oferta estável, especialmente durante a entressafra da cana-de-açúcar. A produção de etanol na região Centro-Sul do país deve atingir um recorde histórico na temporada 2024/25, mesmo com a previsão de queda na safra de cana-de-açúcar, com o milho ajudando a manter o abastecimento para a produção do biocombustível.

Em janeiro, a União Nacional de Etanol de Milho (Unem) previu que a produção de etanol de milho nesta temporada superaria as estimativas em cerca de 200 milhões de litros, elevando a produção total para aproximadamente 8,2 bilhões de litros.

Fonte: Portal do Agronegócio

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