Outono começa nesta quinta-feira com temperaturas amenas

O verão se despede no Hemisfério Sul, nesta quinta-feira (20), para dar lugar ao outono, estação marcada por temperaturas mais amenas. A nova estação tem início às 6h01 (horário de Brasília) e se estende até o dia 20 de junho.
Durante os próximos três meses, as temperaturas no país devem variar dependendo da região, segundo a meteorologista e pesquisadora do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Danielle Ferreira.
“A previsão indica temperaturas acima da média climatologia no Centro-Sul do país. Nas regiões Norte e Nordeste devem prevalecer temperaturas acima de 25 graus, enquanto para as regiões Centro-Oeste e Sudeste são previstas temperaturas entre 20 e 25 graus. Em áreas de maior altitude, como Minas Gerais e São Paulo, podem ocorrer temperaturas abaixo de 20 graus. Já em grande parte da região Sul a previsão é de temperaturas abaixo de 22 graus”, explicou a especialista.
Ainda assim, Ferreira afirma que as temperaturas na região Sul podem cair ainda mais. “Devido à entrada das primeiras massas de ar frio a partir do mês de maio poderão ocorrer temperaturas inferiores a 15 graus, principalmente em áreas serranas”, finalizou.
Estação de transição entre o verão e o inverno
- Imagem do Observatório Nacional (ON/MCTI)
Segundo a astrônoma do Observatório Nacional (ON), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Josina Nascimento, o início das estações do ano está ligado aos fenômenos astronômicos chamados solstícios (verão e inverno) e equinócios (primavera e outono).
“Durante o verão, os raios solares incidem diretamente sobre o Hemisfério Sul. À medida que vamos nos aproximando da chegada do outono, os raios solares já estão mais voltados para o Equador Terrestre e as temperaturas ficam mais amenas. No Hemisfério Sul, nós vamos caminhar para o inverno e à medida que forem passando os dias durante o outono, nós vamos sentir as temperaturas ficando mais baixas”, detalhou a astrônoma.
Para Josina Nascimento, uma das principais características do outono está relacionada ao comprimento dos dias. “No dia da entrada do verão nós temos o maior dia e a menor noite. Os dias vão ficando cada vez menores e as noites cada vez maiores até que na chegada do outono temos o comprimento dos dias praticamente iguais ao comprimento da noite. E as noites continuam crescendo e os dias diminuindo até que na entrada do inverno temos a maior noite e o menor dia”, finalizou.


TECNOLOGIA
GT da COP30 faz a primeira visita técnica a Belém

O Grupo de Trabalho do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para a COP30 realizou, na sexta-feira (14) a primeira visita a Belém (PA), sede da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, que será realizada em novembro.
À frente da comitiva, o chefe de gabinete da ministra, Rubens Diniz, esteve acompanhado pela secretária de Políticas e Programas Estratégicos (SEPPE), Andrea Latgé, pelo diretor do Departamento para o Clima e Sustentabilidade da SEPPE, Osvaldo Moraes e pela chefe do Cerimonial, Lucielen Barbosa.
A secretária Andrea Latgé falou sobre a importância dessa primeira visita do GT. “Nosso planejamento é amplo e pretendemos mostrar a importância da ciência, tecnologia e inovação, amplamente desenvolvida em nossas unidades, num evento tão relevante para o debate sobre as mudanças climáticas”.
O grupo vistoriou e alinhou ações com o diretor do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Nelson Gabas Jr., e os parceiros institucionais, como a secretária de Cultura do Pará (Secult-PA), Úrsula Vidal, Vitor Dias, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica do Pará (Sectet-PA), e Lélio Costa, da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia de Belém (SEMECT).
As reuniões tiveram como foco a construção de uma programação científica e cultural de destaque para o evento internacional.
“O MCTI pretende utilizar o Museu Emílio Goeldi para dar voz à ciência no evento. Será um espaço para a realização de palestras, exposições”, explicou o diretor do Departamento para o Clima e Sustentabilidade do MCTI, Osvaldo Moraes.
O diretor do MCTI ainda falou sobre os esforços que estão sendo realizados para ampliar a discussão com os povos e comunidades tradicionais da Amazônia. “Queremos levar para a discussão o que nós podemos aprender com as comunidades tradicionais, comunidades indígenas. Entender como incorporamos na ciência os saberes tradicionais”, disse o diretor.
O diretor do Museu Emílio Goeldi reforçou a importância da visita para prosseguir com o planejamento para o evento. “É de uma importância estratégica porque a gente começa a dar forma, de alguma maneira, ao que está estabelecido no âmbito do GT, que foi criado pela ministra Luciana Santos, sobretudo no aspecto científico”, disse Gabas.
“Foi um grande prazer receber a equipe do MCTI aqui no Museu Goeldi, iniciamos as tratativas para esboçar um planeamento inicial a ser apresentado na próxima reunião do GT e preparamos o terreno para que a gente consiga empreender e realizar aquilo que a gente pretende fazer em nível de parceria, seja estadual, seja municipal”, completou Gabas Jr.
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