IPCA de Janeiro Aponta Inflação Abaixo das Expectativas, mas Perspectivas para Fevereiro Indicam Aumento

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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma variação de 0,16% em janeiro, conforme esperado, com uma composição que se alinhou de maneira significativa às previsões do mercado. De acordo com Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, o resultado foi impulsionado por reajustes nas tarifas promovidos por diversas prefeituras após o período eleitoral, com destaque para os aumentos no setor de transportes públicos. Além disso, o impacto do encarecimento dos combustíveis e o ajuste nas tarifas de táxi contribuíram para a alta.

Cruz destacou que o desempenho de janeiro foi mais suave quando comparado ao índice de 0,52% registrado em dezembro, sendo este resultado influenciado por um fator específico: o bônus de Itaipu, conforme ressaltado pelo próprio IBGE.

Para o mês de fevereiro, as projeções indicam uma inflação mais elevada, possivelmente superior a 1%, com expectativas girando entre 1,33% e 1,35%. Entretanto, a análise da abertura do IPCA de janeiro revelou que o cenário não foi particularmente positivo, uma vez que o setor de serviços acelerou de 0,66% para 0,78%, e os núcleos de serviços avançaram de 0,67% para 0,86%. O único alívio veio do índice de difusão, que apresentou uma queda de 69% para 65%, embora ainda se mantenha elevado em comparação com os 1,33% registrados no mesmo período do ano anterior.

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Diante deste contexto, Gustavo Cruz considera improvável que o Banco Central interrompa o ciclo de cortes na taxa Selic, atualmente em 14,25%. A expectativa é de que a inflação continue em patamares elevados nos próximos meses, tornando o resultado de janeiro uma exceção dentro de um cenário mais desafiador para a política monetária do país.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Produção de Etanol de Milho no Brasil Deve Quase Dobrar Até 2032, Preveem Especialistas do Citi

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A produção de etanol de milho no Brasil deverá crescer significativamente nos próximos anos, quase dobrando até alcançar cerca de 16 bilhões de litros anuais até 2032. A projeção foi divulgada pelo banco de investimentos Citi em uma nota publicada nesta terça-feira, que destaca a rápida expansão desse setor no país.

Segundo o Citi, o Brasil produziu aproximadamente 6,3 bilhões de litros de etanol de milho na safra 2023/24, com expectativa de aumento para 9,5 bilhões de litros durante a temporada atual. No ano passado, 22 usinas de etanol de milho estavam em operação no país, mas 12 novas unidades estão em construção e outras nove receberam aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para iniciar suas obras.

O Citi ressalta que o etanol de milho oferece vantagens logísticas em relação à cana-de-açúcar. O milho possui um tempo de armazenamento mais longo e custos de transporte mais baixos, o que permite a produção de etanol em áreas mais remotas, ampliando a flexibilidade do setor.

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Além disso, o banco observou que o milho pode desempenhar um papel importante no equilíbrio do mercado de etanol do Brasil, garantindo uma oferta estável, especialmente durante a entressafra da cana-de-açúcar. A produção de etanol na região Centro-Sul do país deve atingir um recorde histórico na temporada 2024/25, mesmo com a previsão de queda na safra de cana-de-açúcar, com o milho ajudando a manter o abastecimento para a produção do biocombustível.

Em janeiro, a União Nacional de Etanol de Milho (Unem) previu que a produção de etanol de milho nesta temporada superaria as estimativas em cerca de 200 milhões de litros, elevando a produção total para aproximadamente 8,2 bilhões de litros.

Fonte: Portal do Agronegócio

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