Parques tecnológicos de 9 estados vão receber R$ 100 milhões do MCTI e Finep

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Para estimular o desenvolvimento tecnológico e reduzir as desigualdades regionais, um investimento no valor de R$ 100 milhões vai apoiar a implantação ou operação de parques tecnológicos em nove estados do Brasil, principalmente nas Regiões Norte e Nordeste. O resultado final da chamada pública do Ministério da Ciência, Tecnologia  e Inovação (MCTI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) foi publicado na segunda-feira (17).

Os R$ 100 milhões em recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) não-reembolsáveis serão aplicados em 17 parques tecnológicos distribuídos por nove estados: Amazônia (4), Tocantins (2), Amapá (1) e Roraima (1), na Região Norte; Sergipe (3), Alagoas (2) e Maranhão (2), no Nordeste; Mato Grosso (1), no Centro-Oeste; e Espírito Santo (1), no Sudeste (veja a lista de instituições abaixo).

“Nós assumimos um compromisso de reduzir as assimetrias regionais do nossos país, levando desenvolvimento para todos os brasileiros. E é isso que temos buscado em nossos editais”, destaca a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

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A ministra reforça a importância da chamada para estimular a cooperação entre os diferentes setores que atuam em pesquisa, desenvolvimento e inovação. “Precisamos fortalecer a integração entre academia, setor produtivo e governo. Os parques tecnológicos promovem justamente essa ligação, fomentando a inovação e o desenvolvimento científico”, afirma.

Com o financiamento à implantação ou operação de parques tecnológicos, MCTI e Finep buscam fomentar o desenvolvimento tecnológico local e regional, o aumento da competitividade e a promoção de ecossistemas de Inovação e da sociedade do conhecimento.

O investimento nesses ecossistemas de inovação se reflete no desenvolvimento econômico regional, na geração de novas patentes, na abertura de novas empresas e em oportunidades de trabalho, tanto para recém-formados quando para profissionais qualificados.  Parques tecnológicos têm se consolidado como elementos essenciais para impulsionar a pesquisa, o desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias, o que leva ao aumento da competitividade regional e também nacional.

Critérios

Lançada em outubro de 2024, a chamada pública tem por objetivo apoiar a implantação ou operação de Parques Tecnológicos em estados que não haviam sido contemplados em um edital anterior, de 2021. O edital recebeu o total de 25 propostas, provenientes de 9 estados, tendo 17 delas sido habilitadas.

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Para aceitar a proposta, a Finep analisou critérios como a contribuição para o desenvolvimento local, a vinculação ao Plano de Inovação da região e parcerias com universidades, empresas e outros hubs de inovação. O valor solicitado por cada proposta foi estabelecido entre R$ 4 milhões e R$ 15 milhões.

De acordo com a plataforma Inovalink, atualmente, existem 62 parques tecnológicos em operação no país, 23 sendo implantados e sete ainda em fase de planejamento. A plataforma é uma parceria entre o MCTI, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

Confira as informações e o resultado final da Chamada Pública MCTI/Finep/FNDCT-Verde Amarelo/Parques Tecnológicos–01/2024.

Veja a lista de propostas selecionadas:

Divulgação Finep
Divulgação Finep

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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Com os resultados da Finep, indústria impulsiona crescimento do PIB

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O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luis Fernandes, recebeu na tarde desta quarta-feira (12/03) o diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep, Márcio Stefani, que apresentou os números contábeis e financeiros sobre o desempenho em 2024, consolidando a posição da entidade no fomento a projetos estratégicos para o país.

A Finep alcançou sua maior carteira de crédito, somando R$ 22 bilhões, e registrou faturamento recorde de R$ 2 bilhões, com lucro líquido de R$ 815 milhões. Em 2024, foram liberados R$ 10,7 bilhões para projetos reembolsáveis, quase o dobro de 2023. A contratação de novos financiamentos cresceu para R$ 15 bilhões.

O FNDCT operou integralmente nos últimos dois anos, disponibilizando R$ 10 bilhões em 2023 e R$ 12,6 bilhões em 2024. Para 2025, a expectativa é ultrapassar R$ 20 bilhões. Uma mudança na Lei nº 11.540/2007 reduziu em 35% as taxas de empréstimos da Finep.

A Finep pagou R$ 1 bilhão em dividendos e impostos à União em 2024 e tem sido fundamental na Neoindustrialização por meio da Nova Indústria Brasil (NIB). Entre 2023 e 2024, foram aprovados R$ 24,5 bilhões para mais de dois mil projetos estratégicos, com contrapartidas elevando o valor a R$ 30 bilhões. A Finep reservou R$ 51 bilhões para os próximos anos.

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A Transição Energética recebeu mais de R$ 6 bilhões, enquanto Transformação Digital teve 718 projetos. Cadeias Agroindustriais se destacaram em 2023, somando R$ 5,7 bilhões com contrapartidas. A descentralização da Finep incluiu instituições em 25 das 27 UFs, contratando R$ 4,4 bilhões via agentes externos, com 80% dos contratos destinados a MPMEs.

O secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes, destacou que os resultados da Finep refletem a estabilidade do governo e seu papel na Nova Indústria Brasil. “Os resultados da Finep acompanham os resultados do Brasil. Este é um governo que dá estabilidade e previsibilidade, o que incentiva o investimento em inovação”, afirmou.

Márcio Stefani, diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep ressaltou que a financiadora tem sido essencial para o crescimento do setor industrial. “A Finep é parte do crescimento da economia industrial do país. A concessão de crédito que fazemos hoje impulsiona o presente e ainda mais o futuro da indústria brasileira”, disse.

Para 2025, a Finep prevê liberar cerca de R$ 11 bilhões em crédito, ampliando os investimentos em inovação. “Temos uma nova indústria no Brasil, uma política industrial bem definida, e a Finep está totalmente alinhada com esse norte. Por isso, os resultados estão aparecendo”, concluiu o Stefani.

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Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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