Morre mais um paciente do Hospital Vila São Cottolengo

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Na madrugada desta quarta-feira (28), foi divulgada a morte do 11º paciente do Hospital Vila São Cottolengo, em Trindade, na Região Metropolitana da capital, no período de pouco mais de um mês. A unidade filantrópica registra surto de H1N1, mas exames apontaram que Luiz Carlos Pereira Manso, de 50 anos, não tinha a doença. Ele estava internado no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) desde 3 de março, em estado gravíssimo por causa de uma pneumonia.

De acordo com a assessoria da Vila São Cottolengo, atualmente há três internos com H1N1. Um deles está bem e recebe cuidados na própria unidade filantrópica. Os outros dois são pai e filho, chegaram a ser internados no Hugo, mas voltaram para casa no dia 21 após terem melhora.

O hospital filantrópico informou que ambos pioraram – um deles chegou a precisar de atendimento da equipe de neurocirurgia – e desde o dia 23 aguardam novamente por vaga em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Às 10h30, a lista de espera por leito adulto era de 56 pessoas, segundo a Central de Regulação.

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Uma paciente, 76 anos, com resultado negativo para H1N1 segue internado no Hospital de Doenças Tropicais. Ela deu entrada na unidade no dia 12 de março com suspeita de H1N1. Apesar de a hipótese já ter sido descartada, ela segue internada, por complicações de uma pneumonia.

A Vila São Cottolengo abriga cerca de 300 pessoas com comprometimento da saúde mental e motora. De 24 de fevereiro a 5 de março, 57 pacientes adoeceram, sendo que sete morreram em apenas uma semana. De acordo com a unidade, cinco mortes foram motivadas por pneumonia e duas por fecaloma, que se trata de uma complicação do aparelho digestivo, mas todas tiveram resultado negativo pra H1N1.

Em outros dois casos, de pacientes que estavam em leitos de UTI do Hugo, houve diagnóstico de H1N1. A Secretaria de Saúde do Estado de Goiás (SES-GO) afirmou que são as únicas duas mortes pela doença registrada no ano em todo o Estado.

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SAÚDE

Vacina tetravalente contra a gripe do Butantan terá verbas do BNDES

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou R$ 45,4 milhões para que o Instituto Butantan, em São Paulo, realize os ensaios clínicos necessários ao desenvolvimento de uma vacina tetravalente de influenza, o vírus causador da gripe. A expectativa é que os resultados dos testes da nova vacina sejam submetidos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro de 2024, com previsão de emissão do registro do imunizante no segundo semestre de 2025.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse que o apoio do banco possibilita o adensamento da pesquisa e inovação para o desenvolvimento do Complexo Econômico Industrial da Saúde, parte importante da Nova Política Industrial do governo Lula. 

“O acesso a vacinas é um direito do povo brasileiro, assegurado pelo SUS [Sistema Único de Saúde] por meio do Programa Nacional de Imunização. Ao aumentar a efetividade da vacina contra a gripe utilizada nas campanhas do Ministério da Saúde, o projeto contribui para a melhoria do nosso sistema de saúde, por meio da queda dos números de hospitalizações, complicações e mortes causadas pela doença”, afirmou.

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Eficácia

A atual vacina contra a gripe produzida pelo Butantan protege contra os três tipos de vírus influenza mais prevalentes e sua composição é atualizada anualmente, devido à alta taxa de mutação do vírus. A nova vacina tetravalente ampliará a eficácia do imunizante, além de facilitar a incorporação de outras linhagens do vírus que futuramente passem a ser relevantes.

Serão realizados dois ensaios clínicos. Um deles englobará participantes acima de 3 anos de idade e o outro em crianças de 6 a 35 meses. Os estudos clínicos são gerenciados pelo Butantan e conduzidos por mais de vinte centros de pesquisa distribuídos pelas regiões Sudeste, Sul e Nordeste do Brasil. 

“A autorização deste recurso do BNDES chega em momento oportuno, mostrando o comprometimento do banco em contribuir para que o Brasil possa fortalecer sua autonomia no setor de imunobiológicos”, diz o diretor executivo da Fundação Butantan, Saulo Nacif.

Fonte: EBC SAÚDE

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