Não faltará verba para programa Habite Seguro, diz presidente da Caixa

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O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, garantiu que não faltará verba do banco para o programa habitacional Habite Seguro, lançado hoje (13), em Brasília, destinado a profissionais de segurança pública. Para categorias de imóveis não contempladas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Caixa direcionou ao programa R$ 5 bilhões, mas esse valor poderá ser revisto a depender da demanda.

“Temos R$ 5 bilhões para essa operação, mas se houver demanda de R$ 10 [bilhões], [R$] 15 bilhões, nós temos. Na Caixa não falta dinheiro para emprestar”, disse Guimarães em entrevista ao programa A Voz do Brasil na noite de hoje. O Habite Seguro oferece a policiais civis, militares, federais e rodoviários, além de bombeiros, agentes penitenciários, peritos e guardas municipais, uma subvenção financeira concedida pelo governo federal e condições diferenciadas de crédito imobiliário para aquisição da primeira casa própria.

Para profissionais com até R$ 7 mil de salário que desejem financiar imóveis de até R$ 300 mil, o financiamento será feito pelo MJSP. A pasta destinou R$ 100 bilhões para o programa. “O grande diferencial é que, no caso do Ministério da Justiça, você tem uma redução ou zera o início do pagamento”, disse Guimarães. Com essa verba, será possível financiar até 100% do valor do imóvel, contando com até R$ 13 mil de subsídio na entrada e até R$ 2,1 mil de subsídio na tarifa de contratação.

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São 35 anos de prazo para pagamento, com taxa a partir de 3,35% ao ano + Poupança, com saldo devedor atualizado pela Taxa Referencial (TR). Os apartamentos e as casas com preços menores têm as menores taxas de juros.

Os recursos da Caixa citados por Guimarães valem para imóveis de propriedade da Caixa, também com condições especiais de financiamento. Nesses casos, não há pagamento de entrada. O imóvel é 100% financiado. Os imóveis do banco estão disponíveis para compra e atendimento especializado no link www.caixa.gov.br/ximoveis.

Programa habitacional para profissionais de segurança

Policiais civis, militares, federais e rodoviários, além de bombeiros, agentes penitenciários, peritos e guardas municipais, terão subvenção financeira concedida pelo governo federal e condições diferenciadas de crédito imobiliário para aquisição da casa própria, de acordo com o Programa Nacional de Apoio à Aquisição de Habitação para Profissionais da Segurança Pública, o Habite Seguro, lançado nesta segunda-feira (13), em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, ministros e parlamentares. Leia mais aqui.

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55 anos do FGTS

O FGTS, que completa 55 anos hoje, foi criado  para proteger o trabalhador com registro em carteira profissional em caso de demissão sem justa causa e só pode ser sacado em situações específicas. Em um momento de alta inflacionária, há o temor de que a inflação prejudique os trabalhadores com contas vinculadas, fazendo com que os rendimentos do fundo não acompanhem o aumento dos preços. Ações na Justiça discutem o tema. Leia mais aqui.

Caixa responde por 67% do crédito imobiliário

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que a carteira de crédito habitacional do banco soma atualmente um volume R$ 528,9 bilhões, o que representa 67,3% de todo o financiamento imobiliário concedido no país.  São 5,76 milhões de contratos imobiliários em vigor, um crescimento de 12,5% entre 2019 e 2021, período em que ele está na presidência da Caixa. Leia mais aqui.

Matéria atualizada às 21h21 para acréscimo de informação

Edição: Fábio Massalli

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POLÍTICA NACIONAL

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

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Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

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Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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