Músico do Vale do São Patrício que faz parte de banda goiana faz parte de matéria do jornal The New York Times
Já vai longe o tempo em que o Estado de Goiás deixou de ter a música sertaneja como sua maior referência, inocente aquele que acha que aqui é somente a terra do sertanejo. O Rock and roll, nos últimos de 10 anos tem revelado bandas de muito talento em Goiás. Esse estilo tem uma casa no Brasil e seu nome é Goiânia, considerara a “Seattle” do Brasil. Nossa capital revela cada vez mais bandas de altíssimo calibre como: Carne Doce, Luziluzia, Boogarins e muitas outras compõem time de artistas mais que talentosos.
Hoje Goiânia tem festivais como o “Vaca Amarela” um dos principais festivais de rock alternativo do Brasil.
Agora a bola da vez é a banda Boogarins, que no ano de 2014 lançou o disco “As Plantas Que Curam” que recebeu elogios pela crítica nacional e internacional. O álbum rendeu aos garotos um contrato com a gravadora Other Recording, para mais três álbuns com uma importante gravadora de Nova York e uma extensa turnê pelo mundo, além do Prêmio MultiShow 2015 de Banda Revelação.
Banda de um vocal marcante e rifles de guitarra obscuros com uma linha de efeitos geniais, a banda produz um rock psicodélico envolvente e único, criada em 2012 por Fernando Almeida, o Dinho, e Benke Ferraz. A banda tem a seguinte formação: vocal Dinho natural de Apucarana Paraná; guitarra Benke natural de Goiânia; baixo Raphael Vaz natural de Rialma e ceresino de coração, não posso deixar de falar do baterista da primeira formação, Hans Castro natural de Araguaína, Estado do Tocantins, que por motivos familiares passou as baquetas para Ynaiã Benthroldo natural de Cuiabá e carioca de vivência.
O novo álbum da banda intitulado “Manual” estreou no The New York Times nesta quinta-feira e tem lançamento marcado para o dia 30 de outubro pela Other Music. Na crítica o famoso jornal diz que o novo álbum é impulsionado por uma guitarra psicodélica e rifles cíclicos, um vocal sussurrado e grooves da bossa de Tom Jobim.
Eu particularmente sou suspeito para falar dessa meninada sangue puro. Tive a honra de conhecer todos da banda, o baixista Raphael conheço aqui de Ceres, amigo de outro artista ceresino que vem ganhando espaço no rock alternativo nacional, João Victor guitarrista da não menos talentosa banda “Carne Doce”.
Essa garotada só reafirma a veia que Ceres e Rialma tem para a música. Falar de música nessas cidades sem mencionar de Nilson Hussar e sua lendária banda Nilson Livre, Carlinhos Trivelli, Tido Madson, seia injusto não falar da banda Tripop de Ceres que vem ganhando cada dia mais destaque em Goiânia e no estado de Goiás, composta por Sandro Brasil, Leo Yanes, Willian de Pádua e Michel Mendonça de Brasília banda antes vista nos bares de Ceres agora nos melhores bares da capital. Imagino que deixei outros músicos de fora, me perdoem, e um forte abraço aos amantes da boa música. Vila longa ao Rock and roll.
Ouça o lyric de “Avalanche”, uma das faixas que estarão no trabalho:
Por Chirlan Gomes de Abreu com redação do Jornal do Vale Online
Acesse também os links
https://soundcloud.com/booga-rins
https://www.facebook.com/booga.berto?fref=ts
Novo álbum – http://www.nytimes.com/interactive/2015/08/05/arts/music/press-play.html?_r=0
Tradução da matéria do jornal New York TimesBoogarins
manual
Tem sido um ano de forte psychedelic rocha global: tem havido álbuns sonhador fora da Austrália (Tame Impala), Grã-Bretanha (Django Django), os EUA (Panda Bear), e, bem, o que quer planeta Miley Cyrus está atualmente vivendo. Agora vem Boogarins, um grupo a partir da cidade brasileira de Goiânia.
O quarteto foi bater grandes festivais ao redor do mundo nos últimos anos, a partir de Austin Psych Fest de Primavera na Espanha. O grupo lança seu segundo álbum, “Manual”, em 30 de outubro em Other Music, e mais gosto bom psicodelia, é impulsionado por guitarras obscuro, riffs cíclicas e murmurou vocais – mas com toques de grooves de bossa nova de Jobim. Tome um ouvir abaixo.Para ouvir as músicas mencionadas no texto acesse – http://www.nytimes.com/interactive/2015/08/05/arts/music/press-play.html?_r=0
Cultura
Abertas inscrições para Conferência Goiás de Preservação Audiovisual
Evento é gratuito e será realizado em setembro, na Vila Cultural Cora Coralina, com a participação de cineastas e pesquisadores convidados de Goiás, Distrito Federal, Ceará e Rio de Janeiro.
