Cultura
Pecuária de Goiânia recebe exposição das Cavalhadas
O roteiro das encenações deste ano será realizado entre os meses de maio e outubro, iniciando nas cidades de Santa Cruz de Goiás, Posse, Jaraguá, Pirenópolis em maio; em Palmeiras de Goiás, Hidrolina, São Francisco de Goiás, Crixás e Luziânia, a festa será em junho; em Santa Terezinha de Goiás em julho. Pilar de Goiás e Corumbá de Goiás em setembro, e a cidade de Goiás, primeira capital do Estado, fecha o circuito no mês de outubro. Além das 13 cidades, Niquelândia e Silvania também receberão investimentos e ações de forma a se preparem para o circuito do ano que vem.
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), está presente na Pecuária de Goiânia com a segunda edição da ExpoCavalhadas, que ganhou um stand para mostrar aos goianienses um pouco mais dessa festa centenária. No local, o visitante pode conferir a exposição Cavalhadas: cultura, natureza e nós, dos artistas Fatinha Bastos e Viníciu Fagundes Bárbara.
A mostra é uma representação das batalhas entre mouros e cristãos com artigos feitos de fibras, palhas de milho, cápsulas de Jequitibá e de outras árvores do Cerrado. “Usamos frutos do Jequitibá, uma árvore imponente assim como as Cavalhadas. Essa união foi essencial para o nome do nosso projeto que é a junção do Cerrado, meio ambiente e cultura”, explica Fagundes.
Famosa pelos artesanatos de Arte Sacra produzidos a partir da palha do milho, Fatinha fez, pela primeira vez, um artigo fora do tema religioso. “Fazer essa representação foi um desafio e uma honra. Com ela podemos resgatar nosso folclore e retratar umas das maiores festas culturais do Estado de Goiás, as Cavalhadas. Fico muito feliz do Governo de Goiás valorizar nossa cultura”, ressaltou.
A secretária da Cultura, Yara Nunes, disse que a Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), com sede no Setor Nova Vila, foi o local escolhido para receber a exposição, pois é importante para que todos possam conhecer essa festividade. “A pecuária é o lugar que atrai o público não só da capital, mas de vários municípios do interior, e esse espaço é importante para que todos conheçam o que são as Cavalhadas, não somente as cidades que já tem a tradição, mas despertará a curiosidade para que os goianos de Norte a Sul conheçam as nossas tradições”, explicou.
Cavalhadas 2023
O roteiro das encenações deste ano será realizado entre os meses de maio e outubro, iniciando nas cidades de Santa Cruz de Goiás, Posse, Jaraguá, Pirenópolis em maio; em Palmeiras de Goiás, Hidrolina, São Francisco de Goiás, Crixás e Luziânia, a festa será em junho; em Santa Terezinha de Goiás em julho. Pilar de Goiás e Corumbá de Goiás em setembro, e a cidade de Goiás, primeira capital do Estado, fecha o circuito no mês de outubro. Além das 13 cidades, Niquelândia e Silvania também receberão investimentos e ações de forma a se preparem para o circuito do ano que vem.
Serviço
ExpoCavalhadas 2023
Visitação: até 29/05
Horário: 13h às 21h durante a semana – 10h às 22h aos finais de semana
Local: Pecuária de Goiânia – R. 250, 221 – St. Nova Vila, Goiânia – GO
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Cultura
Abertas inscrições para Conferência Goiás de Preservação Audiovisual
Evento é gratuito e será realizado em setembro, na Vila Cultural Cora Coralina, com a participação de cineastas e pesquisadores convidados de Goiás, Distrito Federal, Ceará e Rio de Janeiro.
A 1ª Conferência Goiás de Preservação Audiovisual será realizada na Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), nos dias 11 e 12 de setembro, na Sala Multimídias João Bennio – com capacidade para 50 pessoas. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas já podem ser feitas pelo link https://abre.go.gov.br/eeb5bd0.
Com o objetivo principal de debater a importância da preservação de filmes e obras em vídeo que fazem parte do patrimônio cultural do estado de Goiás, o projeto conta com apoio financeiro da Lei Federal Paulo Gustavo, operacionalizada pelo Governo de Goiás, via Secult Goiás, e pelo município de Goiânia.
