Plantão Policial
Produto desconhecido é apreendido pela PRF com nota fiscal falsa, em Hidrolândia; Assista
O documento informava tratar-se de sulfato de zinco, mas polícia suspeita ser agrotóxico proibido.
Um carregamento de produto ainda desconhecido foi apreendido no início da tarde desta quinta-feira (25) na rodovia BR-153, na unidade operacional da PRF em Hidrolândia. Cinco toneladas de um produto granulado, de coloração branca, estavam sendo transportados em sacos sem nenhum tipo de identificação, na carroceria de um caminhão-baú. O motorista afirmou ser sulfato de zinco, mas a polícia suspeita que seja agrotóxico contrabandeado, de uso proibido no país.
Um caminhão, conduzido por um homem de 55 anos, acompanhado do passageiro, 50, foi parado por policiais rodoviários federais para fiscalização de rotina. O condutor apresentou nota fiscal da carga onde informava que o produto era transportado era sulfato de zinco, usado para galvanização de metais. Disse ainda que carregou no Porto de Santos e entregaria a um destinatário em Goiânia, mas só saberia o local ao chegar na cidade.
Pelas características do produto, diferentes do que constava na nota fiscal, e por não haver identificação alguma nas embalagens, os policias suspeitaram que poderia outro tipo de produto o que estava sendo transportado e acionou o IBAMA e Ministério da Agricultura.
Os fiscais de ambos os órgãos foram até a unidade da PRF e atestaram não se tratar de sulfato de zinco, conforme a nota fiscal discriminava. Um laudo técnico deverá ser feito para confirmar qual produto realmente está nas embalagens; a suspeita é que pode ser agrotóxico de uso proibido no país, que estaria avaliado em R$ 3,5 milhões.
Os ocupantes do veículo foram levados para a Delegacia de Polícia Civil local pelos crimes, em tese, de falsidade ideológica na nota fiscal (uso de documento falso) e crime ambiental – transportar produto tóxico sem a devida documentação.
A carga ficará sob responsabilidade do Ibama e ministério da agricultura para ser realizada a perícia no produto transportado e devidas providências.
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PLANTÃO POLICIAL
PC conclui investigação de crime ambiental que levou à morte de peixes em Crixás
No curso da investigação, a PC indiciou a mineradora de ouro que atua na região como responsável pela poluição que deu causa à morte dos peixes.
A Polícia Civil (PC) através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), concluiu investigação relativa à mortandade de peixes no Rio Vermelho, na região do município de Crixás no Vale do São Patrício, ocorrido no dia 29 de maio de 2022.
No curso da investigação, a PC indiciou a mineradora de ouro que atua na região como responsável pela poluição que deu causa à morte dos peixes.
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