OMS recomenda suspensão da venda de mamíferos vivos em mercados

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A Organização Mundial de Saúde (OMS), assim como outras agências internacionais, recomendaram a suspensão, com urgência, da venda de mamíferos vivos em mercados. Segundo a OMS, a medida é necessária, já que mais de 70% dos vírus e patógenos que provocam doenças infecciosas em humanos, provém de espécies selvagens.

As orientações atentam para o fato de os animais serem abatidos e limpos em áreas abertas dos mercados, que podem ser contaminadas por fluidos corporais e outros rejeitos.

Isso eleva o risco de transmissão de patógenos para as pessoas e também para outros animais no local.

“Nós expedimos centenas de orientações desde o início da covid-19, então esta é mais uma. É também importante saber que a maioria das novas doenças infecciosas tem origem em animais selvagens. Suspender a venda insegura dos mamíferos vivos para alimentação reduzirá a chance de um novo vírus aparecer no futuro.”,  disse a representante da OMS, Fadela Chaib.

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No ano passado, a China baniu o comércio de animais selvagens para o consumo humano. No entanto, brechas na lei permitem a criação de espécies que podem abrigar doenças.

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Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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