Exemplo
Itapuranga: Cortador de cana que achou carteira com R$ 8 mil e devolveu ao dono fala sobre honestidade: “Só quero o que é meu”
O cortador de cana-de-açúcar Odair José Ferreira, de 40 anos, conta que começou a ficar conhecido em Itapuranga. O trabalhador disse que tem sido parado na rua por desconhecidos curiosos após ter devolvido uma carteira que encontrou em uma praça da cidade com 8 mil reais.
Conforme o trabalhador, muitas pessoas não acreditam na história e que tinha tanto dinheiro na carteira. Então, vão até ele para confirmar.
“Fico muito alegre. Jamais pensaria em ficar conhecido assim e por ser honesto. Minha vó me deu essa educação, só quero o que é meu”, afirmou.
O ato de honestidade aconteceu na manhã de segunda-feira (19). Odair disse que estava indo trabalhar quando viu o objeto.
“Estava indo esperar o ônibus no banco em baixo do pé de manga, era umas 5h. Daí vi a carteira lá em cima. Estava cheia de dinheiro, cheque. Fui olhar os documentos e era do Anízio [dono do supermercado ao lado]”, contou.
Anízio, que mora em frente ao próprio supermercado, foi acordado de madrugada “no grito” pelo cortador de cana.
“Eu gritei. Ele abriu a janela, e eu falei que a carteira dele estava ali fora. No começo ele não acreditou, mas eu insisti: ‘Estou falando sério. E ele veio pegar. Logo o ônibus chegou e tive que ir para o trabalho”, completou.
Anízio contou que esqueceu a carteira no local no fim da tarde do dia anterior e não teve tempo nem de sentir falta. Ele também reconheceu a sorte que teve de ela ter sido encontrada por uma pessoa honesta como Odair.
“Eu acho que é raro uma coisa dessas. Ele é um cara muito bom, um exemplo”, disse o comerciante.
Anízio e Odair ficaram surpresos de a carteira ter ficado intacta por tantas horas, já que o local é muito movimentado e não costuma ser muito bem iluminado à noite.
Depois de receber a carteira de volta, o empresário quis recompensar Odair pelo gesto, mas o trabalhador negou.
“Ele perguntou quanto eu queria. Eu falei que não queria nada, jamais passou pela minha cabeça ficar com nada daquilo”, disse o cortador de cana.
O empresário, muito agradecido, insistiu e conseguiu que Odair aceitasse um agradecimento simbólico. “Consegui dar as coisas para ele fazer um churrasco em casa. Foi um gesto de gratidão, mas ele merece muito mais”, concluiu.
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BRASIL
No DF, jovem sem filhos é preso por não pagar pensão alimentícia
Conforme o advogado, jovem ficou preso com pessoas que cometeram homicídio. A defesa de Gustavo pretende processar o Estado. O advogado disse ao UOL que a intenção é conseguir uma indenização por dano moral “por todo o sofrimento que ele passou, por todo o abalo emocional que ele teve”. O que falta, segundo a defesa, é averiguar quem é o culpado pela prisão de Gustavo.
Um jovem identificado como Gustavo Rodrigo Ferreira Lopes, de 20 anos, ficou preso por mais 24 horas por falta de pagamento de pensão alimentícia, mesmo sem ter filhos.
O processo judicial que resultou em prisão se iniciou em 2017, quando Gustavo tinha 12 anos. De acordo com a Defensoria Pública do Distrito Federal, o processo se originou em São Paulo, não se referia a atraso de pagamento de pensão alimentícia, e não mencionava o nome de Gustavo.
O mandado de prisão foi expedido pela Justiça de Minas Gerais e a prisão teria sido pleiteada na Vara de Execução Penal de Igarapé, em Minas Gerais, que afirmou que o mandado foi expedido incorretamente e que o rapaz não deveria ter sido preso. Gustavo disse que “nunca pisou” nem em São Paulo, nem em Minas Gerais.
Gustavo foi preso em Taguatinga (DF), onde vive. Em entrevista à TV Globo, o jovem disse que chegou a contestar a prisão, dizendo que não tem filhos, mas que os policiais responderam que “não tinha o que fazer”. De acordo com o seu advogado, Marco da Silva Barbosa, o rapaz ficou preso com pessoas que cometeram homicídio.
O erro foi percebido durante entrevista anterior à audiência de custódia. Quando o juiz ouviu o rapaz, o advogado e a Defensoria, liberou Gustavo e oficiou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para apuração de fraude no caso.
“É bem chato você não ter culpa de nada e ser levado, seus vizinhos todos vendo… Mas a pior parte mesmo foi o tempo que passa lá dentro que você não tem culpa, né? […] Foi bem horrível, e é uma coisa que eu não desejaria para ninguém”, disse Gustavo.
A defesa de Gustavo pretende processar o Estado. O advogado disse ao UOL que a intenção é conseguir uma indenização por dano moral “por todo o sofrimento que ele passou, por todo o abalo emocional que ele teve”. O que falta, segundo a defesa, é averiguar quem é o culpado pela prisão de Gustavo.
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