Presidente participa de passeio de moto em Florianópolis

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O presidente Jair Bolsonaro participou de passeio de moto em Florianópolis na manhã de hoje (7). Em um dos vídeos do passeio divulgados por Bolsonaro nas suas redes sociais, o presidente agradece o “apoio indescritível” dos participantes da motociata e das pessoas que esperaram por sua passagem pelas ruas.

O evento teve início na Via Expressa Sul da capital de Santa Catarina, onde foi marcado o ponto de concentração dos participantes do passeio. De lá, seguiram pelas vias da cidade.

Em um dos vídeos, enquanto ainda estava em um carro a caminho do ponto de concentração, Bolsonaro reforçou a defesa do voto impresso. “A democracia nasce do voto responsável e contabilizado. Nós todos, políticos, deputados, senadores, presidente, autoridades indicadas por políticos, temos o dever de ouvir a nossa população”, disse.

Na última quinta-feira, em sua live semanal, Bolsonaro explicou que a proposta não significa que o eleitor vai levar um comprovante de votação para casa. A ideia, segundo ele, é que uma impressora imprima o voto que ficará visível atrás de uma placa transparente e o eleitor confirmará o voto. Depois da apuração eletrônica, será feita a contagem dos votos para confirmar o resultado.

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Este é o segundo dia de visita de Bolsonaro a Santa Catarina. Ontem, o presidente visitou a cidade de Joinville, onde participou da entrega de dois caminhões doados pelo Exército ao Corpo de Bombeiros Voluntários do município. Durante a cerimônia, Bolsonaro foi condecorado com a Ordem da Machadinha, comenda máxima dos bombeiros da cidade. Bolsonaro também se reuniu com um grupo de empresários de Joinville.

Em discurso após o evento de hoje em Florianópolis, Bolsonaro afirmou que amanhã (8) participará de novo passeio de moto, em Brasília, em homenagem ao Dia dos Pais.

Edição: Kelly Oliveira

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POLÍTICA NACIONAL

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

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Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

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Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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