Magnitude de 3,1 na escala Richter

Moradores relatam tremor de terra em Montividiu do Norte

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Moradores de Montividiu do Norte, relataram que sentiram um tremor de terra na tarde do último domingo (17).

A funcionária pública Carla Tânia Félix Cintra, de 43 anos, conta que levou um susto, pois as janelas e portas da casa dela estremeceram. “Eu assustei, pensei que era um carro de som muito alto passando. Meu marido estava deitado na cama e sentiu também”, relata.

Segundo Carla, o tremor durou poucos segundos, mas foi intenso. “Foi por volta das 14h. Acho que durou uns 10 segundos, foi coisa rápida, mas bem forte”, afirma.

O vereador Paulo César Ribeiro (PL), de 34 anos, também sentiu o tremor e conta que ele e os familiares ficaram apreensivos. “Ouvimos um estrondo, um som parecido com trovão, só que mais abafado, balançou as janelas da casa. Todos nós ficamos apreensivos sem saber o que era”, comenta.

Segundo o vereador, vários moradores da cidade sentiram o tremor. “Eu e várias pessoas sentimos. Meu pai estava deitado no sofá e levantou preocupado. Conversei com os moradores da cidade e várias pessoas disseram que sentiram”, conta.

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“Foi rápido, questão de segundos, mas foi forte, deu para sentir bem, foi uma sensação muito ruim”, diz.

A assistente contábil Ângela Ribeiro Falone, de 37 anos, conta que ela, o irmão e os pais sentiram o chão tremer. “Ouvi um barulho tipo um trovão, só que bem mais baixo e abafado. Todos da casa começaram a perguntar o que foi aquilo, meu pai ainda disse que pareceu um terremoto. Não é a primeira vez que a cidade tem esse tremor, meu pai disse que foi parecido com o das outras vezes”, comenta.

Como o tremor foi rápido, Ângela conta que não chegou a ficar assustada. “Foi tão rápido que nem deu tempo de sentir medo”, diz.

De acordo com o professor Marcelo Peres Rocha, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), o abalo sísmico foi registrado pelo sistema com magnitude de 3,1 na escala Richter.

Segundo Rocha, o tremor foi entre as cidades de Trombas, Formoso e Montividiu do Norte, onde o terremoto de menor intensidade foi mais sentido. Ele explica que, para o padrão mundial, é um abalo sísmico pequeno, mas, para o padrão brasileiro, já é tido como uma intensidade maior, pois é possível sentí-lo.

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De acordo com o professor, esse é o quarto abalo sísmico na região registrado pelo sistema. Os outros aconteceram em 2011, em Formosa, com magnitude de 4,1 na escala Richter; um de 1,9 na escala Richter em 2015, em Trombas; e outro em Santa Tereza de Goiás, com magnitude de 3 na escala Richter, em 2017.

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CIDADES

Em Goiás, professora que foi demitida após ter fotos nuas vazadas por alunos diz que foi recontratada

A professora Bruna Flor de Macedo Barcelos ficou mais de 5 meses desempregada. De acordo com ela, o contrato anterior à demissão passará a valer novamente.

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Em Goiás, professora que foi demitida após ter fotos nuas vazadas por alunos diz que foi recontratada. Foto: Arquivo Pessoal/Bruna Flor

A professora de história Bruna Flor de Macedo Barcelos, que havia denunciado sua demissão após ter sido vazadas fotos nuas suas por estudantes, disse que foi recontratada para trabalhar na rede estadual em Goiânia. Bruna ficou mais de 5 meses desempregada.

“Sinto-me feliz. A dignidade da pessoa humana precisa ser assegurada”, comemorou.

De acordo com a professora, o contrato anterior à demissão passará a valer novamente. Ela foi demitida em novembro de 2023.

Através de nota enviada em março, a Seduc alegou que Bruna tinha sido contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escolar e que o desligamento dela ocorreu devido à convocação de novos professores aprovados no concurso público realizado em 2022, que assumiram, de forma efetiva, em 2023, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino.

Um documento elaborado pela Escola Estadual Doutor Gerson de Faria sobre o desligamento citou o vazamento das fotos. Em resposta a um ofício em defesa da professora, a instituição afirmou que o regimento escolar estipula que os professores não podem emprestar seus celulares de uso pessoal aos alunos. A escola também destacou que as decisões foram tomadas em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, que preconiza a proteção integral das crianças e seus direitos. A instituição também alegou que orientou a professora a procurar a polícia.

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Nota resposta da Secretaria de Estado da Educação de Goiás

Em atenção à solicitação de informações sobre o desligamento da professora Bruna Flor de Macedo Barcelos, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) responde:

– A professora em questão havia sido contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escolar. O desligamento da profissional se deu devido à convocação em 2023 de novos professores aprovados no concurso público realizado em 2022, que assumiram, de forma efetiva, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino;

– Sobre os fatos que envolvem a conduta da professora, a Seduc Goiás esclarece que segue a legislação de proteção à criança e adolescente, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sempre trabalhando com zelo e prezando pela harmonia e respeito entre os servidores e estudantes.

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