Preços do arroz se mantêm estáveis no Rio Grande do Sul

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Os preços do arroz no mercado gaúcho, referência nacional, permaneceram praticamente inalterados nesta semana. A pressão sobre os valores vem da expectativa de uma oferta robusta, mas, ao mesmo tempo, os produtores têm demonstrado pouca flexibilidade, focando em condições de venda mais vantajosas. De acordo com o analista e consultor da Safras & Mercado, Élcio Bento, esse comportamento do produtor tem sustentado a estabilidade dos preços.

Na média do Rio Grande do Sul, a saca de 50 quilos foi cotada a R$ 99,72 na quinta-feira (6), apresentando uma variação mínima em relação à semana anterior, quando o valor era de R$ 96,74. Bento destaca que houve uma queda de 0,43% em comparação ao mesmo período do mês passado, e uma retração de 17,22% em relação ao preço registrado no ano passado.

A Emater informou que as lavouras de arroz no estado continuam sendo beneficiadas pelo clima seco e ensolarado, embora os produtores estejam atentos à rápida diminuição nos níveis dos reservatórios. Aqueles que ultrapassaram a capacidade das barragens correm o risco de ficarem sem água antes do término do ciclo de irrigação.

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No entanto, a safra apresenta bom potencial produtivo, com os tratos culturais em andamento, incluindo a aplicação de nitrogênio para estimular o crescimento das plantas e o uso preventivo de fungicidas nas áreas em floração e enchimento de grãos. Na região da Fronteira Oeste, a colheita avança com boas perspectivas, apesar de estar em estágios iniciais. A produtividade tem se mostrado elevada, reforçando as expectativas positivas para a safra. De acordo com o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), a área cultivada com arroz irrigado é de 927.885 hectares, com produtividade estimada pela Emater/RS-Ascar em 8.478 kg por hectare.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de trigo no Brasil segue com baixa liquidez, com tendência de alta nos preços

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Os negócios no mercado de trigo brasileiro continuam escassos, com pouca movimentação nos últimos dias. De acordo com Elcio Bento, analista da Safras & Mercado, os moinhos afirmam não ter espaço para novas aquisições até meados de março. Além disso, os preços pedidos e ofertados para retiradas mais longas estão bastante distantes.

Atualmente, os vendedores pedem entre R$ 1.350 e R$ 1.400 por tonelada, e a percepção é de que a escassez de oferta possa fazer os preços se alinhar à paridade de importação, que, no momento, seria superior a R$ 1.450 por tonelada no FOB das regiões produtoras do Paraná e Rio Grande do Sul. Em razão disso, as negociações no mercado são pontuais e envolvem pequenos lotes.

No Rio Grande do Sul, o trigo milling foi comercializado a R$ 1.320 por tonelada, para retirada e pagamento imediato. “Como as indicações no FOB interior estão variando entre R$ 1.280 e R$ 1.300 por tonelada, esses negócios devem ser pontuais, geralmente para fechamento de embarques”, avaliou Bento. Também foi registrada a venda de feed wheat com destino ao Paraná, a R$ 1.170 por tonelada, no FOB do interior gaúcho.

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No Paraná, as ofertas de compra indicam R$ 1.400 por tonelada, enquanto os vendedores pedem R$ 1.500 por tonelada. “Os moinhos aguardam negócios oportunos com produtores que necessitam abrir espaço em seus armazéns. A partir de março, com o avanço da colheita da soja, o trigo tende a perder ainda mais espaço no mercado”, acrescentou Bento.

Exportações

Em relação às exportações, dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) indicam que o Brasil deve embarcar 478,2 mil toneladas de trigo em fevereiro, um volume inferior ao de fevereiro do ano passado, quando o país exportou 538,406 mil toneladas. Em janeiro, as exportações totalizaram 657,691 mil toneladas.

No acumulado de 2025, as exportações de trigo somaram 1,136 milhão de toneladas, enquanto nos primeiros dois meses de 2024 o total foi de 1,224 milhão de toneladas. Na semana passada, o Brasil embarcou 234,02 mil toneladas de trigo, e para esta semana estão previstas exportações de 176,93 mil toneladas.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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