Opinião

O sucesso do empreendedor está na capacidade de liderar

Muitos empreendedores, principalmente no início do negócio, são bastante solitários, pois centralizam as decisões e se isolam na empresa e na vida pessoal. É de extrema importância aprender a delegar para que o negócio possa crescer.

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Leonardo Chucrute é Gestor em Educação e CEO do Zerohum.

Dificilmente se tem sucesso em um negócio sem que se tenha a capacidade de liderar. Mesmo que sua empresa comece só com você, para que ela cresça, vai depender de sua capacidade de liderar bem as parcerias e negociações. No futuro, conforme for crescendo, você terá que direcionar a equipe além de influenciá-la e encorajá-la a atingir as metas planejadas.

Muitos empreendedores, principalmente no início do negócio, são bastante solitários, pois centralizam as decisões e se isolam na empresa e na vida pessoal. É de extrema importância aprender a delegar para que o negócio possa crescer.

Eu fiz transição de carreira de um papel operacional para um mais estratégico. Foi um grande desafio. Apesar das dificuldades, é um passo fundamental para o crescimento e a sustentabilidade do negócio. Precisei reconhecer a necessidade de dar autonomia ao meu time e de incentivá-los, bem como a importância de fornecer feedback construtivo.

Compreender que o sucesso de uma empresa está intrinsecamente ligado à capacidade de liderar e inspirar as pessoas ao seu redor é realmente uma lição valiosa e que você empreendedor deve lembrar.

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Eu gosto de fazer uma analogia com o exemplo de liderança de Jesus Cristo.  A abordagem dele era servir aos outros e tocar o coração das pessoas. Acredito que essa é uma base sólida para construir relacionamentos significativos e ter uma equipe engajada. A história do líder deve refletir não apenas o crescimento como empreendedor, mas também o desenvolvimento pessoal e a compreensão do verdadeiro significado da liderança.

Um líder empreendedor deve possuir características como respeito, inspiração, valorização e desenvolvimento de novos talentos. Um bom líder sabe respeitar todos, sejam eles colaboradores, fornecedores e compradores. Ele é fonte de inspiração, pois faz cada pessoa da equipe acreditar na sua capacidade, seja individual ou coletiva, e mostrar que é possível alcançar os objetivos da empresa.

Além disso, o líder valoriza cada tarefa exercida e ajuda o colaborador a compreender seu valor na instituição e nos resultados alcançados. Ele desenvolve talentos incentivando e reconhecendo potenciais, o que ajuda no aperfeiçoamento de cada um, além do desenvolvimento de novos talentos e capacidades.

Adquirir e aprimorar habilidades de liderança é fundamental para alavancar seu negócio a longo prazo, além do aumento da performance na gestão. Certifique-se de desenvolver essas habilidades e de colocá-las em prática para ser um empreendedor de sucesso.

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Leonardo Chucrute é Gestor em Educação e CEO do Zerohum.

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ARTIGO

PEC 6X1: oportunidade para o debate franco acerca da legislação trabalhista

A baixa produtividade nacional está também associada a uma qualidade educacional deficiente, fator que dificulta a implementação de uma jornada reduzida sem impacto negativo na produção. O recente relatório da McKinsey sobre o futuro do trabalho destaca que, para competir em um mercado global, é necessário cultivar habilidades de criatividade, autoaprendizado e flexibilidade. O Brasil, com uma educação pública ainda deficiente, precisaria investir significativamente nesses aspectos para que seus trabalhadores pudessem se beneficiar plenamente de uma jornada reduzida e competir em uma economia mundial em transformação. 

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André Naves é Defensor Público Federal, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social; Mestre em Economia Política.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6X1, de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), tem como objetivo a redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais, mantendo os salários e reorganizando a carga semanal em até quatro dias. Essa proposta vem ao encontro de tendências globais, onde o debate sobre a jornada de trabalho e sua adaptação aos novos tempos — especialmente com o avanço da tecnologia e da inteligência artificial — tem ganhado força.

A PEC 6×1, inspirada pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), idealizado pelo vereador Rick Azevedo (PSOL-RJ), pode ser vista como um ponto de partida para uma análise mais profunda sobre o sistema trabalhista brasileiro e suas limitações, tanto para trabalhadores quanto para empregadores.

A questão da jornada de trabalho reduzida é sustentada por um contexto de aumento da produtividade, impulsionado pelas inovações tecnológicas. Essas inovações permitiram que, em alguns setores, menos horas de trabalho resultassem em níveis de produção iguais ou superiores aos modelos tradicionais. No entanto, a discussão sobre a redução da jornada de trabalho não se limita aos ganhos de produtividade. Ela também envolve uma série de outros fatores, como qualidade de vida, saúde mental, e até mesmo a busca por um equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Em termos práticos, a PEC 6X1 procura responder à demanda por uma jornada de trabalho que promova o bem-estar dos trabalhadores sem sacrificar o desempenho econômico. Entretanto, há obstáculos no que diz respeito à aplicabilidade da medida no contexto brasileiro. O arcabouço jurídico trabalhista do país, com regulamentações amplas, visa proteger o trabalhador, mas frequentemente é apontado como um fator que engessa a iniciativa privada e dificulta a criação de empregos.

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A complexidade e os custos associados ao cumprimento das leis trabalhistas brasileiras muitas vezes desestimulam empresários, especialmente os pequenos e médios, de contratar formalmente. O excesso regulatório pode ser, em parte, responsável pela baixa produtividade e pela informalidade ainda presente no mercado de trabalho brasileiro.

Além disso, o Brasil já enfrenta desafios específicos em relação ao mercado de trabalho, como a escassez de mão de obra em algumas regiões e o aumento da informalidade. Há também uma pressão social crescente para ajustar programas de assistência, como o Bolsa Família, para que realmente sirvam como apoio temporário, incentivando a entrada no mercado de trabalho. Isso alinha-se à célebre frase do ex-presidente americano Ronald Reagan, para quem “o melhor programa social é o emprego”. Nesse sentido, um mercado de trabalho desburocratizado e uma política de assistência social orientada para a autonomia individual poderiam ser fundamentais para garantir uma economia mais forte e inclusiva.

A baixa produtividade nacional está também associada a uma qualidade educacional deficiente, fator que dificulta a implementação de uma jornada reduzida sem impacto negativo na produção. O recente relatório da McKinsey sobre o futuro do trabalho destaca que, para competir em um mercado global, é necessário cultivar habilidades de criatividade, autoaprendizado e flexibilidade. O Brasil, com uma educação pública ainda deficiente, precisaria investir significativamente nesses aspectos para que seus trabalhadores pudessem se beneficiar plenamente de uma jornada reduzida e competir em uma economia mundial em transformação.

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A PEC 6X1, assim, abre uma oportunidade rara para rever os princípios que sustentam o sistema trabalhista brasileiro e questionar se esse modelo atende às necessidades contemporâneas de um mundo em rápida mudança. Trata-se de uma chance para empreender uma reforma que, ao mesmo tempo que preserva a dignidade dos trabalhadores, valorize a iniciativa privada e encoraje a criação de empregos de qualidade. Como se diz, “quando o cavalo selado passa, é hora de pular e aproveitar a chance”.

André Naves é Defensor Público Federal formado em Direito pela USP; especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social; mestre em Economia Política pela PUC/SP; cientista político pela Hillsdale College; doutor em Economia pela Princeton University; escritor e professor (Instagram: @andrenaves.def).

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