Política

Projetos que criam Fundeinfra são aprovados em 1ª votação na Alego

Foram 22 votos a favor dos projetos contra 16.

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Foto: Sede da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). Foto: Arquivo JV.

Após extensa discussão, que aglutinou manifestações favoráveis e contrárias, o projeto nº 10803/22, da Governadoria, que cria o Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) na Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), foi aprovado em primeira fase na sessão extraordinária desta quinta-feira (17). A matéria, que foi devolvida da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), arrebanhou 22 votos favoráveis e 16 contrários à sua aprovação.

No placar eletrônico, registraram votos favoráveis os seguintes deputados: Álvaro Guimarães, Bruno Peixoto, Dr Antônio, Rubens Marques, Talles Barreto, Tião Caroço, Virmondes Cruvinel, todos da bancada correligionária do governador Ronaldo Caiado, o União Brasil. E, ainda: Amilton Filho, Charles Bento, Francisco Oliveira, Lucas Calil, Thiago Albernaz e Zé da Imperial, todos da bancada do MDB. O grupo também contou com os nomes de Cairo Salim, Max Menezes e Wilde Cambão, do PSD; Coronel Adailton, Dr Fernando Curado e Julio Pina, do PRTB; Jeferson Rodrigues e Rafael Gouveia, do Republicanos e Henrique Cesar (PSC).

Além do presidente da Casa, o deputado Lissauer Vieira (PSD), o grupo contrário contou, ainda, com os votos dos seguintes parlamentares: Antônio Gomide (PT), Delegada Adriana Accorsi (PT), Alysson Lima (PSB), Amauri Ribeiro (UB), Sérgio Bravo (PSB), Helio de Sousa (PSDB), Major Araújo (PL), Zé Carapô (Pros), Claudio Meirelles (PL), Delegado Humberto Teófilo (Patriota), Delegado Eduardo Prado (PL), Paulo Cezar Martins (PL), Chico KGL (UB), Paulo Trabalho (PL) e Gustavo Sebba (PSDB).

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A votação foi acompanhada por vários representantes do agronegócio, que é o principal segmento afetado pela proposta da Governadoria. Das galerias do plenário Maguito Vilela, eles também manifestaram oposição à aprovação da matéria, que cria taxa de contribuição facultativa para a categoria.

Destino similar foi igualmente dado ao projeto de nº 10804/22, também do Governo, que altera a Lei nº 11.651, de 26 de dezembro de 1991, o Código Tributário do Estado de Goiás (CTE). O objetivo é adequar a legislação para a devida inclusão do Fundeinfra.

Ambas as matérias precisam ser aprovadas em segunda votação, com, no mínimo 21 votos, antes de ser enviadas à sanção da Governadoria.

Fundeinfra

Dotado de autonomia administrativa, financeira e contábil, o Fundeinfra terá a finalidade de captar recursos financeiros para o desenvolvimento econômico do Estado de Goiás. O novo fundo se concentrará na obtenção e na gestão de recursos oriundos da produção goiana agrícola, pecuária e mineral e, também, das demais fontes de receitas definidas nele, com contribuição de no máximo 1,65%.

Acrescenta-se que ele implementará, no âmbito estadual, políticas e ações administrativas voltadas para infraestrutura agropecuária; modais de transporte; recuperação, manutenção, conservação, pavimentação e implantação de rodovias; sinalização, artes especiais, pontes e bueiros; e edificação e operacionalização de aeródromos.

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Conforme a Goinfra, o fundo representa uma alternativa ao déficit de arrecadação decorrente da alteração das alíquotas do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) dos combustíveis.
No ofício enviado à Casa, o chefe do Executivo explica que a instituição do fundo decorre sobretudo da redução das receitas estaduais, o que tem dificultado a manutenção dos projetos pensados para a área em que a autarquia atua.

“Consequentemente, a necessidade de prosseguimento e evolução das políticas públicas para a circulação dos cidadãos, dos bens e dos serviços, inclusive para a produção agrícola, pecuária e mineral, motivam a busca de recursos ora proposta”, ressalta.

Através do projeto de lei, a definição, a gestão e a destinação dos recursos do Fundeinfra competirão ao seu Conselho Gestor. Este colegiado será composto por um presidente e demais membros com seus respectivos suplentes, em posição paritária, e contará com representantes do Governo e da iniciativa privada. Eles serão nomeados por ato do governador para o mandato de 12 meses.

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Governo de Goiás reúne 78 prefeitos em encontro voltado ao setor industrial

SIC reúne 78 prefeitos em encontro voltado ao setor industrial

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SIC reúne 78 prefeitos. Foto: Cristóvão Matos

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), realizou o primeiro “Encontro Estadual de Secretários Municipais de Indústria e Comércio – Potencial Goiano”, que reuniu prefeitos de 78 municípios no auditório Mauro Borges do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia.

O evento contou com a participação da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações (ApexBrasil). Contou com apresentações e palestras sobre comércio exterior, atração de investimentos, promoção de negócios, distritos agroindustriais e infraestrutura de rodovias.

“O encontro foi um sucesso, uma excelente oportunidade para falarmos aos municípios goianos sobre as ações do governo de Goiás em prol do desenvolvimento e, também, mostrar o quanto Goiás avançou nos últimos quatro anos e nove meses com o governador Ronaldo Caiado”, declarou o titular da SIC, Joel de Sant’Anna Braga, acrescentando que Goiás cresceu o dobro do Brasil.

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Já o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás, Francisco Jr, disse que a Codego está presente nos maiores municípios goianos, onde há demanda por distritos industriais, mas é preciso criar alternativas para as cidades menores, para reduzir desigualdades e promover o desenvolvimento regional.

“Nosso objetivo é criar ambiente para que as diferentes regiões se desenvolvam. Inclusive, criamos uma assessoria para atender os municípios, discutir ideias e soluções, identificar a vocação de cada cidade e fomentar a economia local”, explicou.

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