Na favela quase todo mundo conhece alguém que teve covid-19
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Pesquisa feita no início de setembro, em 70 favelas brasileiras, mostra que 87% dos entrevistados conhecem alguém que teve covid-19. O estudo também aponta que 13% dizem ter sido contaminados pelo novo coronavírus (covid-19) e outros 28% não sabem se foram ou não contaminados.
Os dados constam da pesquisa Coronavírus nas Favelas, realizada pelo Data Favela, parceria do Instituto Locomotiva e da Central Única das Favelas (Cufa).
“A gente já sabia que o vírus nunca foi democrático num país tão desigual como o nosso. Os pobres pegam mais covid do que o resto dos brasileiros numa proporção dramática, como mostrou esse levantamento”, disse, em nota, Renato Meirelles, fundador do Data Favela e presidente do Instituto Locomotiva.
De acordo com a pesquisa, a situação é ainda mais delicada quando se mede o reflexo da pandemia na economia dessas famílias: 84% declararam ganhar metade ou menos do que ganhavam antes da doença chegar ao Brasil.
Quase três quartos dos entrevistados disseram estar muito preocupados com a própria saúde diante da pandemia. Quase 60% dos moradores de favelas acreditam que o país ainda está no meio da pandemia do coronavírus e 14% acreditam que o Brasil está na fase final.
“Distanciamento social é ficção para famílias que dividem um cômodo e o mesmo banheiro. A favela é mais vulnerável”, disse Celso Athayde, fundador da Cufa e do Data Favela.
Ainda segundo o estudo, 94% dos entrevistados disseram ter saído de casa nos últimos sete dias. Desses, 34% saíram todos os dias.
Edição: Fernando Fraga
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BRASIL
No DF, jovem sem filhos é preso por não pagar pensão alimentícia
Conforme o advogado, jovem ficou preso com pessoas que cometeram homicídio. A defesa de Gustavo pretende processar o Estado. O advogado disse ao UOL que a intenção é conseguir uma indenização por dano moral “por todo o sofrimento que ele passou, por todo o abalo emocional que ele teve”. O que falta, segundo a defesa, é averiguar quem é o culpado pela prisão de Gustavo.
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Um jovem identificado como Gustavo Rodrigo Ferreira Lopes, de 20 anos, ficou preso por mais 24 horas por falta de pagamento de pensão alimentícia, mesmo sem ter filhos.
O processo judicial que resultou em prisão se iniciou em 2017, quando Gustavo tinha 12 anos. De acordo com a Defensoria Pública do Distrito Federal, o processo se originou em São Paulo, não se referia a atraso de pagamento de pensão alimentícia, e não mencionava o nome de Gustavo.
O mandado de prisão foi expedido pela Justiça de Minas Gerais e a prisão teria sido pleiteada na Vara de Execução Penal de Igarapé, em Minas Gerais, que afirmou que o mandado foi expedido incorretamente e que o rapaz não deveria ter sido preso. Gustavo disse que “nunca pisou” nem em São Paulo, nem em Minas Gerais.
Gustavo foi preso em Taguatinga (DF), onde vive. Em entrevista à TV Globo, o jovem disse que chegou a contestar a prisão, dizendo que não tem filhos, mas que os policiais responderam que “não tinha o que fazer”. De acordo com o seu advogado, Marco da Silva Barbosa, o rapaz ficou preso com pessoas que cometeram homicídio.
O erro foi percebido durante entrevista anterior à audiência de custódia. Quando o juiz ouviu o rapaz, o advogado e a Defensoria, liberou Gustavo e oficiou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para apuração de fraude no caso.
“É bem chato você não ter culpa de nada e ser levado, seus vizinhos todos vendo… Mas a pior parte mesmo foi o tempo que passa lá dentro que você não tem culpa, né? […] Foi bem horrível, e é uma coisa que eu não desejaria para ninguém”, disse Gustavo.
A defesa de Gustavo pretende processar o Estado. O advogado disse ao UOL que a intenção é conseguir uma indenização por dano moral “por todo o sofrimento que ele passou, por todo o abalo emocional que ele teve”. O que falta, segundo a defesa, é averiguar quem é o culpado pela prisão de Gustavo.
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