Os Simpsons realiza primeira transmissão ao vivo em seu 595º episódio

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Não falta quem já tenha se debruçado sobre o fenômeno de Os Simpsons, a simpática e engraçada família amarela que tem fãs pelo mundo inteiro e já bateu o recorde de mais longeva no horário nobre da TV americana. As explicações são várias, do fato de ter se tornado um programa de TV global – o que explica a identificação por tantas culturas, embora foque uma família americana – ao tom crítico.

O humor ácido, claro, é um dos segredos da série que está em sua 27ª temporada. Mas grande parte do sucesso tem a ver com a impressionante capacidade da série de se renovar. E a longevidade é um feito e tanto porque é muito difícil manter qualidade, força nos números e equipe durante quase 30 anos. Já renovada para a 28ª temporada, é natural, porém, que esteja caminhando para um derradeiro desfecho.

Pode não ser a vontade de fãs, mas já é algo consenso entre produtores. Al Jean, produtor-executivo de Os Simpsons e braço-direito do criador da série, Matt Groening, conta que não há planos de mais um filme ou um spin-off, e que a série pode mesmo não passar dos 30 anos. “Estamos, de certa forma, olhando para o final. No fim deste ano, a Fox tem a opção de renovar por mais duas temporadas. Acho provável que aconteça, 30 é um número bem factível”, acredita. 

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Em tempo real

Por enquanto o enredo com os personagens amarelos continua se renovando. Qualquer listinha de feitos de Homer Simpson, por exemplo, o pai da família que está no ar desde 1987, é de fazer inveja a qualquer personagem de TV. Ele já viajou ao espaço, se tornou super-herói, destruiu sua cidade fictícia de Springfield e até ganhou um prêmio Pulitzer. 

Mas o feito que ele deve alcançar amanhã será inédito para qualquer desenho de animação: por 3 minutos, ele vai interagir ao vivo com espectadores dos Estados Unidos. Isso mesmo que você leu: Homer vai conversar com pessoas do outro lado da linha ou com aqueles que tiverem mandado perguntas pela internet. 

A façanha está programada para ocorrer ao final do 595° episódio do seriado, batizado Simprovised (algo como Simprovisado). Homer atenderá ligações de fãs nos horários de transmissão das costas leste e oeste dos Estados Unidos. Será a primeira vez em que um desenho animado vai tentar isso.

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Espectadores de outros países, incluindo o Brasil, também puderam enviar perguntas ao personagem até o dia 5, por redes sociais da atração e da Fox. “Ele vai responder perguntas durante 3 minutos, falar sobre acontecimentos do dia – tenho certeza de que Donald Trump vai dizer algo idiota, então o material já vai estar pronto”, brinca o produtor-executivo Al Jean.

A mágica vai acontecer graças à tecnologia de captura de movimentos, que acompanhará os gestos da cabeça e dos braços do ator Dan Castellaneta, que dá voz a Homer, e animá-los imediatamente para transmissão nos EUA e nos demais países. No Brasil, será exibida a partir das 22 horas a versão do episódio histórico transmitida na costa leste dos EUA. Um intervalo de 7 segundos vai impedir que qualquer brincalhão faça perguntas impróprias ao vivo, diz Jean. 

Da Redação com Agências

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Cultura

Abertas inscrições para Conferência Goiás de Preservação Audiovisual

Evento é gratuito e será realizado em setembro, na Vila Cultural Cora Coralina, com a participação de cineastas e pesquisadores convidados de Goiás, Distrito Federal, Ceará e Rio de Janeiro.

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Palestrante Joice Scavone. Foto: Divulgação

A 1ª Conferência Goiás de Preservação Audiovisual será realizada na Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), nos dias 11 e 12 de setembro, na Sala Multimídias João Bennio – com capacidade para 50 pessoas. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas já podem ser feitas pelo link https://abre.go.gov.br/eeb5bd0.

Com o objetivo principal de debater a importância da preservação de filmes e obras em vídeo que fazem parte do patrimônio cultural do estado de Goiás, o projeto conta com apoio financeiro da Lei Federal Paulo Gustavo, operacionalizada pelo Governo de Goiás, via Secult Goiás, e pelo município de Goiânia.

