Mercado da Soja Enfrenta Desafios em Diversos Estados

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A variabilidade climática continua a afetar diretamente o mercado da soja, especialmente no Rio Grande do Sul, onde as condições climáticas têm gerado dificuldades para os produtores, conforme destaca a TF Agroeconômica. No estado, os preços permanecem estabilizados nas diferentes praças, com indicações de R$ 132,00 por saca em Cruz Alta, Passo Fundo, Ijuí e Santa Rosa/São Luiz, dependendo das condições de pagamento, que variam entre o fim de fevereiro e 17 de fevereiro. Em Panambi, o preço para o produtor segue em R$ 126,00 por saca.

Em Santa Catarina, a safra de soja 2024/2025 deve registrar crescimento de 12,2%, alcançando 2,91 milhões de toneladas. No entanto, as exportações sofreram queda de 5,7% em volume e 23% em receita, reflexo da diminuição nos preços internacionais. No porto de São Francisco, os preços oscilam entre R$ 132,29/t em fevereiro e R$ 141,00/t em junho.

No Paraná, a colheita foi interrompida devido às chuvas intensas. Em Paranaguá, no litoral, o preço chegou a R$ 133,49, enquanto no spot de Ponta Grossa, os preços alcançaram R$ 125,50 por saca CIF, mas com baixa liquidez, uma vez que compradores estavam afastados e vendedores sem grãos. Em Maringá, os preços chegaram a R$ 123,41 por saca FOB para retirada imediata, mas sem transações realizadas.

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Em Mato Grosso do Sul, o avanço da colheita tem sido afetado pelo estresse hídrico, mas a produção deve crescer 14,3%, com estimativa de 14,93 milhões de toneladas, superando os 13,06 milhões de toneladas do ciclo anterior. O rendimento médio das lavouras deverá atingir 3.450 kg/ha, um aumento em relação aos 3.060 kg/ha registrados no último ciclo. Os preços nas principais cidades do estado, como Dourados, Campo Grande e Maracaju, permanecem em torno de R$ 117,39 por saca.

Em Mato Grosso, a colheita atingiu 28,58% da área plantada, avançando lentamente devido às chuvas. A produção total estimada é de 47,16 milhões de toneladas, superando o ciclo anterior. Embora o atraso no ritmo de colheita seja notável, as chuvas ajudaram a melhorar a umidade do solo, beneficiando a produtividade. Os preços variam entre R$ 107,08 e R$ 117,61, dependendo da região.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mapa realiza consulta pública para atualizar lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) abriu na última semana Consulta Pública para reunir subsídios que vão auxiliar na atualização da lista de referência de espécies vegetais domesticadas ou cultivadas, introduzidas no território nacional e utilizadas em atividades agrícolas, conforme previsto no artigo 113 do Decreto nº 8.772, de 11 de maio de 2016.

O objetivo das listas é informar quais espécies utilizadas nas atividades agrícolas foram introduzidas no país, ou seja, as que são exóticas à biodiversidade brasileira e que, portanto, não estão sujeitas ao marco legal vigente. Essas informações são de grande importância para a pesquisa nacional, especialmente para a exploração econômica das cadeias agropecuárias, pois proporcionam clareza e segurança jurídica a diferentes setores do agronegócio.

A consulta pública está acessível na plataforma Participa + Brasil, no item Opine Aqui, e é aberta aos cidadãos brasileiros, que poderão sugerir inclusões, exclusões ou alterações, com as respectivas justificativas e referências bibliográficas, até o dia 08 de abril de 2025. O formulário de participação está disponível em: https://www.gov.br/participamaisbrasil/lista-especies-vegetais-introduzidas-brasil.

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Originalmente, a lista foi criada em 2017, dentro da Lei de Biodiversidade (Lei nº 13.123, de 2015), e é atualizada periodicamente a partir de consultas públicas. Atualmente, há 794 espécies vegetais na lista, com reconhecida relevância econômica para a agricultura nacional.

Informação à imprensa
imprensa@agro.gov.br

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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