Mitsubishi revela primeiro teaser do Eclipse Cross 2021
Protótipos da reestilização do Mitsubishi Eclipse Cross circulam desde o começo do ano. Com o fim do pior momento da pandemia na maioria dos países desenvolvidos, a marca começou a revelar imagens do SUV médio, mostrando o que os fãs podem esperar. A grande novidade fica por conta de uma versão híbrida plug-in em 2021.
O modelo passará por mudanças radicais, segundo a marca. “O novo design traz inspiração do conceito e-Evolution que mostramos em 2017. Estamos propondo algo mais limpo e elegante para o SUV-coupé”, disse Seiji Watanabe, chefe de design da Mitsubishi . “O novo Eclipse Cross será o primeiro passo rumo à nova linguagem de design da marca. Teremos novidades em breve”.
Imagens dos protótipos camuflados indicam a presença de novos para-choques, grade frontal com estilo diferenciado e faróis de neblina. Na traseira, o modelo adota design mais limpo, perdendo o vidro traseiro dividido. Novas lanternas e para-choque também fazem parte da atualização.
O Mitsubishi Eclipse Cross 2021 será o segundo SUV híbrido plug-in da marca; uma opção mais barata na comparação com o Outlander PHEV. Detalhes ainda não foram revelados, mas a fabricante adianta que o modelo será lançado em países selecionados.
A parte mecânica deverá ser preservada pela Mitsubishi. Neste caso, a Europa terá o modelo 1.5 turbo a gasolina e 2.2 turbodiesel. Nos Estados Unidos, o modelo também deverá manter o motor 1.5 que desenvolve 152 cv de potência e 25,5 kgfm de torque.
O Eclipse Cross 2021 será lançado em todo o mundo em março de 2021. No fim do ano passado, a Mitsubishi começou a produzir o modelo em Catalão (GO). Como a fabricante japonesa é administrada pela HPE Automotores no Brasil, há chances do modelo nacional não seguir o mesmo calendário global.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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