Serão dois dias de programação, nos quais o público terá acesso a filmes dos anos 2000 que passaram pelo processo de digitalização, como “Watáu”, de Débora Torres; “Espreita”, de Eládio Garcia; “Anjo Alecrim”, de Viviane Louise; e o “O Filme que nunca existiu”, de Sérgio Valério.

Além destas obras e seus diretores, também foram convidados profissionais, estudiosos e técnicos em preservação audiovisual de vários estados brasileiros, que falarão sobre preservação do patrimônio audiovisual nacional, incluindo os diversos suportes de preservação e a necessidade e possibilidade de formação de profissionais habilitados para este trabalho. Realizadores, produtores, diretores, docentes e pesquisadores também estarão presentes, para compartilhar conhecimentos e experiências sobre o tema.

As mesas e debates tratarão conteúdos tanto no plano teórico quanto no plano técnico. Um dos organizadores da conferência e integrante da Comissão Científica do evento, Lucas dos Reis comenta que a expectativa é que nesta 1ª edição, se inicie debate em torno da temática que dá nome à iniciativa e que seja promovida a preservação dos documentos e da memória goiana. “A preservação audiovisual é fundamental para conservar a memória e a cultura de um estado. Para pensar a produção fílmica do estado de Goiás e compreender melhor os modos de vida que deram origem ao que somos hoje, manter os filmes circulando é fundamental. Dessa maneira, surge a Conferência Goiás de Preservação Audiovisual”, reforça.

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Uma parte da Conferência também será reservada para uma reunião da Rede Universitária de Acervos Audiovisuais – RUAAv, um espaço de troca e discussão sobre preservação audiovisual no âmbito das universidades, particularmente dos cursos de cinema, artes e comunicação.

Palestrantes de GO, DF, CE e RJ

Os palestrantes são profissionais e estudiosos como:

Pedro Augusto Diniz, cineasta documentarista, professor de cinema do IFG e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás;

Lucius Fabius Ben Jah Jacob Gomes, historiador que em seu doutorado pesquisa a história urbana e cotidiana da periferia de Goiânia;

Joice Scavone, doutora em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora na Universidade de Fortaleza, que já foi consultora do Brazilian Film and Video Preservation Project;

Fábio Vellozo, que é pesquisador, documentarista e preservador audiovisual, formado em Engenharia Química pela UFRJ, e ex-Coordenador de Pesquisa e Documentação da Cinemateca do MAM-RJ;

Rafael de Luna Freire, professor e coordenador do Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual da UFF;

Pablo Gonçalo, professor da UnB e autor de livros sobre a história dos roteiros no cinema.

Comissão organizadora

Geórgia Cynara, além de jornalista, Geórgia é pós-doutora em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). A professora e pesquisadora integra o Conselho Deliberativo (2023-2025) da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Socine), tendo sido uma das coordenadoras (2020-2022) do Seminário Temático Estilo e Som no Audiovisual da mesma entidade;

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Lucas dos Reis Tiago Pereira é mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense e graduado em Cinema – Licenciatura pela mesma instituição. Atualmente é membro do coletivo Aeroplano de educação audiovisual. Foi tutor do curso de Cinema – Licenciatura entre 2019-2021 e professor de História do Cinema Brasileiro no COART/UERJ, além de ter atuado como professor na Escola SESC de Ensino Médio nas disciplinas de Cineclube e Produção Fílmica;

Heloísa Esser dos Reis é arquivista graduada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestra em Tecnologia pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ). Diretora da Arquiviva – Gestão, Cultura e Arquivo, consultora para arquivos públicos e privados. Presidenta da Associação de Arquivologia do Estado de Goiás. Participa do FNArq e do FEDPCB;

Zenia Souza e Silva, acadêmica de Arquivologia pela Uniasselvi. Atua como primeira secretária na Associação de Arquivologia de Goiás e colabora com o Arquivo Lésbico Brasileiro.

Serviço:

Conferência Goiás de Preservação Audiovisual

Data: Quarta e quinta-feira (11 e 12/09/2024)

Horários:

11/09 – das 18h30 às 22h

12/09 – das 8h30 às 19h

Local: Vila Cultural Cora Coralina – Auditório João Bennio (Rua 23 c/ Rua 03, Quadra 67, Setor Central)

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