Produção de motocicletas atinge maior número em 8 anos
No mês de junho, os noticiários ficaram voltados aos incentivos direcionados à vendas de carros zero km. Debaixo do radar ficou a produção de motocicletas, que de acordo com a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), alcançou 764.271 unidades .
Vale ressaltar que o número real de unidades fabricadas pode ser ainda maior, tendo em vista que a Abraciclo não contabiliza as unidades fabricadas por Shineray e Voltz , por exemplo.
As previsões da associação para a produção no segundo semestre foram atualizadas. Agora, a Abraciclo projeta crescimento acima dos 10% para o setor e espera encerrar o ano com 1.560.000 motocicletas produzidas no país , ou seja, 10 mil unidades a mais que a previsão anterior e um crescimento de 10,4% em relação a 2022 .
Apesar do crescimento no semestre, o mês de junho apresentou queda na produção quando comparado com maio. Foram 95.274 unidades produzidas em Junho contra 115.118 unidades em maio , uma queda de 38,57% . Em comparação com junho de 2022, a queda foi somente de 6,3%.
A queda na produção refletiu também em queda nos emplacamentos. A Abraciclo aponta que foram realizados 140.387 emplacamentos de motocicletas em junho , uma queda de 13,1% em relação a maio, mas, em comparação com 2022, os emplacamentos subiram 16,2% (19.546 unidades).
Ainda em comparação com 2022, as vendas no semestre cresceram 22,5% e alcançaram a marca de 780.070 unidades. As vendas diárias de motocicletas ficaram na casa de 6.685 unidades, considerando que junho teve 21 dias úteis.
Fonte: Carros
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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