Selo Arte e o Selo Queijo Artesanal

Produtos artesanais como carnes, mel e pescados agora podem obter o Selo Arte em Goiás

Estado publicou instrução normativa que amplia a quantidade de produtos que podem solicitar o certificado de identidade e qualidade. Em 2019, Goiás foi o primeiro estado do Centro-Oeste a conceder o Selo Arte aos produtos lácteos, como queijos artesanais.

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Queijo curado. Foto: Produtos artesanais como carnes, mel e pescados agora podem obter o Selo Arte em Goiás. Foto: Enio Tavares

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), publicou no Diário Oficial do Estado, nesta quarta-feira (04), a Instrução Normativa nº 09, que estabelece procedimentos para a concessão de Selo Arte e de Selo Queijo Artesanal aos produtos alimentícios de origem animal no Estado.

A partir de agora, produtos artesanais como carne, mel e pescados se somam aos lácteos e também poderão obter o Selo Arte, desde que cumpram os requisitos necessários e que os estabelecimentos estejam registrados no Serviço de Inspeção Estadual, que é o caso da Agrodefesa.

O Selo Arte foi criado pela Lei nº 13.680/2018 e é um certificado que assegura que o produto alimentício de origem animal foi elaborado de forma artesanal, com receita e processo que apresentem características próprias, tradicionais, regionais ou culturais. Ele pode ser concedido a produtos lácteos, cárneos, pescados e seus derivados e produtos de abelhas.

Já o Selo Queijo Artesanal é um certificado que assegura que os queijos artesanais foram elaborados por métodos tradicionais com vinculação e valorização territorial, regional ou cultural. Com as certificações, assegura-se que os produtos têm propriedades organolépticas únicas, diferenciadas e inerentes ao “fazer artesanal” próprio de determinada região, tradição ou cultura.

Os dois selos levam à agregação de valor aos produtos de origem animal e permitem a livre comercialização em território nacional. Em 2019, Goiás foi o primeiro da região Centro-Oeste a iniciar a concessão de Selo Arte às queijarias artesanais.

Segundo o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, a obtenção do selo assegura que aquele produto alimentício artesanal, fabricado no Estado, segue boas práticas agropecuárias e de produção. “É uma forma de atestar que o item passou por inspeção e atende todas as normativas estaduais e federais, legislações e requisitos para ir para o mercado e consumo da população. Além disso, é uma medida que agrega renda aos produtores goianos e fortalece a produção agropecuária no nosso Estado”, enfatiza.

Salaminho é um dos produtos artesanais. Foto: Wenderson Araújo/CNA

Critérios

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A Instrução Normativa estabelece que para receber o Selo Arte e o Selo Queijo Artesanal, o alimento produzido de forma artesanal precisa cumprir alguns requisitos como: o processamento deverá ser feito por indivíduos que detenham o domínio integral do processo produtivo, prioritariamente a partir de protocolos específicos de elaboração ou de receita e processos próprios; as matérias-primas de origem animal serão de produção própria ou terão origem determinada; as técnicas e os utensílios adotados que influenciarem ou determinarem a qualidade e a natureza do produto final serão predominantemente manuais; o produto final de fabrico será individualizado e genuíno e manterá a singularidade e as características próprias, culturais, regionais ou tradicionais do produto, permitidas a variabilidade sensorial entre os lotes e as inovações; entre outros.

O gerente de Inspeção da Agrodefesa, Paulo Viana, explica ainda que para buscar a qualidade e a inocuidade dos produtos, o produtor artesanal precisa atender as condições higiênicos-sanitárias estabelecidas pela Agrodefesa em normas já vigentes, além de implantar programas de boas práticas agropecuárias e de fabricação, e realizar exames laboratoriais de rotina para monitorar a qualidade da água, anualmente, e de produtos, todo mês. “São medidas previstas em instruções normativas da Agência e que o produtor já conhece, já faz parte da rotina dele. Mas é importante reforçar que essas ações são de extrema importância para obtenção do Selo Arte e de Queijo Artesanal”, orienta.

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Paulo Viana acrescenta também que a IN nº 09 prevê que a autorização para funcionamento do estabelecimento está condicionada à demonstração e garantia de que as instalações e equipamentos são suficientes para a atividade a que se destina, conforme aprovado previamente pelo Serviço de Inspeção Estadual. “É importante ressaltar que a Agrodefesa está à disposição para esclarecer dúvidas dos produtores sobre os procedimentos que devem ser adotados”, informa.

Iniciativa pioneira

Em 2019, a Agrodefesa já havia publicado Instrução Normativa nº 06, que regulariza a produção de queijos artesanais no Estado, assim como regulamentava a implantação do Selo Arte. A medida tinha como objetivo regularizar e padronizar a produção artesanal de queijos, de modo a promover a agregação de valor aos produtos, gerar mais emprego e renda e garantir a qualidade dos produtos ofertados à sociedade. Para ser enquadrado no Selo Arte, a elaboração do produto precisa ser realizada com predominância de matérias-primas de origem animal determinada, a partir de técnicas prioritariamente manuais e por quem tenha o domínio integral do processo.

A fabricação deve ser individualizada e genuína, mantendo a singularidade e as características tradicionais, culturais ou regionais. Além disso, as matérias-primas de origem animal devem ser produzidas na propriedade onde se localiza a unidade de processamento ou com origem determinada. O registro das queijarias artesanais deve ser requerido à Agrodefesa, mediante apresentação da documentação simplificada relativa ao empreendimento.

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PC participa de apresentação da redução dos índices criminais em Goiás

A apresentação foi conduzida pelo governador Ronaldo Caiado; acompanhado pelo vice-governador Daniel Vilela, pela primeira dama Gracinha Caiado, pelo secretário de Segurança Pública, coronel Renato Brum, e demais chefes das forças de segurança pública.

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PC participa de apresentação da redução dos índices criminais em Goiás. Fotos: Divulgação

PC participa de apresentação da redução dos índices criminais em Goiá

A Polícia Civil (PC), representada pelo Delegado-Geral André Ganga, participou, na tarde desta segunda-feira (14), da apresentação da nova redução em todos os índices de criminalidade em Goiás, a partir de dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO). A queda chega a até 97,31%, no caso de roubo de carga, de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano de 2018. Os homicídios dolosos recuaram 56,07%, o roubo de veículos caiu 93,18% e o roubo a instituições financeiras teve queda de 100%, no período mencionado.
A PC apontou como as investigações criminais foram fundamentais para redução da estatística dos crimes no estado. No comparativo de janeiro a setembro de 2023 e neste mesmo período de 2024, houve um aumento de 13,18% no número de inquéritos policiais remetidos ao Judiciário com autoria; a quantidade de operações saltou, no mesmo período, para 43,57%; e o aumento do número prisões foi de 45,67%. A PCGO também aumentou em 37,2% a quantidade de carteiras de identidades emitidas no período mencionado.
A apresentação foi conduzida pelo governador Ronaldo Caiado; acompanhado pelo vice-governador Daniel Vilela, pela primeira dama Gracinha Caiado, pelo secretário de Segurança Pública, coronel Renato Brum, e demais chefes das forças de segurança pública.

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