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Militar mata jacaré que atacou bebê após animal avançar em tio do menino em lago de Porangatu

PM diz que o homem foi atacado quando buscava objetos do sobrinho que ficaram no local. Os agentes passavam pela região, ouviram o pedido de socorro e atiraram no réptil.

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A Polícia Militar (PM) informou que matou o jacaré que atacou um bebê de um ano e oito meses, na Lagoa Grande em Porangatu. Conforme a corporação, um tio da criança foi atacado quando buscava os pertences do sobrinho que ficaram no lago, gritou por socorro e uma viatura passava na região.

“Quando recolhia os objetos, o homem foi atacado pelo jacaré e, ao pedir socorro, foi atendido pela equipe do 3° Batalhão de Polícia Militar que realizava patrulhamento pelo local e realizou o abate do animal”, descreve o relato da ocorrência.

O titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente, Luziano Severino de Carvalho, explica que a ocorrência precisa ser investigada para averiguar a conduta dos policiais.

“Em tese é crime, mas temos que analisar se foi pela legítima defesa de terceiros. Tem que investigar se o animal tentou atacar, mas foi embora. É preciso ter muito cuidado, não podemos ir atirando e matando não”, pontua o delegado.

O delegado menciona que a ocorrência ainda não chegou a Demas para a investigação. Ele fala que, caso seja negada a hipótese de legítima defesa, os agentes podem responder por crime contra a fauna. A pena é de detenção de seis meses a um ano, e multa.

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O jacaré foi morto na noite da última quinta-feira (24) e, de acordo com a polícia, estava agressivo, se irritava, atacava quando notava a presença humana no local, mas não chegou a morder o homem. Dois dias antes, o bebê de um ano e oito meses foi socorrido após o ataque na Lagoa Grande, em um parque municipal e teve o antebraço amputado.

“Ela disse que a babá estava passeando com a criança, quando escutou o choro. A babá disse que o animal abocanhou o braço do bebê e puxou para a água. Ela contou que entrou na água e tirou a criança da boca do jacaré”, contou Juliano Ferreira, médico que atendeu a ocorrência.

O médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) diz que o “braço estava muito destroçado” quando o bebê foi levado para atendimento. Agora, a criança está clinicamente bem. “Ele vai ter vida normal. A articulação do cotovelo ficou preservada para poder implantar uma prótese futura”, explicou.

Em nota desta sexta-feira (25), o Hugol informou que o menino tem estado geral regular, está consciente e respirando espontaneamente.

 

Administração

Conforme a Prefeitura de Porangatu, de 30 a 50 jacarés-tinga habitam a Lagoa Grande. O biólogo Edson Abrão conta como é o modo de vida dos animais, e que eles não têm costume de atacar pessoas.

“Geralmente o jacaré-tinga é menor do que outros jacarés. A espécie pode chegar a cerca de dois metros de comprimento. Eles não têm o costume de atacar pessoas, deve ter atacado porque se alimenta de mamíferos de pequeno porte. Eles comem peixes ou aves. Se ele pegar, ele pode matar, mas não é comum”, explicou.

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Após o ataque, a administração começou a instalar telas de proteção para evitar a aproximação de pessoas na Lagoa Grande, onde houve o acidente. A Secretaria do Meio Ambiente (Semma), informou que a instalação foi feita em pontos estratégicos da lagoa, na quinta-feira (24). Além disso, placas de advertência também serão colocadas no local. O acesso à prainha da lagoa também foi bloqueado.

De acordo com a prefeita da cidade, Vanuza Valadares (Podemos), foi criado um plano de revitalização da Lagoa Grande em parceria om o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). Com isso, os animais serão remanejados para outro local.

“É importante esclarecer à população que quando há um aumento muito grande de animais silvestres, que acaba extrapolando o ambiente deles, já oferece riscos”, explicou a prefeita.

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Em Goiás, funcionária de confecção é suspeita de desviar quase R$ 1 milhão

A suspeita Juliana Lopes Campos trabalhava na empresa há muitos anos e era responsável pelo departamento financeiro.

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Juliana Lopes Campos é procurada pela Polícia Civil. Foto: PC

Em Goiás, funcionária de confecção suspeita de desviar quase R$ 1 milhão

Juliana Lopes Campos, funcionária de confecção é suspeita de desviar quase R$ 1 milhão, realizou transferências para as contas da mãe e do marido, segundo a Polícia Civil (PC). Conforme a investigação, há indícios de que suspeita utilizou contas bancárias do marido e da mãe para fazer transferências fraudulentas em desfavor da dona da confecção em que ela trabalhava.

De acordo com a PC, a suspeita, assim que tomou conhecimento de que estava sendo investigada pela polícia, também passou a fazer investimentos com os dados de sua irmã, seu marido e sua mãe, com o objetivo de ludibriar o sistema de justiça. Segundo a investigação, ainda não se sabe qual o grau de envolvimento dos três nesta situação.

A PC aponta que Juliana está sendo investigada pela suposta prática do crime de furto qualificado pela fraude e abuso de confiança e por meio de dispositivo eletrônico. A PC colheu novos elementos de informações, dentre eles o fato de Juliana continuar exercendo atividade comercial por meio da rede social (Instagram), utilizando, para tanto, de dados cadastrais de sua mãe, de seu marido e de sua irmã, realizando, inclusive, transferências bancárias com tais dados.

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O caso

Juliana Lopes Campos é suspeita de desviar quase R$ 1 milhão do caixa de uma confecção em Pontalina. Segundo a Polícia Civil (PC), a suspeita trabalhava na empresa há muitos anos e era responsável pelo departamento financeiro.

A delegada da PC, Tereza Nabarro, responsável pelo caso, explicou que a suspeita desviou o dinheiro ao longo dos anos. Por mês, ela transferia para a conta dela cerca de R$ 60 mil. Para não ser descoberta, a mulher camuflava a transação usando nomes fictícios.

De acordo com a PC, a dona da confecção, relatou que o estabelecimento estava constantemente “sem dinheiro em caixa”. Além disso, ela teria descoberto que Juliana sustentava uma dívida de mais de R$ 300 mil na cidade, o que gerou a desconfiança.

Após investigação, na terça-feira (16), a PC tentou localizar a suspeita para o cumprimento do mandado de prisão preventiva. No entanto, não conseguiu localizá-la. Para os agentes, os advogados de defesa dela teriam alegado saber o paradeiro da investigada, mas optaram por não apresentá-la.

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Em decorrência disso, conforme a delegada, a suspeita é considerada foragida e a imagem dela foi divulgada para que a população, que saiba o paradeiro dela, informe a polícia, tendo em vista o risco eminente de fuga. Além disso, a delegada destaca que há a informação que a suspeita tenha alterado a cor do cabelo, por isso, pode estar diferente da foto divulgada.

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