Novo Hyundai Tucson impressiona pelo visual ousado no exterior e interior
O novo Hyundai Tucson foi revelado no exterior. A quarta geração do SUV médio, que estreia no mercado internacional em 2021, destaca-se pela carroceria de linhas ousadas e pelo interior, que parece anos-luz mais atual que o do carro produzido atualmente em Anápolis (GO).
Seguindo a nova filosofia de design Sensuous Sportiness da marca (que no Brasil é representada no novo HB20 ), o novo Hyundai Tucson impressiona pelas linhas bem angulosas e por detalhes como o desenho das lanternas e os faróis integrados à grade frontal.
Com 4,50 m de comprimento, 1,865 m de largura, 1,650 m de altura e entre-eixos de 2,680 m, o Tucson de quarta geração cresceu em todas as medidas na comparação com o antecessor. O resultado foi um ganho de 2,6 cm no espaço para pernas dos passageiros do banco traseiro, além de um ganho de 107 litros em espaço no porta-malas, que foi a 620 litros.
Por dentro, o ambiente segue o estilo “duplo cockpit”, com separação clara no espaço entre os bancos dianteiros. O painel agora é composto por uma tela digital do tipo flutuante, enquanto na porção central (do tipo vazada), fica posicionada uma tela de 10,25″. Somem os botões físicos, com os comandos do ar-condicionado sendo feitos por teclas sensíveis ao toque.
De acordo com a fabricante sul-coreana, os ocupantes poderão selecionar ainda 64 cores e dez níveis de brilho para a iluminação da cabine, além da opção dos insertos em tecido no painel e laterais de porta.
A lista de equipamentos traz ainda itens como carregador de celular por indução e ar-condicionado de três zonas, além de um pacote que inclui airbag central na dianteira, frenagem automática de emergência para tráfego cruzado na traseira e em cruzamentos e controlador automático de velocidade de cruzeiro (“piloto automático”), alimentado com dados do GPS.
Motores
O novo SUV da Hyundai será vendido com uma gama de motores que inclui opções diesel e gasolina, híbrida e híbrida-leve. Inicialmente, a opção mais simples será a que combina um motor 1.6 turbo, de 150 cv com o câmbio manual, de seis marchas.
Já as variações híbridas-leve de 48V estão disponíveis com o motor 1.6 turbo a gasolina (de 150 e 180 cv) e a opção do câmbio automatizado, de sete marchas e dupla embreagem, além da tração integral no propulsor de 180 cv. Existe ainda o 1.6 diesel, com 136 cv e o câmbio automatizado de série.
A configuração mais potente é a híbrida “pura”, que combina o motor 1.6 turbo a gasolina com um propulsor elétrico, para desenvolver 230 cv. Nesta opção, o SUV conta com um câmbio automático de seis marchas e pode ser equipado com a tração integral.
Futuramente, o novo Hyundai Tucson será oferecido ainda em uma variação equipada com motor 1.6 diesel de 115 cv e câmbio manual, além de uma configuração híbrida plug-in com 265 cv.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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