A 1ª Conferência Goiás de Preservação Audiovisual será realizada na Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), nos dias 11 e 12 de setembro, na Sala Multimídias João Bennio – com capacidade para 50 pessoas. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas já podem ser feitas pelo link https://abre.go.gov.br/eeb5bd0.
Com o objetivo principal de debater a importância da preservação de filmes e obras em vídeo que fazem parte do patrimônio cultural do estado de Goiás, o projeto conta com apoio financeiro da Lei Federal Paulo Gustavo, operacionalizada pelo Governo de Goiás, via Secult Goiás, e pelo município de Goiânia.
Serão dois dias de programação, nos quais o público terá acesso a filmes dos anos 2000 que passaram pelo processo de digitalização, como “Watáu”, de Débora Torres; “Espreita”, de Eládio Garcia; “Anjo Alecrim”, de Viviane Louise; e o “O Filme que nunca existiu”, de Sérgio Valério.
Além destas obras e seus diretores, também foram convidados profissionais, estudiosos e técnicos em preservação audiovisual de vários estados brasileiros, que falarão sobre preservação do patrimônio audiovisual nacional, incluindo os diversos suportes de preservação e a necessidade e possibilidade de formação de profissionais habilitados para este trabalho. Realizadores, produtores, diretores, docentes e pesquisadores também estarão presentes, para compartilhar conhecimentos e experiências sobre o tema.
As mesas e debates tratarão conteúdos tanto no plano teórico quanto no plano técnico. Um dos organizadores da conferência e integrante da Comissão Científica do evento, Lucas dos Reis comenta que a expectativa é que nesta 1ª edição, se inicie debate em torno da temática que dá nome à iniciativa e que seja promovida a preservação dos documentos e da memória goiana. “A preservação audiovisual é fundamental para conservar a memória e a cultura de um estado. Para pensar a produção fílmica do estado de Goiás e compreender melhor os modos de vida que deram origem ao que somos hoje, manter os filmes circulando é fundamental. Dessa maneira, surge a Conferência Goiás de Preservação Audiovisual”, reforça.
Uma parte da Conferência também será reservada para uma reunião da Rede Universitária de Acervos Audiovisuais – RUAAv, um espaço de troca e discussão sobre preservação audiovisual no âmbito das universidades, particularmente dos cursos de cinema, artes e comunicação.
Palestrantes de GO, DF, CE e RJ
Os palestrantes são profissionais e estudiosos como:
Pedro Augusto Diniz, cineasta documentarista, professor de cinema do IFG e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás;
Lucius Fabius Ben Jah Jacob Gomes, historiador que em seu doutorado pesquisa a história urbana e cotidiana da periferia de Goiânia;
Joice Scavone, doutora em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora na Universidade de Fortaleza, que já foi consultora do Brazilian Film and Video Preservation Project;
Fábio Vellozo, que é pesquisador, documentarista e preservador audiovisual, formado em Engenharia Química pela UFRJ, e ex-Coordenador de Pesquisa e Documentação da Cinemateca do MAM-RJ;
Rafael de Luna Freire, professor e coordenador do Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual da UFF;
Pablo Gonçalo, professor da UnB e autor de livros sobre a história dos roteiros no cinema.
Comissão organizadora
Geórgia Cynara, além de jornalista, Geórgia é pós-doutora em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). A professora e pesquisadora integra o Conselho Deliberativo (2023-2025) da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Socine), tendo sido uma das coordenadoras (2020-2022) do Seminário Temático Estilo e Som no Audiovisual da mesma entidade;
Lucas dos Reis Tiago Pereira é mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense e graduado em Cinema – Licenciatura pela mesma instituição. Atualmente é membro do coletivo Aeroplano de educação audiovisual. Foi tutor do curso de Cinema – Licenciatura entre 2019-2021 e professor de História do Cinema Brasileiro no COART/UERJ, além de ter atuado como professor na Escola SESC de Ensino Médio nas disciplinas de Cineclube e Produção Fílmica;
Heloísa Esser dos Reis é arquivista graduada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestra em Tecnologia pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ). Diretora da Arquiviva – Gestão, Cultura e Arquivo, consultora para arquivos públicos e privados. Presidenta da Associação de Arquivologia do Estado de Goiás. Participa do FNArq e do FEDPCB;
Zenia Souza e Silva, acadêmica de Arquivologia pela Uniasselvi. Atua como primeira secretária na Associação de Arquivologia de Goiás e colabora com o Arquivo Lésbico Brasileiro.
Serviço:
Conferência Goiás de Preservação Audiovisual
Data: Quarta e quinta-feira (11 e 12/09/2024)
Horários:
11/09 – das 18h30 às 22h
12/09 – das 8h30 às 19h
Local: Vila Cultural Cora Coralina – Auditório João Bennio (Rua 23 c/ Rua 03, Quadra 67, Setor Central)
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