Prevenção de Acidentes
PRF alerta motoristas sobre perigos das queimadas às margens das rodovias
Fumaça causada pelo fogo prejudica visibilidade em estradas; PRF orienta reduzir velocidade em trechos próximos a chamas.
A fumaça além de causar problemas à saúde, aumenta o risco de acidentes em rodovias pelo país. E para evitar acidentes provocados pela restrição à visibilidade, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) dá dicas a motoristas que vão enfrentar estradas em áreas de incêndios.
A principal dica é redobrar a atenção nesses trechos de fumaça e reduzir a velocidade. Ao se deparar com um incêndio, o motorista deve entrar em contato com o 191 e notificar a PRF que avaliará a situação, inclusive interditando a pista, se necessário
Um recorte feito pela PRF dos meses de seca em Goiás mostra que, de junho a outubro, nos últimos quatro anos foram registrados 60 acidentes causados por restrição de visibilidade, sendo que 19 deles deixaram pessoas com ferimentos. Nove pessoas morreram nesses acidentes e 62 ficaram feridas.
Confira as orientações da PRF:
– Diminua a velocidade do veículo, mas sem fracas bruscas;
– Mantenha sempre uma distância segura do veículo à frente;
– Sinaliza todos os movimentos que fizer utilizando as setas indicativas;
– Nunca pare na pista;
– Se precisar parar, o certo é parar fora da rodovia e manter o farol baixo ligado; e
– Acione o sistema de ventilação interna do veículo.
Para evitar os focos de incêndio às margens das rodovias, o bom comportamento dos usuários e de moradores de áreas lindeiras à rodovia é fundamental. Por isso, a orientação é não jogar bitucas de cigarro ou lixo na pista ou faixa de domínio, não queimar lixo e nem fazer fogueiras. Em caso de flagrar pessoa atando fogo na mata, denuncie imediatamente à polícia, pois configura crime passível de prisão e multa.
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CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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