Nota de Falecimento
Pirenópolis: Medicamento para não dormir pode ter provocado a morte de médica
O corpo da médica Jayda Bento Bueno, foi encontrado no banheiro do Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime em Pirenópolis. As primeiras informações sobre o que provocou a morte da médica apontam que ela teria sofrido choque anafilático após usar, na veia, uma droga que a deixaria acordada.
A morte da médica Jayda Bento Bueno de 26 anos, na noite do último sábado (25), em Pirenópolis no Vale do São Patrício, chamou a atenção para o uso descontrolado de medicamentos por jovens profissionais para enfrentar longas jornadas de trabalho. O seu corpo foi encontrado por colegas no banheiro do Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ), onde ela dava plantão de 60 horas.
As primeiras informações sobre o que provocou a morte da médica apontam que ela teria sofrido choque anafilático após usar, na veia, uma droga que a deixaria acordada. Uma pessoa próxima à família de Jayda disse que os pais estavam preocupados. A médica teria adquirido o hábito de ingerir esse tipo de medicamento ainda na faculdade, mas que naquela noite decidiu injetar na veia para ter efeito mais rápido. Jayda Bento trabalhava em sua cidade, Sanclerlândia, onde tinha atendido num posto de saúde durante toda a semana, e estava escalada para o plantão de sábado e domingo no HEELJ em Pirenópolis, há mais de 200 km de distância.
Através de nota, a Fundação Universitária Evangélica (Funev), gestora do HEELJ, informou que “lamenta profundamente o ocorrido”. Segundo a instituição, “todas as informações foram repassadas às autoridades competentes pela investigação do caso”. O corpo de Jayda Bueno foi sepultado na tarde de domingo (26), em Sanclerlândia, sua cidade.
JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com
Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres
Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192
GERAL
Absolvição de PMs que mataram mulher em 2014 gera protesto no Rio
“Estou chocada. Nenhuma responsabilidade [foi] atribuída aos policiais que mataram e arrastaram o corpo de uma mulher negra, mãe e trabalhadora”. Assim reagiu a diretora executiva da organização civil Criola, Lucia Xavier, ao tomar conhecimento, pela Agência Brasil, da absolvição dos policiais militares (PMs) acusados da morte de Claudia Silva Ferreira, arrastada por cerca de 350 metros, por uma viatura, no Rio de Janeiro, no dia 16 de março de 2014. A Polícia Militar fazia operação nessa data, no Morro da Congonha, em Madureira, zona norte da cidade, onde Claudia morava.
A decisão da Justiça saiu no dia 22 de fevereiro, mas somente agora foi divulgada. “Os acusados agiram em legítima defesa para repelir injusta agressão provocada pelos criminosos, incorrendo em erro na execução, atingindo pessoa diversa da pretendida”, entendeu o juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. A investigação da Polícia Civil, porém, indicou que a bala que atingiu a mulher no pescoço partiu do local onde estavam os militares, que trocavam tiros com traficantes.
No X (antigo Twitter), a Rede de Observatórios de Segurança postou mensagem lembrando que há 10 anos, Cláudia Ferreira foi morta por policiais e arrastada por uma viatura por cerca de 350 metros. “A auxiliar de serviços gerais era mãe de quatro filhos e cuidava de mais quatro sobrinhos. No momento do crime, ela estava indo comprar o café da manhã das crianças”, lembrou a mensagem. O caso é marcado pela brutalidade da violência policial, disse a Rede.
“Para nós, fica mais uma vez a sensação de injustiça perante uma vida negra e favelada tirada pela ação violenta e racista de agentes do Estado”, protestou a organização não governamental (ONG) Justiça Global, que questionou: ”Quantos mais têm que morrer para essa guerra acabar?”
A vereadora Monica Benício (PSOL), viúva de Marielle Franco, afirmou que este é “mais um absurdo” do Judiciário brasileiro. “Mais uma decisão baseada no racismo e elitismo que imperam na nossa sociedade.”
Corpo arrastado
Depois de baleada em tiroteio entre policiais e traficantes, Claudia foi colocada no porta-malas de uma viatura militar para ser levada a uma unidade de saúde mas, no trajeto, a porta se abriu e ela ficou pendurada no veículo, sendo arrastada por cerca de 350 metros. Os policiais não pararam para socorrê-la, mesmo sendo alertados por pessoas que estavam na rua.
No entender da Justiça, Claudia ficou na linha de frente durante o confronto armado. Como os traficantes se achavam em uma área de mata, o que teria prejudicado a visibilidade dos policiais, o juiz concluiu que estes estavam amparados “pela excludente de ilicitude de legítima defesa”. O juiz determinou também que o traficante que trocou tiros com os agentes no dia da morte de Claudia, Ronald Felipe dos Santos, ora foragido da Justiça, irá a júri popular.
Fonte: EBC GERAL
-
CIDADES6 dias atrás
Jovem de 21 anos morre após complicações da cirurgia de extração dos sisos
-
Acidente6 dias atrás
Ciclista morre após acidente com veículo na BR-153; Assista
-
GERAL7 dias atrás
Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 12 milhões
-
PLANTÃO POLICIAL6 dias atrás
PM realiza detenção de dupla que vendia drogas pelas redes sociais em Uruana
-
PLANTÃO POLICIAL6 dias atrás
Suspeito de matar esposa com 10 facadas em Uberlândia é preso em Goiás; Assista
-
VALE DO SÃO PATRÍCIO4 dias atrás
Em Santa Terezinha de Goiás, prefeitura compra avião de brinquedo do preço de avião de verdade
-
PLANTÃO POLICIAL5 dias atrás
Homem é morto pelo irmão e pelo sobrinho em disputa de terras
-
PLANTÃO POLICIAL7 dias atrás
PM realiza prisão de suspeito de furtar supermercado e ameaçar funcionários