Líder do PRD quer evitar polarização e continuar focando na defesa do bem-estar animal

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O deputado Fred Costa (MG), líder do PRD na Câmara dos Deputados pelo sétimo ano consecutivo, afirmou que o partido deverá continuar colocando o debate de ideias e o bom senso acima de discussões polarizadas.

“O que a gente busca é o equilíbrio, o bom senso, o desenvolvimento do País à frente de qualquer disputa ou polarização”, resumiu Costa, ressaltando a importância do Parlamento para isso.

Prioridades
Como pautas prioritárias para 2025, ele destacou o bem-estar animal, o tratamento do câncer e a prevenção de catástrofes naturais.

“Obviamente, do ponto de vista especial do meu mandato, a prioridade é a defesa do bem-estar animal, tendo essa como a pauta do meu coração”, disse.

Sociedades anônimas de futebol
O líder disse ainda que o partido deverá atuar na reformulação das sociedades anônimas de futebol (SAFs). Aprovado em 2021, o Projeto de Lei 5516/19, do Senado Federal, permitiu transformar clubes de futebol em empresas. Fred Costa foi relator da proposta, que virou a Lei 14.193/21. “Agora nós teremos a reformulação da SAF”, adiantou o parlamentar.

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Reportagem – Murilo Souza
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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POLÍTICA NACIONAL

Ministro da Fazenda diz que projeto sobre isenção do IR já está pronto

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira na Câmara que o projeto de lei que trata da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil está pronto e deve ser encaminhado em breve para a Câmara.

Ele confirmou que a compensação da perda de arrecadação de R$ 35 bilhões será feita com uma maior taxação dos contribuintes que têm rendas mais altas.

Ao anunciar a medida em 2024, o governo falou em taxar com uma alíquota efetiva maior quem ganha mais de R$ 600 mil por ano, chegando a 10% para os que ganham acima de R$ 1 milhão, incluídos na conta os lucros e dividendos. A alíquota efetiva é aquela que surge após as deduções a que o contribuinte tem direito.

O governo também pretende eliminar a isenção para quem tem doença grave e ganha mais de R$ 20 mil por mês. Esta pessoa voltaria a deduzir as despesas médicas como os demais contribuintes. Mas o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal informou que é contra o fim desta isenção e sugeriu que a taxação das rendas mais altas seria mais do que suficiente para compensar as perdas.

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Justiça tributária
O deputado Bohn Gass (PT-RS), vice-líder do governo no Congresso,  disse que as mudanças vão na direção da justiça tributária.

“É fundamental que a gente possa deixar os de baixo isentos e taxar os que mais têm. E isso virá junto com outras medidas que serão tomadas nesta linha. Sempre se fala mais da taxação sobre o consumo, e, quando isso acontece, quem paga proporcionalmente mais impostos são os pobres, não são os ricos! Então, essa é uma forma de nós iniciarmos uma justiça tributária no nosso país”, afirmou.

Também o vice-líder da oposição na Câmara, deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), defendeu o aumento da isenção, mas sinalizou para outro tipo de compensação.

“Como as pessoas vão pagar menos impostos, elas vão aumentar seu poder de compra. Vou dar um exemplo aqui: Bolsonaro zerou os impostos federais e automaticamente a máquina pública não deixava de arrecadar. Por quê? Porque o brasileiro se sente mais confortável, porque ele vai ter mais recursos para poder gastar, se divertir, comprar um telefone novo, trocar de carro, trocar de casa e assim segue”, lembrou ele.

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Como o projeto de lei que trata da isenção do Imposto de Renda também conterá medidas de aumento da tributação, ele só poderá vigorar no ano seguinte ao da sua eventual aprovação – ou seja, em 2026.

Reportagem – Silvia Mugnatto
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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