Milho registra avanços nos preços devido à alta demanda e lentidão na colheita de verão

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O mercado de milho tem demonstrado movimentações de alta nos preços, especialmente em estados como São Paulo e Minas Gerais. Segundo Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, na Região Sul o cenário de preços esteve mais estável, mas, no geral, a oferta por parte dos produtores se apertou e a demanda pelos consumidores se intensificou.

Iglesias observa que os produtores seguem focados na colheita e escoamento da safra de soja, que está sendo prejudicada pelas chuvas, o que tem retardado o plantio da safrinha. Além disso, a colheita da safra de verão também tem avançado de forma mais lenta em algumas regiões, o que tem impulsionado o aumento nos preços do milho, dado o desafio do abastecimento para os consumidores.

No Rio Grande do Sul, observa-se um movimento de exportação forte pelo porto de Rio Grande, apesar de o estado ser deficitário em milho, devido ao câmbio favorável aos embarques internacionais.

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Em termos internacionais, o mercado de milho passou por uma semana de grande volatilidade nos preços. A ausência de tarifas impostas pelos Estados Unidos a seus parceiros comerciais permitiu uma valorização das cotações, comparadas à semana anterior. O foco agora está nas expectativas de cortes modestos na safra norte-americana e mundial para 2024/25, que deverão ser abordados no próximo relatório de oferta e demanda do USDA, além das previsões de chuvas no Brasil e na Argentina.

Preços internos

Em 6 de fevereiro, o valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 72,49, registrando um pequeno aumento de 0,09% em relação aos R$ 72,43 da semana anterior. No mercado disponível, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 72,00, apresentando uma queda de 1,73% em relação aos R$ 73,00 da semana passada.

Em Campinas (CIF), a cotação foi de R$ 78,00, com alta de 1,30% frente aos R$ 77,00 praticados na semana anterior. Na região da Mogiana paulista, o cereal subiu 5,56%, passando de R$ 72,00 para R$ 76,00 por saca.

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Em Rondonópolis, Mato Grosso, o preço permaneceu estável em R$ 66,00 por saca. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o valor recuou 1,35%, passando de R$ 74,00 para R$ 73,00. Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço se manteve em R$ 70,00, enquanto em Rio Verde, Goiás, o valor também permaneceu em R$ 68,00 por saca.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de trigo no Brasil segue com baixa liquidez, com tendência de alta nos preços

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Os negócios no mercado de trigo brasileiro continuam escassos, com pouca movimentação nos últimos dias. De acordo com Elcio Bento, analista da Safras & Mercado, os moinhos afirmam não ter espaço para novas aquisições até meados de março. Além disso, os preços pedidos e ofertados para retiradas mais longas estão bastante distantes.

Atualmente, os vendedores pedem entre R$ 1.350 e R$ 1.400 por tonelada, e a percepção é de que a escassez de oferta possa fazer os preços se alinhar à paridade de importação, que, no momento, seria superior a R$ 1.450 por tonelada no FOB das regiões produtoras do Paraná e Rio Grande do Sul. Em razão disso, as negociações no mercado são pontuais e envolvem pequenos lotes.

No Rio Grande do Sul, o trigo milling foi comercializado a R$ 1.320 por tonelada, para retirada e pagamento imediato. “Como as indicações no FOB interior estão variando entre R$ 1.280 e R$ 1.300 por tonelada, esses negócios devem ser pontuais, geralmente para fechamento de embarques”, avaliou Bento. Também foi registrada a venda de feed wheat com destino ao Paraná, a R$ 1.170 por tonelada, no FOB do interior gaúcho.

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No Paraná, as ofertas de compra indicam R$ 1.400 por tonelada, enquanto os vendedores pedem R$ 1.500 por tonelada. “Os moinhos aguardam negócios oportunos com produtores que necessitam abrir espaço em seus armazéns. A partir de março, com o avanço da colheita da soja, o trigo tende a perder ainda mais espaço no mercado”, acrescentou Bento.

Exportações

Em relação às exportações, dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) indicam que o Brasil deve embarcar 478,2 mil toneladas de trigo em fevereiro, um volume inferior ao de fevereiro do ano passado, quando o país exportou 538,406 mil toneladas. Em janeiro, as exportações totalizaram 657,691 mil toneladas.

No acumulado de 2025, as exportações de trigo somaram 1,136 milhão de toneladas, enquanto nos primeiros dois meses de 2024 o total foi de 1,224 milhão de toneladas. Na semana passada, o Brasil embarcou 234,02 mil toneladas de trigo, e para esta semana estão previstas exportações de 176,93 mil toneladas.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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