Política Nacional

Moro e Luciano Huck negociam para disputar Presidência em 2022

Sergio Moro e o apresentador Luciano Huck costuram uma aliança para concorrer à Presidência da República em 2022

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O ex-ministro Sergio Moro e o apresentador Luciano Huck costuram uma aliança para concorrer à Presidência da República em 2022 e derrotar Jair Bolsonaro (sem partido), caso o atual chefe do Executivo tente se reeleger.

Conforme o jornal Folha de S.Paulo, o contratado da Globo visitou Moro em seu apartamento, em Curitiba no dia 30 de outubro e o convite para o encontro partiu do ex-juiz.

Na reunião, eles teriam acertado a intenção de se unir em uma espécie de “terceira via” para disputar o Palácio do Planalto daqui a dois anos. Como foi uma conversa inicial, não se decidiu quem seria o candidato a presidente e quem seria o vice, entretanto, a decisão deve sair em 2021.

Embora a reportagem tenha incluído Moro e Huck no espectro ideológico de “centro”, que pode se aproximar tanto a políticos de direita quanto de esquerda, os dois estão mais alinhados à centro-direita, com rejeição total de candidaturas progressistas.

O ex-juiz, que ganhou notoriedade ao prender o ex-presidente Lula no âmbito da Operação Lava Jato, aceitou o convite de Bolsonaro para ser ministro da Justiça e Segurança Pública, logo após a vitória do então candidato no pleito de 2018. Deixou o cargo em abril, acusando o presidente de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro, onde seu filho, Flávio Bolsonaro, é investigado.

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No segundo turno da eleição presidencial de 2018, Huck afirmou que “nunca votou no PT” e deu um voto de confiança a Bolsonaro, torcendo para ele “amadurecer” em relação a seus posicionamentos. Na época, o presidente recém-eleito já era conhecido por apoiar a ditadura militar brasileira (1964-1985) e idolatrar o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (1932-2015), condenado pela prática de tortura durante os anos de chumbo.

“Acho que as pessoas, sim, amadurecem, sim, evoluem. Acredito que as pessoas possam mudar também. Fiz uma análise da história, dos posicionamentos, do que ele falou, e acho, sim, que ele pode rever, repensar”, disse Huck.

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POLÍTICA NACIONAL

Governadores discutem renegociação de dívidas com presidente do Senado

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Governadores de cinco estados se reuniram, nesta segunda-feira (15), com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para discutir o refinanciamento das dívidas estaduais.

Estiveram presentes na residência oficial do Senado os governadores de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás.

Para o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, é preciso uma renegociação justa com a União.

“Os estados estão engessados devido a essas correções das dívidas que chegam a níveis estratosféricos, não restando nada para que os governos invistam em poder atender as necessidades de crescimento. O que nós estamos pedindo são indexadores justos e uma renegociação para que haja também uma flexibilização no teto de investimentos para que não sejamos engessados na maneira como estão vivendo hoje a maioria dos estados”, disse o governador.

Caiado destacou que a proposta é que as dívidas sejam corrigidas pela inflação medida pelo IPCA mais 1%.

Outro pedido dos estados é que ativos dos governos possam ser usados para abatimento de dívidas, como a federalização de estatais estaduais, por exemplo.

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, vem mediando as demandas dos estados com as propostas do governo federal.

No final de março, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou uma proposta de redução das dívidas dos estados vinculadas a contrapartidas de ampliação do ensino técnico estadual.

Segundo o Ministério da Fazendo, as dívidas dos estados chegam hoje a R$ 740 bilhões, sendo que quase 90% desse valor são de débitos de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

Fonte: EBC Política Nacional

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