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Mercado de Bioinsumos no Brasil Avança com Novas Cepas e Tendências Genéticas

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O mercado brasileiro de bioinsumos agrícolas mostra sinais de expansão e inovação. De acordo com dados recentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), embora os registros de produtos biológicos continuem crescendo, a maior parte das formulações ainda utiliza microrganismos clássicos, enquanto um movimento silencioso busca novas cepas e soluções exclusivas.

Fungos Tradicionais Ainda Dominam os Registros

Segundo Michelle Zibetti Tadra, CEO da GoGenetic, os registros permanecem concentrados em microrganismos consolidados, essenciais para o controle biológico de pragas e doenças. Os principais são:

  • Beauveria bassiana (24,7%): potente inseticida microbiológico usado contra mosca-branca, cigarrinhas e broca-do-café.
  • Trichoderma harzianum (18,3%): fungicida microbiológico e promotor de crescimento vegetal, auxilia na colonização de raízes e equilíbrio do solo.
  • Metarhizium anisopliae (11,8%): utilizado como inseticida biológico em diversas culturas.

“Esses microrganismos ainda sustentam a base do controle biológico no país, mas já percebemos uma transição em curso”, comenta Michelle.

Cresce a Busca por Novas Cepas e Soluções Exclusivas

Nos últimos meses, o mercado tem apresentado maior demanda por análises genéticas, visando identificar microrganismos exclusivos e desenvolver produtos diferenciados. As áreas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) concentram esforços em novas tecnologias, cepas únicas e consórcios biológicos, ampliando a eficiência e a abrangência dos bioinsumos.

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Os registros mais frequentes indicam uso contra pragas de grande impacto econômico, como mosca-branca, Sclerotinia, Bemisia e mofo-branco, com formulações de amplo espectro, capazes de atuar em diversas culturas simultaneamente.

Inovação Genética e Personalização Guiam o Futuro dos Bioinsumos

Para Michelle, o futuro do setor está na genética e na personalização das soluções biológicas.

“As empresas querem conhecer profundamente seus microrganismos e garantir exclusividade nas cepas utilizadas. Isso permitirá desenvolver produtos mais eficientes, estáveis e sustentáveis.”

O setor deve observar crescimento expressivo de registros de novos microrganismos e consórcios biológicos, não apenas voltados ao controle de pragas, mas também à reconstrução do equilíbrio microbiológico do solo, ampliando a sustentabilidade e a produtividade das lavouras.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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