Serão dois dias de programação, nos quais o público terá acesso a filmes dos anos 2000 que passaram pelo processo de digitalização, como “Watáu”, de Débora Torres; “Espreita”, de Eládio Garcia; “Anjo Alecrim”, de Viviane Louise; e o “O Filme que nunca existiu”, de Sérgio Valério.
Além destas obras e seus diretores, também foram convidados profissionais, estudiosos e técnicos em preservação audiovisual de vários estados brasileiros, que falarão sobre preservação do patrimônio audiovisual nacional, incluindo os diversos suportes de preservação e a necessidade e possibilidade de formação de profissionais habilitados para este trabalho. Realizadores, produtores, diretores, docentes e pesquisadores também estarão presentes, para compartilhar conhecimentos e experiências sobre o tema.
As mesas e debates tratarão conteúdos tanto no plano teórico quanto no plano técnico. Um dos organizadores da conferência e integrante da Comissão Científica do evento, Lucas dos Reis comenta que a expectativa é que nesta 1ª edição, se inicie debate em torno da temática que dá nome à iniciativa e que seja promovida a preservação dos documentos e da memória goiana. “A preservação audiovisual é fundamental para conservar a memória e a cultura de um estado. Para pensar a produção fílmica do estado de Goiás e compreender melhor os modos de vida que deram origem ao que somos hoje, manter os filmes circulando é fundamental. Dessa maneira, surge a Conferência Goiás de Preservação Audiovisual”, reforça.
Uma parte da Conferência também será reservada para uma reunião da Rede Universitária de Acervos Audiovisuais – RUAAv, um espaço de troca e discussão sobre preservação audiovisual no âmbito das universidades, particularmente dos cursos de cinema, artes e comunicação.
Palestrantes de GO, DF, CE e RJ
Os palestrantes são profissionais e estudiosos como:
Pedro Augusto Diniz, cineasta documentarista, professor de cinema do IFG e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás;
Lucius Fabius Ben Jah Jacob Gomes, historiador que em seu doutorado pesquisa a história urbana e cotidiana da periferia de Goiânia;
Joice Scavone, doutora em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora na Universidade de Fortaleza, que já foi consultora do Brazilian Film and Video Preservation Project;
Fábio Vellozo, que é pesquisador, documentarista e preservador audiovisual, formado em Engenharia Química pela UFRJ, e ex-Coordenador de Pesquisa e Documentação da Cinemateca do MAM-RJ;
Rafael de Luna Freire, professor e coordenador do Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual da UFF;
Pablo Gonçalo, professor da UnB e autor de livros sobre a história dos roteiros no cinema.
Comissão organizadora
Geórgia Cynara, além de jornalista, Geórgia é pós-doutora em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). A professora e pesquisadora integra o Conselho Deliberativo (2023-2025) da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Socine), tendo sido uma das coordenadoras (2020-2022) do Seminário Temático Estilo e Som no Audiovisual da mesma entidade;
Lucas dos Reis Tiago Pereira é mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense e graduado em Cinema – Licenciatura pela mesma instituição. Atualmente é membro do coletivo Aeroplano de educação audiovisual. Foi tutor do curso de Cinema – Licenciatura entre 2019-2021 e professor de História do Cinema Brasileiro no COART/UERJ, além de ter atuado como professor na Escola SESC de Ensino Médio nas disciplinas de Cineclube e Produção Fílmica;
Heloísa Esser dos Reis é arquivista graduada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestra em Tecnologia pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ). Diretora da Arquiviva – Gestão, Cultura e Arquivo, consultora para arquivos públicos e privados. Presidenta da Associação de Arquivologia do Estado de Goiás. Participa do FNArq e do FEDPCB;
Zenia Souza e Silva, acadêmica de Arquivologia pela Uniasselvi. Atua como primeira secretária na Associação de Arquivologia de Goiás e colabora com o Arquivo Lésbico Brasileiro.
Serviço:
Conferência Goiás de Preservação Audiovisual
Data: Quarta e quinta-feira (11 e 12/09/2024)
Horários:
11/09 – das 18h30 às 22h
12/09 – das 8h30 às 19h
Local: Vila Cultural Cora Coralina – Auditório João Bennio (Rua 23 c/ Rua 03, Quadra 67, Setor Central)
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